Entrevista Waldemiro H. Boni - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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WALDEMIRO H.BONI: Filho de Luiz Boni e Constância Cazaniga Boni; natural de Tijucas, nascido aos 15.07.25. São em seis irmãos; Waldemiro, Ovídio, Rosália, Isabel, Maria e Íria. Cônjuge. Laudelina Régis Boni, casados aos 05.11.49; seis filhos: Janete, Gertrudes, Jânia, Sílvia, Carlos Alberto e Rosangela; cinco netos: Morgana, Fernando, Ricardo, Talita e Ravenna; uma bisneta: Fernanda. Torce pelo Paysandu, Palmeiras e Bangu.

Uma palhinha da descendência

Janete, filha: Morgana;Gertrudes, filhos: Fernando e Ricardo;Silvia, filha: Talita;Rosangela, filha: Ravenna;Carlos Alberto e Jâniasão solteiros.O neto Fernandotem uma filha: Fernanda.

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Vida profissional?

Até aos 17 anos e meio trabalhei na Roça. Em 1942, ingressei na Fábrica de Tecidos Carlo Renaux, no setor defiação, permanecendo por uns três anos, aí fui servir o exército em São Francisco do Sul, retornei à fiação, logo em seguida, em 47, passei a ser ajudante de motorista – caminhão – num período de uns seis meses, depois passei a motorista, onde permanecipor mais de uma década,passando, então, a motorista da Diretoria e mais tarde, do Calim Renaux. Em 79, obtive o benefício previdenciário, mas fiquei trabalhando até 83, quando fui trabalhar de taxista, por aproximadamente, duas décadas.

Grandes nomes na Renaux?

Entre outros, destacaria: Antônio Sabino, Júlio Heidemann, Erich W. Bueckmann, Armando E. Polli, Roberto Hartke, Erich Heil, Alfonso Stein, Nicolau Shefel, Calim Renaux, Rolf Bueckmenn e Carlos Renaux Jr.

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Otto Renaux?

O Sr Otto era um Diretor de poucas palavras, autoritário e competente.

Erich W Bueckmann?

Levava o Dr Erich para Porto Alegre, São Bento, Florianópolis, São Paulo e para o aeroporto, também levava a esposa dele, a dona Erna; o Dr Erich levava sanduíche, café e água. O café era para mim, ele sabia que eu gostava de um cafezinho. A certa altura da viagem, parávamos numa sombra e saboreávamos o lanche.

E o Calim?

Levava muito para Curitiba, inclusive a esposa dele, a dona Irmengard, também levava ao Aeroporto e para Florianópolis, quando o Sr Carlos presidia a FIESC.

E as conversas que predominavam nas viagens?

Eram conversas mais amistosas... até mesmo por tratar-se de Diretoria, os quais eu respeitava muito.

A juventude hoje?

O jovem está um pouco exagerado... é muita liberdade sem responsabilidade... o jovem anda muito solto.

O casamento?

Parece-me que o vive bem é como estar casado... o certo seria o matrimônio religiosoe o civil, mas... como as coisas andam acredito que viver bem é estar casado...

E o Brasil tem acerto?

Torci par ao Lula vencer, para ver se mudava alguma coisa, mas... veja, quanto a segurança, os bandidos é que estão mandando no país... essa democracia... no tempo dos militares você via o bandido agir assim? Parece-meque a mudança deveria começar pela Justiça.

O que faz Waldomiro H. Boni, hoje?

Hoje estou aposentado, já beirando os 80 anos, limpo o jardim, assisto o noticiário e futebol na TV, gosto de pescar e curto meu barco.

E a história do barco?

Ah, o barco!É fiz um barco... o estaleiro foi aqui em casa, o executor fui eu e o ‘engenheiro’ foi o Evaldo Ristow... está aí cravado: W.H.BONI... só fala licenciá-lo... falta grana!

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, na semana de 17 a 26 de março de 2005.