Entrevista Naure Fernando Fadel - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Dr. Naure, numa das cerimônias do Lyons.

NAURE FERNANDO FADEL: Filho de Antônio Fadel Filho e Apolinária Abrahan Fadel; natural de Porto Belo, nascido aos 06.08.35. São em cinco irmãos: Antônio Carlos, Érico, Humberto, Maria Conceição e Naure. Cônjuge: Carmen Girardi Fadel (Dr Naure é separado da primeira esposa, com quem teve quatro filhos; Márcia Regina, Maria Bernadete, Jorge Heitor e Marcelo) e com Carmen teve mais dois filhos; Seis filhos: Naure Junior e Jean Filipe (Filipe com i). Sete netos: Caroline, Leonardo, Marina, Thiago, Isadora, Fernando e Daniel (falecido em acidente). Torce pelo C A Carlos Renaux, Palmeiras e Fluminense.

Marcas da enchente de 1961.

Uma palhinha da descendência

Márcia Regina (Roberto Dunker), filhos: Thiago, Isadora e Daniel (in memoriam); Maria Bernadete casou-se com Rogério Konnick, filhos: Caroline, Leonardo e Marina; Jorge Heitor com Margarete, filho: Fenando; Naure Júnior e Jean Filipe são solteiros.

Fundação da ABO, idos de 68, com Nivaldo Diegoli e com Valfrido (Joinville).

Vida profissional?

Formei-me pela faculdade de farmácia e odontologia, em Florianópolis, em dezembro de 56 – vindo para Brusque em janeiro de 57. Iniciei como dentista no SESI, onde mais tarde, na gestão do saudoso Carlos Cid Renaux na FIESC, juntamente com o apoio e a direção do SESI regional, fundamos o primeiro serviço de Odontologia de Santa Catarina (esse serviço constituía ‘ a menina dos olhos’ de Carlos Cid Renaux), atendendo no edifício Selma Wagner Renaux. Concomitantemente, atendíamos no Sintrafite, durante, aproximadamente, uma década e meia. Em seguida, prestei concurso para o INAMPS, onde exerci a profissão até 1991, quando obtive o benefício previdenciário.

JASC - arremesso de peso.

Uma lembrança positiva?

Transcorria janeiro de 1957, na administração do saudoso Prefeito, Dr Carlos Mortiz, quando iniciamos a Campanha da Fluorestação da águas da rede de abastecimento de B rusque, à qual manteve o controle de laboratório do flúor por alguns anos.

Com a família: filhos e netos.

Esportivamente?

Participei dos Jogos Abertos, inclusive, no primeiro JASC e no realizado em Joinville, ficamos vice-campeões no bolão masculino, bola 23 (hoje a bola oficial é 16, todavia, ainda é praticado o bolão com bola 23).

Pai, mãe e irmãos: Érico, Naure, Maria Conceição, Antônio (pai), Apolinária (mãe), Humberto e Antônio Carlos.

Politicamente, nunca pensou em candidatar-se?

Por algumas vezes fui convidado a participar da política, hoje, integro o PDT.

Com a esposa Carmen e os filhos: Naure Jr. e Jean Filipe.

Socialmente: Lyons, entidades de classe?

Durante vinte e dois anos integrei o Lyons Clube Brusque-Centro, tendo presidido o citado Clube de Serviços na gestão 80/81, quando, juntamente com o companheiro leão, o saudoso Arno Carlos Gracher, laçamos a semente para a construção do Lar dos Idosos, hoje, uma realidade. Participei da fundação da Associação Brasileira de Odontologia, subseção de Brusque.

Como surgiu a ideia do Lar dos Idosos?

Naquela ocasião a conduta governamental e das entidades de classes eram voltadas, unicamente, para a criança. Aí indagamos na possibilidade de atender, igualmente, o idoso, tendo obtido aprovação do Conselho Diretor do Lyons, então foi lançada a semente. Inicialmente, com a Campanha da rifa de um fusca e conseguimos junto à Administração Municipal, um terreno, com o saudoso Dr José Celso Bonatelli, terreno este que depois foi permutado com a atual área localizada no Cedrinho.

Grandes políticos da época?

A nível municipal: Carlos Moritz, Antônio – Néco –Heil, Cyro Gevaerd – contribuiu para terminar a campanha da fluoretação, Alexandre Merico – como administrador, religioso e baluarte na instalação do cemitério público e sua manutenção, e, Mário Olinger.

Fatos marcantes?

Entre os fatos que marcaram minha jornada, poderia citar: O lançamento da Campanha Pró- construção do Lar dos Idosos; A fluoretação das águas do Sistema de Abastecimento do Município; A perda do netinho Daniel num tombamento de carro; a criação de Odontopediatria; a fundação da ABO –Associação Brasileira de Odontologia, sub-seção de Brusque; a enchente de 1961, com dois metros de água dentro de casa, em que acabou com meu consultório.

Teve alguma frustração?

Não.

O que faz Naure F. Fadel, hoje?

Estou aposentado, trabalho no SUS, por convite do Executivo Municipal.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 15 de agosto de 2003.