Entrevista Marcelo Carnasciali Cavichiolo - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Marcelo C Cavichiolo, Superintendente da Fundação de Esportes.

O entrevistado da semana é MARCELO CARNASCIALI CAVICHIOLO, superintendente da Fundação de Esportes de Brusque, nascido em Curitiba-PR, aos 11/04/1962, filho dos saudosos Fortunato e Therezinha Cavichiolo, casado com Betina Odebrecht Cavichiolo, tendo uma filha: Martina; tem como esporte predileto o futebol; torcedor do Clube Atlético Paranaense e time do coração, também torcedor do metropolitano e do Brusque.

Com veio para Brusque?

Vim para Brusque a convite do Sr. Rubens Facchini para fazer parte da CCO do cinquentenário do JASC, depois a convite do Prefeito para fazer parte da secretaria de esportes

Marcelo, o galinho de Quintino e o Prefeito Paulo Roberto Eccel.

Como foi sua infância?

Minha infância foi muito agitada, somos em oito irmãos, todos homens, jogávamos bola toda hora, em casa e no bairro, adorava as aulas de Educação Física e ir ao futebol e férias na praia.

Pedro Lopes, Ministro da Pesca e Agricultura Altermir Gregolin.

Sonho de criança?

Viajar.

Como foi sua juventude?

Bastante estudo, cursei mecânica na Escola Técnica Federal do Paraná, hoje, CEFET, lá iniciei com o handebol, onde cheguei a seleção brasileira, também treinei no Atlético Paranaense até os dezoito anos, quando então me transferi para Blumenau.(1981)

Pessoas que influenciaram?

Meus pais, irmãos e amigos

Palhinha da vida profissional? Como foi a experiência? Praticou algum esporte?

Trabalhei no SESI e Prefeitura de Blumenau, tive momentos de grande aprendizado nesses empregos, também tive meu próprio negócio, mas nunca larguei o esporte, me projetei com o handebol, como atleta e técnico.

O que faria para tornar os JASC mais contagiante?

Umas das providências de curto prazo é o investimento na promoção do evento, mais investimento em mídia, atrações e envolvimento do setor privado.

O que é preciso para Brusque alcançar o topo nos JASC?

Já mostramos o caminho, mas precisamos investir mais ainda na estruturação das modalidades, promover mais investimentos na infra-estrutura esportiva, capacitação de profissionais, viabilizar a participação em competições e recursos para manutenção das modalidades.

Grandes nomes no esporte em Blumenau e Brusque?

O esporte já revelou muitos atletas e projetou tantos outros, em Blumenau destacamos Ramiro Ruedger, Lorival Beckhauser, Grilo, Romeu Jaerich, Marcelo Gruel, Sérgio Galdino, Fausto Steinwandter, Regina Ribeiro, Magnólia Correa, Romeu Georg, Valmor Buss, Álvaro Portugal, Camargo, enfim, existem vários nomes que contribuíram e continuam contribuindo. Em Brusque, além dos nomes consagrados pelo Jasc, como, Arthur Scholesser e seus seguidores Rubens Facchini, Pipoca, Manfredo Hoffmann, também os que continuam,  Badão, Delmar Tôndolo, Zurico, Dona Ruth Hoffmann, Chico Muller, Teixeira, atletas consagrados no ciclismo, Soelito Ghor, Murilo Fischer, Márcio May, nadador Rogério Branco, como incentivador Beto Zen (Copal) 

Rubens Fachini pega junto?

O esporte de Brusque deve muito ao seu Rubens, por que ele não consegue viver fora do esporte, coloca sua alma para manter a chama acesa, está sempre disposto e pega junto sim.

Conte algo que você queria fazer e não deu certo?

Queria ter seguido na carreira de futebol, mas na época não se dava o valor como hoje em dia, o futebol era marginalizado.

Algo cômico que aconteceu na sua vida?

Fomos participar do campeonato mundial de handebol na Islândia (95) era maio, época que não anoitece, fica apenas duas horas mais escuro e logo clareia, isso foi motivo de muitas situações engraçadas.

Algo que você apostou e não deu certo?

Ter seguido com o handebol de alto nivel, interrompido devido a um acidente de carro

O que farias se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de fazer?

Ter aceitado convites para jogar em outras cidades, inclusive no exterior.

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?

Sem dúvida meus pais foram os grandes mestres, o esporte completou e garantiu uma vida mais focada para o lado do bem, da dignidade e bom caráter

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?

minha maior decepção foi não participar da copa latina no México, pela seleção brasileira de handebol, devido ao acidente de carro, que me machuquei bastante. A alegria maior ver nascer minha filha.

O que você mudaria se pudesse na profissão que exerceu ?

O esporte tem tido grandes mudanças, seja na atividade da Educação Física, no desenvolvimento das modalidades e competições, a regulamentação da profissão (Confef e Cref), a criação do Ministério dos Esportes e leis de incentivo, as conferências de esporte em todos os níveis, temos tido oportunidade de exercer esse direito de revindicar melhorias, acho que as mudanças estão acontecendo, mas poderíamos valorizar mais ainda essa atividade fazer

O que é uma sexta-feira perfeita?

Após o trabalho, ter uma atividade esportiva e uma social na sequência.

Referências

  • Jornal Em Foco. Publicado em 21 de dezembro de 2010.