Entrevista José Jair da Silva - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Nosso entrevistado José Jair da Silva. Na foto como neto Henrique (Gramado).

O entrevistado da semana é o corretor de imóveis José Jair da Silva, filho de José da Silva, popular Zé Navalha e de Ida Contensini da Silva; casado com Selma Luzia Moresco da Silva com a qual tem três filhos: Maicon, Rodrigo e Alexandre. Torce para o Brusque (antes pelo CACR), Santos e Vasco da Gama.

Quais as memórias da infância?

Como a maioria das crianças naquela época ajudava em casa, ia a escola, jogava futebol e pescava.

Sonho de criança?

A partir dos 10 anos queria ser jogador de futebol

Juventude?

Ia a escola, trabalhava e jogava futebol.

Histórico escolar?

Cursei o primário no Feliciano Pires, fiz o segundo grau no Honório Miranda e Técnico Contábil nos São Luiz

Matéria que mais gostava?

Geografia.

E a que mais detestava?

Matemática.

Pessoas que influenciaram?

Minha mãe e o saudoso Érico Contensini

Grandes professores?

Entre outros citaria os saudosos Padre Orlando Maria Murphi e Érico Contensini e também Evaldo Moresco, interresante apesar de não gostar de matemática

Como conheceu a Selma?

Como era praxe na nossa juventude, encostávamos nas proximidades do Hotel Gracher, hoje Schopping Gracher e ficávamos observando as mulheres transitarem e numa dessas passagens aconteceu cruzarmos os olhares.

Equipes em que atuou?

Jair com a faixa de campeão pelo Guarani, ladeado por Arnaldo e Boetger.

Iniciei nos infantis do CACR, depois fui para o Nacional, em seguida, juvenis do CACR, passei para o Paysandu como profissional, onde permaneci por uns dois anos. Diante da dificuldade em dispor de tempo para me dedicar ao profissional, fui para o futebol Amador: Santa Luzia – onde fiquei por uma década e finalmente no Guarani da General Osório.

Posição?

Lateral direito, tendo atuado em alguns jogos na lateral esquerda.

Vitória inesquecível?

Foi atuando com a jaqueta bugrina – Guarani da General Osório – na final do campeonato da Liga, quando vencemos o Santa Luzia na final e sagramos campeões invictos

Derrota atravessada?'

Foi a derrota para o 14 de junho de Bateas no campeonato infantil da Liga, quando ficamos vice-campeões

Grandes dirigentes?

Jorge Bianchini e os saudosos Nelson Gehrard Appel e Genésio Minela

Treinadores?

Itamar Montressor e Capitão Monguilhotti

Árbitros?

08/08/10 - Jogo comemorativo: veteranos do Paysandu x Carlos Renaux.

Entre outros citaria : José Carlos Bezerra e Orlando de Souza.

Espelhava-se em alguém?

Não diria que me espelhava, mas admirava o caráter do Bijo

Bons atletas?

Entre outros destacaria: Bijo, Kussi, Aroldo Imhof, Quidinho, Juquinha (um meio campo do CACR), Nica (Santa Luzia), o Carlinhos Wehmuth, Solis, Messias , Tuchê , o saudoso Edson Cardoso e Esnel.

Títulos?

Vice-campeão infantil pelo Nacional,campeão infantil com a jaqueta do CACR, campeão – duas vezes – pelo Santa Luzia, e Guarani – 3 a 4 vezes

O que você apostou e não deu certo?

No futebol. Pelas condições da época tínhamos que trabalhar, assim a coisa travou.

O que você aplica das aprendizagens que teve?

O respeito ao ser humano, independentemente do sexo, raça, religião e classe social

Alegrias?

O casamento com a Selma, o nascimento do Maicon, Rodrigo e Alexandre, o nascimento do neto Henrique, bem como ter acertado o passo ao seguir a carreira de corretor de imóveis, possibilitando uma abertura tanto para ampliar o conhecimento profissional, como para aumentar os contatos com pessoas de diversas classes sociais.

Decepção

Foi não ter contribuído seguidamente com o Instituto de Previdência Social

Trajetória profissional?

Iniciei na antiga oficina do Zeno Belli, depois trabalhei Material de Construção Barni, em seguida fui para Archer, Em 1968 fui servir o 23 BI, retornei ao Archer (Atacado e Supermercado) tendo iniciado como auxiliar de escritório e chegado a Chefe do Caixa Geral. Em seguida fui para a Imobiliária Moresco – naquela época “captador de imóveis (não tinha carteira de corretor), dois anos após consegui a carteira do CRECI. Na sequência montei a empresa Moral Imóveis, depois alterei para Jair Corretor de Imóveis, uma empresa autônoma.

Como surgiu o nome MORAL?

Foi resultado das iniciais dos nomes dos três filhos: M do Maicon, OR, do Rodrigo ( invertida) e AL de Alexandre

Três grandes negócios que marcaram como corretor?

A venda da casa para o Luciano Hang, da Havan, a venda do apartamento para Osmar Zen (Vetor) e a venda do terreno para a empresa MetVisa (máquinas para processar alimentos)

O que faz hoje?

Sou corretor, jogo futebol suíco master (nas dependências do Hélio Silva, no Paquetá), faço caminhada e participo do grupo de casais – equipes Nossa Senhora.

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 6 de março de 2012.