Entrevista Josefina Nisch - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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JOSEFINA NISCH: Filha os saudosos José Grignani e Virgínia Parizi Grignani; natural de Brusque, nascida aos 21.10.20. São em oito irmãos: Catarina, Carolina, Francisco, Alfredo, Otília, Maria, Emília, Josefina e Leonida (são falecidos: Catarina, Carolina,Francisco, Alfredo e Otília). Cônjuge: Floriano Nisch (in memoriam), casados em julho de 1949; seis filhos: Isaura, Valdir, Luiz, Terezinha, Maria de Lourdes e José (in memoriam); onze netos: Vânia, Marciel, Alexandre, Elaine, César Tiago, Valdir Júnior, Luiz Floriano, Schirlei, Jardel, Caroline e André; cinco bisnetos: Luiz Miguel, Carine, Camilia, Carlos Henrique e Lucas David.

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Uma palhinha da descendência?

Isaura, filhos: Caroline e Andre; Valdir casou com Lourdete Gianesini, filhos: Elaine, César Tiago e Valdir Júnior; Luiz casou com Ana Maria Heckert, filhos: Luiz Floriano, Shirley e Jardel; Maria de Lourdes,com Linésio Souza, filhos: Vânia, Marciel e Alexandre e Terezinha tem como companheiro, Evandro Sandri. O neto, Luiz Floriano tem o filho Luiz Miguel;a neta Caroline, tem a Carine, Camila e Luiz Henrique e a neta Elaine, Lucas David.

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Por que a chamam de ‘Vó Fina’?

Porque os pais dos netos, assim ensinaram e os bisnetos a chamam de ‘bisa’, pelo mesmo motivo.

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Como foi sua mocidade?

Vivia com meus pais até os 18 anos, na Planície Alta – hoje a localidade pertence a Guabiruba. Nesse período trabalhava na roça e frequentava a Igreja aos fins de semanas. Depois, vim para Brusque, trabalhar como doméstica, residindo no mesmo local, levando esta vida até o casamento aos 29 anos. Nesse tempo namorei Floriano – com quem vim a casar – passeava pela cidade e frequentava a Igreja.

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Como foi a vida de seu saudoso marido? Ele esteve envolvido com a Segunda Guerra Mundial ? Como faleceu?

Era um homem muito trabalhador – bebia um pouco – mesmo assim tive uma vida boa, apesar de difícil. O que eu soube é que ele serviu no litoral brasileiro, durante a segunda guerra mundial. Quanto ao falecimento, um certo dia ao retornar da roça o encontrei morto, por problema do coração.

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Como foi a criação dos filhos?

Foi difícil. Em menos de quatro anos tivemos seis filhos, sendo dois casais gêmeos. Foi um tempo muito complicado, pois precisava cuidar das crianças e trabalhar de diarista e conforme dava ainda trabalhava na roça, ressalte-se, que nesse período 1949/69, morava em casa de terceiros e não possuía energia elétrica.

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A Sra. perdeu um filho em um acidente- é difícil aceitar?

Sim. É muito difícil. Sinto a falta dele até hoje. Todos os dias lembro e rezo para ele.

Como a Sra. vê a criação dos filhos, hoje?

Vejo assim, me parece ser mais fácil, hoje, criar os filhos, porém mais difícil de educá-los.

Como a Sra. vê a programação das TVs?

Eu assisto pouco. Vejo a missa aos domingos. Assisto jornais, vejo um pouco de novela. Acho que muitas coisas ruins que acontecem hoje em dia tem um dedo da TV no meio.

Por que os casamentos não duram mais?

Não duram porque nenhum dos dois cede, quando há alguma divergência, em qualquer assunto. Tudo é motivo para discussão, brigas e separações.

Um recado para a atual juventude?

Que eles devem sempre obedecerem -o pai e a mãe - e nunca se afastar de Deus.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 21 de janeiro de 2005.