Entrevista Luiz Dionísio Tomazzia - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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LUIZ DIONÍSIO TOMAZZIA: Filho de Antônio Luiz e Narcisa Gianesini Tomazzia, nascido em 17.09.41; casado com Maria Pascoína Lira; filhos Guido Antônio, Hamilton José e Martinho Luiz; três netos e uma netinha recém-nascida. Ex Presidente do Sindicato Rural de Botuverá de 1978/81.

O Sr lembra de alguns fatos que antecederam a criação do Município de Botuverá?

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Nasci, me criei e vivi em Botuverá (antes Brusque), até 1974, quando saí do Município retornando em 1978, permanecendo até 1981, quando sai definitivamente. Em relação a fatos pertinentes à criação de Botuverá, contribui atendendo às insistências do líder local, José Bonus Leite Carroso, em iniciativas que visavam a instalação do Município.

Dá para comprovar essa liderança de José Bonus Leite Carroso com a criação do Município?

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Sim, fui indicado pelo José Bonus Leite Carroso para colher assinaturas em um abaixo-assinado, passando de casa em casa, nos idos de 1961, com vistas à instalação do Município.

Havia oposição à criação do Município?

Em 1945, Porto Franco foi elevado à categoria de Distrito de Brusque. O primeiro intendente foi Adão Bonomini, que ficou no cargo até 1952, quando foi passado o cargo para o Augusto Angelo Maestri, cunhado do Prefeito nomeado Zeno Belli – que permaneceu no cargo até maio de 1962. Augusto Maestri foi um ferrenho opositor a criação do Município de Botuverá, vez que detinha a máquina administrativa em suas mãos. Fazia e desfazia como lhe parecia melhor.

Quanto a denominação, por que não Porto Franco?

Essa questão da denominação sempre discordei, o nome do Município deveria ter permanecido , até mesmo porque ali é que chegaram os imigrantes.

Estando constantemente ao lado de políticos, a mosca azul não o mordeu?

Não, nunca me interessou, primeiro porque o político precisa ter nome e, tem que dispor de duas caras: agindo com um não por um sim e com um sim por um não.

Um fato curioso?

Dois?

Sim

Primeiro, gostaria de lembrar que na localidade de Areia, havia uma pedra que emitia raios luminosos e os bugres sempre, pelas 17 horas de cada dia, abaixavam a cabeça em direção aos raios luminosos. O segundo fato, que merece ser registrado é que minha mãe era irmã de seu avô Maximino.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 20 de dezembro de 2001.