Entrevista Vera Lúcia dos Santos - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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VERA LÚCIA DOS SANTOS

Primeiramente fale um pouco sobre a sua trajetória: onde nasceu, seus familiares, vinda para o berço da fiação catarinense, acolhimento e as pessoas que influenciaram

Sou filha do saudoso Lucínio Pedro dos Santos e de Joanna Kamemes dos Santos. Perdi meus pais quando tinha 20 anos; sou natural de Major Gercino. Tenho duas filhas que amo muito: Gisele e Michele. Aos oito anos, iniciei na lavoura com minha mãe e também cuidava de criança. Em 94, vim para Brusque em busca de novas perspectiva. Inicialmente trabalhei com confecção. Em 99, surgiu uma oportunidade para trabalhar na Prefeitura, na área odontológica, no projeto ‘Vovô bom de boca’, tendo permanecido por 7 anos. Foi muito gratificante, conheci inúmeras pessoas. Tive um ótimo acolhimento pelos colegas de trabalho e por parte da chefia. Aprendi muito com eles, atualmente estou no setor de Farmácia, no qual também estou gostando muito. Aprecio muito o povo brusquense e adoro esta cidade acolhedora.

Pontos positivos de sua infância e juventude?

Minha infância foi muito boa e saudável, brincava de boneca e levava o estudo muito a sério; até 15 anos morava com meus pais, sempre com uma ótima educação; lá as domingueiras, sempre acompanhada por meus pais. Com 15 anos fui em busca de trabalho, inicialmente em sapataria em São João Batista, em seguida, trabalhei na área de enfermagem no Hospital de São João Batista. Depois fui para Blumenau trabalhar na Sul Fabril e Artex, quando, então vim para Brusque nos idos de 94.

Como foi a educação recebida de seus pais?

A educação recebida de meus pais foi excelente, sinto saudades daqueles tempos, porque não existia maldade. Meus pais ensinaram a respeitar o próximo, o que considero fundamental no convívio. Sempre cumpri com as obrigações que me foram determinadas.

Onde fez seus estudos?

Fiz o Primário em Major Gercino, o Ginasial em São João Batista, pra onde fomos viver... em Brusque, terminei os meus estudos. Fiz vestibular na Febe, gastronomia, mas tranquei a matrícula por questões financeiras.

O casamento ainda é válido?

Sim, o casamento ainda é válido, desde que haja: diálogo, compreensão, respeito e amor. Somar os esforços na luta diária, tanto dentro de casa, como profissionalmente,inclusive, essas ações refletem na educação dos filhos, que juntamente com as orações educam e preparam nossos filhos para enfrentar a vida como verdadeiros cidadãos.

Família...

A família é o alicerce e a base fundamental da sociedade, cultivando a amizade e a harmonia entre os integrantes da família. Hoje me orgulho de minha família constituída por doze irmãos – irmãos e irmãs e, mais um irmão adotivo.

O pessoal pede muito medicamento?

Na farmácia básica, onde hoje desempenho minhas atribuições – ressalte-se da qual tenho muito orgulho – sai aos medicamentos para os hipertensos e. graças a Deus, estamos podendo atender os pedidos. Como nota de tristeza é verificar que tantas pessoas têm que tomar remédios para depressão...

O Brasil tem acerto?

Sim tem, desde que cada pessoa assuma seus atos com responsabilidade e coerência.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 21 de novembro de 2008.