Entrevista Solis Queiroz Duarte - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Figueirense - campeão catarinense de 94. Em pé: Rogério, Gilmar Serafim, Gelásio, Coutinho, Solis e Luizinho. Agachados: Flávio, Mário, Narciso, Ricardo e Biro-Biro..

SOLIS QUEIROZ DUARTE, popular SOLIS: Filho de Atanagildo Duarte (in memoriam) e Gonçalina Queiroz Duarte, natural de Sant’Ana do livramento/RS, nascido aos 28.10.60; nove irmãos; Dulcemar, Alzira, Edson (in memoriam), Felipe, João, Paulo, Eliani, Cristina e Solis. Cônjuge: Vera Lúcia Correa Duarte, casados em 18.12.82; dois filhos: Wescle e Wellen; formação segundo grau. Torce para o Grêmio, São Paulo e Botafogo.

Como foi sua infância e juventude?

Minha infância foi vivida com muitas dificuldades, vez que éramos em 9 irmãos, jogava peladas e ia à escola; na juventude, gostava de bailão e umas namoradinhas, tendo iniciado a trabalhar aos 14 anos no Frigorífico São Paulo, em minha cidade natal, Sant’Ana do Livramento.

Como conheceu Vera Lúcia?

Eu andava de paquera com uma moça,e ela acabou indo embora de Sant’Ana do Livramento, aí começamos uma paquera eu e Vera Lúcia, que residia em frente de minha casa, namoramos por um ano e subimos ao altar.

Títulos?

Fui campeão catarinense pelo Brusque, Criciúma e Mercosul em 97, pelo Figueirense e, campeão da segundona com a jaqueta do Brusque.

Clubes em que atuou?

Iniciei como amador no Defensor e no São Paulo, com 20 anos passei a atuar no Amour, todos de Sant’Ana do Livramento, em seguida, no Novo Hamburgo, tendo disputado o campeonato gaúcho da primeira divisão; em 82, fui para o Botafogo-RJ, por 6 meses, tendo retornado ao Novo Hamburgo, por mais quatro temporadas, quando, então, fui emprestado para o Avenida, para disputar a segunda divisão do Rio Grande do Sul; em 86, fui para o Criciúma, permanecendo por três temporadas, tendo sagrado campeão catarinense e, disputado dois brasileiros na série A. Em 89, retornei novamente ao Novo Hamburgo, quando disputei o Campeonato Gaúcho. Em 92, disputei o estadual pelo Brusque e levantamos o caneco do peão Catarinão. Em 94, fui para o Figueirense, quando também, sagrei-me campeão catarinense. As temporadas de 95 e 96, vesti a jaqueta do Marcílio Dias e 97/98, novamente no Brusque, quando ficamos campeão da segundona, e em seguida, disputamos o campeonato catarinense da primeirona e em meados de 98, fui para o Blumenau, ocasião em que disputamos a terceira divisão do brasileirão em 99 e 2000, fui para Fraiburgo, em seguida, quando iria completar 40 anos, pendurei as chuteiras.

Posição?

Quarto zagueiro.

Vitória Inesquecível?

Foi pelo Campeonato Brasileiro, atuando pelo Criciúma, quando vencemos o Fluminense, no Heriberto Hulse, pelo placar de 2 x 1, tendo feito o gol da vitória.

Gol memorável?

Foi atuando pelo Novo Hamburgo no Beira Rio, contra o Internacional, oportunidade em que vencemos pelo placar de 1 x 0, e eu fiz o gol no goleiraço Benitez, do Internacional. Registre-se que, o Novo Hamburgo nunca tinha vencido o Inter no Beira Rio.

Derrota atravessada?

Foi atuando pelo Criciúma, no Maracanã, contra o Fluminense, perdemos por 1 x 0, quando um empate colocaria o Criciúma nas quartas de finais do Brasileirão.

Grandes atletas?

Novo Hamburgo: Rached e Biraburro; Botafogo: Mirandinha e Mendonça; Criciúma: Rached –o mesmo acima, Edimilson e Vanderlei; Figueirense: Mário, Narciso e Mirandinha – não é o mesmo que citei acima; Brusque: Palmito, Jair Bala e Cidão e no Marcílio Dias: Cezinha, Fabiano Appel e Geovani.

Grandes dirigentes?

Vinícius Célis –Novo Hamburgo, Moacir Fernandes –Criciúma e Ricardo Hoffmann –Brusque;

Grandes treinadores?

Daltro Menezes – Novo Hamburgo, Ernesto Guedes – Novo Hamburgo e Botafogo e Lula Pereira –Figueirense

Grandes árbitros?

Dalmo Bozzano, Margarida e mais no final de minha carreira, Paulo Bezerra.

O que faz na atualidade?

Trabalho com escolinhas de futebol no Santos Dumont, vinculado a ADEB – Associação Esportiva de Bairros de Brusque e na S.E Bandeirante, supervisiono a utilização dos campos.

Lazer?

Bato umas peladas pelos veteranos do BREQ – Beira Rio Esporte Clube – e gosto de um pagodinho.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 18 de maio de 2007.