Entrevista Valdir Appel - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Júnior e Valdir Appel 01.05.2001.
Valdir aos 12 anos.

VALDIR APPEL. Popular Chiquinho: Filho de Herbert e Rosa Montibeller Appel, natural de Brusque, nascido aos 01.05.46; cônjuge Rosélis Slomsky Appel; dois filhos: Isadora e Eduardo Herbert. Torce pelo Paysandu e tem simpatias pelo Vasco da Gama, Sport Recife e Volta Redonda.

Como surgiu o goleiro?

Já nasci goleiro por inspiração de meu pai e do tio Osvaldo. Quando garoto sempre fui presenteado ou com bola, ou com joelheira ou, ainda, com camisa de goleiro. Na prática esportiva formos descobertos por Pedro Werner: eu, Edson Cardoso, Ayone e outros.

Em que equipes atuou?

Em Santa Catarina: Paysandu, Carlos Renaux e Palmeiras (Blumenau). No Carlos Renaux foi uma temporada só, no ano em que o Paysandu não disputou o campeonato. Fora do Estado: Campo Grande, América, Vasco, Bonsucesso, Volta Redonda, Sport Recife, América de Natal e Alecrim, no extinto CEUB de Brasília, Goiânia, Atlético de Goiás, encerrando a carreira em 82 no Rio Verde, também de Goiás.

Onde teve as melhores fases de sua carreira esportiva?

No Vasco, durante 7 anos, ou fui titular ou primeiro suplente. Tive dois bons campeonatos cariocas, vestindo as camisas do Bonsucesso e do Volta Redonda e uma grande passagem pelo América de Natal (RN) em 75, quando ficamos classificados para as oitavas de finais, inclusive empatamos em 0 x 0 com o Inter, que levou o título brasileiro invicto.

Grandes craques que viu atuando a favor ou contra?

Além de Pelé: Rivelino, Silva (ex Flamengo e Corinthians Paulista), Andrada, atuei também contra dois excepcionais arqueiros: Yashin e Seppmayer.

Em Brusque?

Tive oportunidade de atuar com muitos jogadores bons, citaria alguns, entre outros: Di Bork, Julinho Hildebrandt, Pereirinha, Edson Cardoso, Nego Kuhn, Egon Petrusky, Teixeirinha.

Lembra a escalação de uma das formações do “mais querido” em que você atuou?

Sim: Valdir, Di, Valdir Montibeller, Ivo Borba, e Venturelli (Bijo), Wallace, Nelsinho Imhof, Nego Kuhn, Julinho, Edson e Ayone.

Dois fatos marcantes?

No dia em que Andrada levou o milésimo gol de Pelé no Maracanã, eu era o reserva desse inigualável goleiro. Outro fato marcante ocorreu em 01.05.2001, quando reencontramos com a turma de 1976, em comemoração ao jubileu – 25 anos – do Volta Redonda, no Estádio Raulino de Oliveira.

Grandes treinadores?

Pedro Werner, um descobridor de novos talentos, Zezé Moreira e Tim.

Grandes dirigentes?

Antônio Soares Calçada (Vasco),e Joilson Santana (América de Natal) Gerhard N. Appel, Walter W. Aichinger , popular Bilo e Arthur Appel

O que faz, Valdir Appel, hoje?

Supervisor de vendas na Swedish Match do Brasil há 16 anos, sendo que primeiramente em Goiás por dois anos e, há 14 em Santa Catarina – fósforo Pinheiros e Fiat Lux.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 19.10.2002.