Entrevista Valdir Jorge Caetano - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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VALDIR JORGE CAETANO: Filho do saudoso Arno Caetano e Catarina Silva Caetano; natural de Brusque, nascido aos 23.04.44. São em oito irmãos: Valdir Jorge, Valmor, Valquíria, Valmir, Vilson, Valdemir, Valdete e Vânia. Cônjuge: Rosélis Bartz Caetano, casados aos 16.09.65; quatro filhos: Josiane, Jussara, Marcelo (vascaíno fanático) e Murilo; quatro netos: Sara, Bruno, Paula e Ana Júlia. Dirige a WJ, juntamente com a esposa Rosélis. Preside, também a Sociedade Concórdia. Torce para o Vasco da Gama (sem ser fanático)

Como surgiu a WJ?

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Minha família já atuava no ramo de calçados; iniciei minha própria empresa nos idos de 66, e em novembro de 86 foi fundada a WJ.

O que significa a sigla WJ?

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È a inicial de meu nome: Valdir Jorge – só que em vez de “V”, usei o “W”.

Como está organizada a empresa?

A parte administrativa esta a encargo do Marcelo e do Murilo e, a área de criatividade está com Jussara.

A Josiane ainda não ocupa cargo na empresa?

Ainda não, mas, logo, estará integrada à empresa.

Quanto a mão de obra, emprega muitos funcionários?

Contamos com 74 funcionários, mais Marcelo, Murilo Jussara e eu e a esposa Rosélis.

Produtos fabricados? Tem um produto carro-chefe?

Fabricamos muitos itens, a maioria em couro e, paralelamente, em sintético, no sentido de acompanhar a classe média baixa. Um produto carro-chefe, especificamente, não, haja vista, produzirmos inúmeros produtos, destacando: cintos, bolsas, pastas de executivos, sapatos, sandálias, jaquetas, mochilas escolares, carteiras, bolsas para viagens, malas e muitos outros produtos.

Quanto aos pontos de vendas?

Hoje, o cliente dispõe de oito lojas: quatro em Brusque, a saber: FIP, Bruem, Centro e uma na fábrica (Rodovia Ivo Silveira), duas em Balneário de Camboriú e duas franquias, sendo uma em Rio do Sul e uma em Tubarão.

Na atual conjuntura, o empresário tem que ser corajoso?

Não diria corajoso. Mas sim uma questão de segurança e administração... a instabilidade do País é grande... por exemplo, três meses vende-se bem, três meses nada... essa instabilidade nos leva a ter, acima de tudo, muita precaução.

A rua Azambuja, o sonho acabou?

Sim, na minha concepção o sonho foi-se. Mas, nunca se sabe, pode até ser que retorne... o que seria bom para todos.

A administração municipal esta no caminho certo?

Diria que mais ou menos.

O Brasil tem acerto?

O Brasil com a dimensão e as riquezas naturais de que é dotado, faz com que não desacreditamos, todavia, enquanto não acabarem com essa ‘ roubalheira ‘, que a gente acompanha diariamente nos noticiários não haverá esperança.

O retorno do Renaux e Paysandu e mais o Brusque?

Os três? Jamais! A única saída viável que vejo, seria o Renaux e o Paysandu transformarem seus patrimônios em Shopping Center e com as rendas manter um clube apenas, representando a cidade. Quanto a publicidade, ela viria automaticamente.

Para finalizar, o belo parque da empresa pode ser visitado?

Sim, pode ser visitado, inclusive, estende-se o convite, para ser visitado das segundas-feiras aos sábados, das 8 as 18 horas.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 02 de julho de 2004.