Entrevista Nelson Luiz Dalago - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Carrapato preparando-se para uma das cavalgadas.

NELSON LUIZ DALAGO, popular Carrapato: Filho de Fernando e Rosa, natural de Limeira Alta, Brusque, nascido aos 11/01/50; cônjuge: Marilene Isabel Cervi Dalago. Três filhos: Piere, Fernando e Rodrigo.a Torce para o C.A Carlos Renauxa e Vasco da Gama.

Os bisavós: Germano Benvenutti e Rosa Dalago Benvenutti.

Como surgiu o apelido?

A história é um pouco longa, em resumo onde abria um acordeão, fazia a turma ficar junto, mesmo quando já tinha terminado o evento que se realizava. A turma tinha que permanecer... quer dizer grudava, como carrapato.

Carrapato com Ratinho e Quininho, há aproximadamente 4 anos.

Como surgiu a Fenarinha?

O engenho da família Dalago estava abandonado há uns cinco anos. Em meados da década de 90, resolvi limpá-lo e recuperá-lo. Conversei com o Pita se ainda tinha condições de fazer farinha. Como tive resposta positiva, iniciamos a Fenarinha, registre-se que os mateiros auxiliaram.

Qual a característica maior da Festa?

É uma festa programada para o povão e nem ingresso é cobrado.

Quantas edições já forma realizadas?

Oito.

Qual é a programação?

É programada para o segundo final de semana de abril de cada ano, uma sexta feira e um sábado; hoje, consta do Calendário Turístico de Brusque, juntamente com Feira Industrial, Pascolândia, Encontro da Melhor Idade, Rodeio Crioulo CTG Mala de Garupa, Fenajeep, Envale, Festa Junina, Aniversário de Brusque, Festa de Azambuja, Fenarreco, Simpósio Internacional de Esculturas do Brasil.

Por que foi escolhido ‘abril’?

Por acaso ... a cavalgada ... em abril chovia pouco.

Que empresas contribuem?

Gostaria de não citar, vez que poderia esquecer de uma delas, mas há auxílio de diversas empresas e até do Poder Público, ressalte-se, dos três últimos Prefeitos.

Um grande incentivador?

Ciro... Ciro é meu irmão – veja bem, sem conotações políticas – inclusive tive muito incentivo para que levasse avante àquele projeto, mormente a partir da segunda Fenarinha.

Em termos de organização , quem leva o evento?

A primeira e a segunda fui levando quase sozinho e partir da segunda, em diante, juntou-se a família Dalago, formado por seis irmãos.

Quantas pessoas , hoje, estão envolvidas?

Hoje, ultrapassa uma centena de pessoas.

O que faz hoje, além de sanfoneiro?

Dedilho um violão, toco uma gaita de boca, uma sanfona de 8 baixo, a conhecida sanfoninha da vovó e trabalho com luminosos, preparo uma feijoada e um porco à Paraguai.

E as cavalgadas?

Acontecem anualmente, temos um grupo, os mateiros, liderado por Válter Tompsem, já cavalgamos até Uruguai/Paraguai/Argentina e Foz do Iguaçu.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 30 de novembro de 2002.