Entrevista Vertolino Schutz - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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VERTOLINO SCHUTZ: Filho de Arthur e Verônica Beppler Schutz, natural de Palhoça, nascido aos 26.09.20. Cônjuge: Rita Maas Schutz, casados aos 29.01.44. Irmão: Nelson; Três filhos: Valdir, Wilson e Sandra. Seis netos: Valdir Júnior, Viviane, Jean Felipe, Thaísa, Gabriela e André. Torce pelo Paysandu e Flamengo.

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Uma palhinha da descendência

Valdir (Melba Caléas): Valdir Júnior e Viviane; Vilson (Ivonete Gallassini): Jean Felipe e Thaísa; Sandra ( Carlos Leal da Silva): Gabriela e André.

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Profissionalmente?

Fui Diretor do G. E. Polidoro Santiago –Timbó 1940/44; Diretor do G. E. Horácio Nunes –Porto União – 1945; Professor do Colégio C.C. Renaux 1946/70, tendo inclusive sido professor no curso Normal Secundário e Científico; Professor no Normal Regional “ Luiz A. Crespo, 1947/57; Professor e fundador Ginásio noturno em Brusque, 1955/70, Encarregado de Administração do Posto ex SAMDU, 1957/67 e Chefe de Serviços Gerais , Patrimônio e de Pessoal do INPS, 1967/77.

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E o Lyons?

Presidi o Lyons Clube Brusque Centro em 73/74; Presidi a divisão do distrito L-10 em 78/79 e, fui governador do Lyons – Distrito L-10 em 82/83.

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Alem do Sr., quem mais – de Brusque – governou o Lyons?

Arthur Appel 68/69, Wilson Santos 79/80, Marco Antônio da Silveria 85/86, Walfredo Mário Valle 86/87, e ainda Jorge Romeu Dadan.

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Fatos marcantes?

Ter sido membro da Comissão Organizadora dos primeiros JASC, Vice-Presidene e Presidente da CME, Presidente da Comissão Organizadora da primeira Olímpiada Sesiana, Membro efetivo da FAC –Federação Atlética Catarinense, Encarregado de serviço de recreação - esportes – do SESI, e outras atividades esportivas, como arbitro geral do atletismo, idealizador e organizador dos Jogos Sesianos, idealizador dos Jogos Estudantis –Olimpíadas, introdutor do futebol de salão em Brusque –SESI, introdutor dos jogos leonísticos nos clubes de lions;

Algum reconhecimento?

Sim. Ter recebido a Comenda Especial “Million Member Club”; prêmio Sócio Chave; Prêmio Presidente 100%, onze distinções por freqüência 100%, Chevron de antigo Monarca, Diplomas de “Honra ao Mérito”, outorgados pelos Governadores Distrito L-10.

Participação em eventos?

Convenção Internacional do Lyons em Miami/Convenção Nacional em Poços de Caldas e Camboriú/Convenção Distrital em Itajaí.

E quanto a participação nos primeiros JASC?

Participei por quase duas décadas na Comissão dos JASC. Fui técnico em atletismo, salientando-se, a pedido do Dr Francisco Roberto Dal’Igna, tinha o decisivo auxílio - além de outros – de: Carlos Halpap (in memoriam) no arremesso, Rudi Klimech, nas corridas e do saudoso Laudelino José Novaes, na arbritagem. A base do atletismo era oriunda do SESI, notadamente dos Jogos Sesianos. Inclusive, participei no SESI de 57 a 77. Criei o Conselho de Representantes das Indústrias, cujo representante organizava as equipes nas empresas.

Grandes dirigentes do mais querido ?

Entre outros: Francisco Roberto Dal’ Igna, Arthur – Polaco – Jacowicz, Pedro Gevaerd, Arthur Appel, Wilson Santos, Armando Euclides Polli e Gerhard Nelson Appel.

Grandes atletas do Paysandu?

Eu apreciava o jogo de: Heinz Appel, Nego Kuhn, Osvaldo Appel, Bruno –China –Appel e Chico Appel, entre outros vários.

E do C.A. Carlos Renaux?

Arno Mosimann, Petruscky, Pereirinha, Teixeirinha, entre outros.

A maledita fusão ?

Prefiro não tecer manifestação quanto a fusão. Paysandu e Carlos Renaux, vez que o clássico tinha uma rivalidade salutar. A fusão aparentava parceria, todavia, na intimidade revelava a rivalidade entre os atleticanos e paysanduanos. O retorno das duas tradicionais e históricas agremiações, naturalmente, fará com os paysanduanos retornem e os torcedores tricolores igualmente.

Como deveria se portar os dois clubes no retorno?

Deveriam aproveitar os bons valores das equipes do futebol amador de Brusque, nada de contratações estúpidas; veja bem, essas equipes que negociam atletas, passam adiante o que não interessa, o que é aproveitável ficam nessas equipes.

Fato curioso?

Um fato curioso que bem me lembro aconteceu há alguns anos unto a equipe do bolão Marabá, na cancha do Paysandu, presentes entre outros: Pedro G evaerd, Gerhard Nelson Appel, Gilberto Colzani, Isidoro Schaefer, Ari Orthmann, Walter Appel e eu. O Gerhard ficava de olho nos colegas que deixavam a caixa de fósforo encima dos corrimões e quando via que estava sendo observado, acendia os fósforos dentro da caixa e saia de fininho. O pessoal ao pegar a caixa de fósforo para acender o cigarro, via que estava tudo queimado. Passou um certo tempo – diga-se de passagem todos tentando descobrir o autor da arte – descobrimos que era o Gerhard. Foi conversando com o Gilberto Colzani, se no seu bar, não ninguém dos seus freqüentadores que trabalhava com fogos e, tivemos como resposta que o Franzói era freqüentador do bar e tinha uma fábrica de fogos numa cidade vizinha. Não deu outra, o Gilberto conversou com o Franzói e conseguimos uma caixa de bombinhas. No encontro seguinte, deixamos as bombinhas numa caixa de fósforo na mesa, com garrafas de cerveja, caixa de fósforo e, o Gerhard quando observou que ninguém estava reparando, pegou e acendeu a caixa de bombinhas, pensando ser uma caixa de fósforo... de repente ... um estouro ...garrafas para todos os lados, a mesa virou... olha o Gerhard não sabia onde colocar a cabeça... foi uma festa!

Outro fato?

O ecônomo do Paysandu era um tal de Bessel. O Sr Bessel anotava numa folha o que a turma ia pedindo; ficávamos ali próximo do balcão e notávamos que o Walter Appel tinha o costume de pedir um sanduíche, e lá anotava o Sr Bessel: “Varda Aba um canguiz”.

O que faz hoje?

Estou aposentado, pratico bolão –Marabá – no Caça e Tiro Araújo Brusque e gosto de uma pescaria.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 28 de março de 2003.