Entrevista Rogéria Krinchinski Espíndola - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Natural de São João Batista, nascida aos 10.12.56; cônjuge: Mário César Espíndola, casados aos 19.07.80; um filho: Ricardo César casado com Clarice Sbardelatti e um netinho: Mateus César.

Como foi sua infância?

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Minha infância ocorreu num bairro humilde de São João Batista, mesmo assim foi maravilhosa: brincávamos de esconder, pular corda, quadrilhas em festas juninas, meninos e meninas com muito respeito, o que não se vê mais na atualidade. Meus amiguinhos, não eram diferentes. Vínhamos da missa, uma vez por semana e ainda, em casa, tínhamos de rezar o terço, ressalte-se ajoelhados. Frequentei o Colégio Patrício Teixeira Brasil, em São João Batista, ensino fundamental e, no Colégio Cenecista Honório Miranda, o ensino médio, em Tijucas, por falta de opção em São João Batista. Não consegui realizar meu sonho, que era fazer Direito, mas ainda está em pauta.

E a juventude?

Minha juventude, ah, quantas saudades! Velhos bons tempos, quando nos reuníamos nas tardes dançantes – bah, como gostava de dançar! – ate acabava esquecendo de voltar, e todos recebiam castigo por causa de mim. Para namorar aparecia sempre alguém menor que eu, pois eu era alta. Tinha bronca com a turma, por causa disso eu sempre deixava eles resolver e fugia.

Como foi a educação recebida de seus pais?

A maior herança que recebi de meus pais foi a educação, o respeito para com os outros; o caráter de ser sempre sincera e honesta, enfrentando as situações de frente, 'doa a quem doer', jamais serei diferente.

Primeira professora?

 Minha primeira Professora foi a saudosa Valda Dadan – há pouco tempo veio a falecer num acidente de trânsito.

Como conheceu o Mário César?

 Conheci meu marido, Mauro César, na minha cidade; ele era natural de Brusque e trabalhava com o pai, em São João Batista.

O casamento ainda é válido?

O casamento é a base de uma família. E a base´é nós que construímos, porquanto temos que honerar as palavras que juramos em frente ao altar de Jesus. Na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na pobreza, na riqueza e, quanto as adversidades que surgem no relacionamento, podem ser enfrentadas e devidamente superadas, tanto que o ser humano é racional e dotado de inteligência.

A mulher não está confundindo liberdade responsável com libertinagem, ainda achando-se moderninha?

A mulher inteligente não confunde, não mistura nada, sabe entrar e sair de qualquer situação. Temos, é lógico, casos que confundem liberdade com libertinagem e, portanto não são moderninhas como pensam, são ignorantes.

Como foi seu ingresso na Prefeitura?

Entrei na Prefeitura em 1996, através de concurso público, por motivos particulares tive que sair, retornando em 1997,e até hoje trabalho por amor à profissão, apesar de várias injustiças serem feitas com funcionários que realmente gostam de trabalhar.

Fale de suas atribuições

Exerço as atividades inerentes ao cargo de auxiliar administrativa.

Como vê o trabalho do Secretário Municipal de Saúde?

O trabalho do Secretário de Saúde, Dr Celso Carlos Emydio da Silva, é condicente com a situação em que vivemos. Se tivesse mais opções, com certeza teríamos condições bem mais favoráveis, contribuindo para sociedade mais saudável. Porquanto, sabemos que a saúde e a educação proporcionam mais qualidade de vida.

O pessoal pede muito junto à Secretaria de Saúde?

Sim pede... pede muito.

Como são preenchidas suas horas de lazer?

Gosto de caminhar

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 23 de fevereiro de 2008.