José Artulino Besen - Chronik der Casa de Misericórdia in Azambuja do Pe José Sundrup

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Chronlk Ôer Casa Ôe MISEPICOPÔIG In Hzambu¡a, ôo Pe. lose SunôrUp No últímo número desta revista (n°. 4, 1977). dávamos um li-

  • geiro históríco do Hospítal Arquidíocesano “Cônsul Carlos R~enauX",
  • iniciado em 1902 com o nome de “Santa Casa de Misericórdia de A-|

zambuja", a primeíra instítuíção de saúde de Brusque.

Hoje publicamos na íntegra a já citada “Chroník”, escrí- ta pelo Pe. José Sumdrup, coadjuntor da Paróquia de Brusque, e grande entusiasta da obra. Seu estilo simples atesta a simplícidade com que nascem as grandes coisas, fruto muito mais da fé do que do engenho

' ht 4;1ano.

4 Apresentamos a revisão de uma antiga tradução existentez o

1 *01'Í ginal é em alemão. Encontra-se este no Arquívo Histórico “Dom

í Jaime de Barros Câmara", do Seminário de Azambuja.

Pe. José Artulino Besen

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1 774________.__

J

É ' DIGNARE ME LAUDARE TE, VIRGO SACRATA!

i _ LECTORI SALUTEM!

! I _- Solenidadb de abertura

^1 Na tarde da festa dosv Príncípes dos Apóstolos São Pedro e São

L Pau10, errí 29 de junho de 1902, sendo ,o Pe. Antônio Eising Vigáríq

Í Pe. José Sundrup CoaLdjutor, José Hoening professor da EscolaíPara

= quial e João Bauer Superintendente da Freguesia de Brusque, em pre_ sença de muito povo, três 'Irmãs wda Divina Providêncía, Godeharda, Bárnaba e Friedburga, precedidas pelo Pe. Vicente Wienken, Diretor, foram introduzidas processíonalmente na Igreja, na sua morada e,

\ com isso, na sua esfera de atívidade; foram saudadas na Igreja pelo Revmo. Pe. Vígárío, Pe. Eísing, e na sua casa pelo Juiz de Direíto, Dr.

. Thiago wda Fonseca. '

O pqvo testemunhava seu apoio pela abertura da nova Casa

W ›de Misericórdía oferecendo dádivas para sua manutenção, enquanto que para cuidar das necessivdades religiosas, o clero se obrigou a re~ zar uma santa Missa na Igreja de Azambuja, a cada domingo e dia santo de guarda e, fora disso, três vezes por semana, enquanto isso fosse possíveL Foi :.ecomendado e muito aconselhado para o futurol,

o que, alíás, já havi;1 SÍdO praticado desde o inícío, a celebração duma

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santa Missa cantada, em honra do Sagrado Coração- de Jesus, pelos benfeibores da Casa de Misericózrdía de Asambuja.

Omnia cum Deo! Nihil sine eo!

II - COndições de Dirreito \

Terreno e chão, jusnto com as duas moradias e edífícios anexos, 1 foram adquiridos e pagos em moeda líquida nos anos de 1900 e 190\1, \ pelo Vigário da Paróquía, Pe. Anbônio Eising, aos senhores Jacob I Kníhs e Pietro Colzani, possuidores dos títulos válirdos por direito.

Em 7 de agosto de 1902 o acima citado Pe. E'ísing, por ato now tário, doou, ou então, vendeu “pro forma", toda a propriedade à er pelania de Azambuja, representada pelo atual Pároco de Brusque ou \ seu substituto. Não houve auxílio por parte do Estado, também não foram pedídas esmolas na Freguesia de Brusque, para a citada com- . praü Todo este estabelecimento, inclusive o terreno anexo, bem como as duas capelas, são propriedade 1egítima, livre e irrestrita, da Comu- nidade Eclesiástíca de Azambuja, patrímonium beatae Mariae VirgL › nis dc Caravaggia \

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III _ Finalidade do Estabelecimento w Devido às muitas graças extraordinárías alcançadas em Azam~ F buja desde a ereção da primeira Capela em 1885, o povo se achegava 1 cada vez mais numeroso, trazendo ricas ofert\as. Para a festa prínci-› W pal, em 26 de maio, Vêm anualmente incalculável número de peregrí-I nos, na sua maioria de origem brasileira, oferecendo à Nossa Senhora ' seu tríbuto de veneração e também seu óbulo material de maneira que neste dia entraram, em wdinheiro_. 2 contos de réis. Fora disso a se- ma de esmolas depositadas na respectíva caixa importava, anualmen- \ te, em Cr$ ... (?) \ Para bem aproveitar todas estas dádivas não somente para o 1 › embelezamento exterior da Capela e da festa (como em Iguape) mas, w pelo contrário, para progredir na verdadeíra devoção a Nossa Senho ra, para dar, através da prática desinteressada das obras de misericór~ I Adia e da vida religiosa, melhor exemplo ao povo ambícioso e farrista, \ talvez até despertar vocações religiosas entre a mocidade, fundou›se ¡ esta Casa. Para nela trabalhar foram chamadas as Irmãs da Divina 1 Providêncía, que atualmente trabalham, com ricas benções celestes, 1 no Hospital e Convento de Florianópolis, em Tubarão, Braço vdo Nor- \ te, Blumenau e Lages. Qualquer obra de misxeri-córdía, corporal ou esej pirítuaL será praticada nesta Casa de Mísericórdia. Como desenvol~ ver estes fins e dar-1hes um cunho especiaL no futuro, ainda não está bem deLenninada neste momento de abertura. IV - Dtesenvolvimento da Instituição Três meses mais tarde ' Hoje, festa de São Mãguel (29.9.1902), curto retrospecto mostra que a Instituição vencerá as díficuldades que se lhe opõem. A Casa a está lotada a tal ponto que urge ser aumentada. Temos 18 pessolas ' em tratamento, na maíor parte idosos, abandonados, cegos ou can- _=49 __


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