Mapas
- Álisson Sousa Castro, Historiador.
Este texto visa instrumentalizar com noções básicas, pesquisadores da rede de educacional de Brusque, tanto pública quanto privada, assim como demais interessados na pesquisa histórica. Os conceitos não serão aprofundados, neste momento, mas servirão como tema gerador de debate. |
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Os mapas como objeto de estudo podem nos auxiliar a entender o desenvolvimento de determinada região a iniciar pela sua espacialização, ou seja, pela forma como o homem dividiu e organizou o espaço.
Para além das bordas, há de se perceber também as nomenclaturas. Em Brusque, por exemplo, elas podem indicar um local que teve imigração de uma determinada região alemã (Grosser Fluss), italiana (Ponta Russa, Nova Itália), polonesa (Morro dos Polacos) ou até mesmo um espaço de sociabilidade (Clube Paquetá) ou de homenagem religiosidade (Dom Joaquim, Santa Terezinha, Santa Rita). Disto percebemos que a própria nomenclatura é historicizada e nos ajuda a entender um pouco a realidade deste espaço.
O mapa também é construído sob determinada metodologia. As informações empregadas nele podem revelar quando ele fora produzido bem como qual seu objetivo, qual informação ele pretende fornecer.
Podemos, ainda, perceber as mudanças que o homem emprega na natureza ao estudarmos o relevo, os cursos do rio ou a vegetação: aí percebemos a ação do homem no território e a transformação do mesmo em espaço geográfico.