Entrevista José Carlos Loos 2 - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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JOSÉ CARLOS LOOS, popular JUCA LOOS: Filho de Oswaldo e Maria Dirschnabel Loos; natural de Blumenau, nascido aos 08.03.44. São em oito irmãos: Leonardo, Stefânia, José Carlos, o Juca, Marlene, Bernadete, Lúcia, Maria Tereza, Oswaldo Loos Filho, o popular Chico. Cônjuge: Verônica Maluche Loos, nascida aos 25.11.49, casados em 18.05.68; três filhos: Klaus Peter, Eduardo, e Marina. Torce pelo CA Carlos Renaux e Portuguesa de Desportos.

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Vida profissional?

Iniciei aos 15 anos com meu pai na Fundição Hércules. Em 64, com o falecimento prematuro de meu pai – ele estava com 47 e eu com 18 anos – assumi a administração da empresa, portanto estou 41 anos na frente da administração. Hoje no ramo de malha e felpa – Loostex: fabricando facção de malha – algodão e sintética – e tecidos planos – felpa. Utiliza fio de algodão e sintético. Emprega 75 funcionários diretamente e, aproximadamente 200 indiretamente. A empresa atende o mercado regional.

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A empresa tem parceria com a Têxtil Renaux?

Sim. Tem parceria com a Têxtil Renaux, na área da felpa

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Como ocorreu a mudança de Fundição para malha e felpa?

A diversificação é importante.

Os filhos: Eduardo, Martins e Klaus.

Participação na S.E. Bandeirante, Carlos Renaux, Zoobotânico e Rotary?

Estou na S.E. Bandeirante há 33 anos, dos quais seis presidi a entidade, hoje sou diretor de Patrimônio. No tricolor brusquense, desde criança, como torcedor, tendo presidido a agremiação em 77; hoje sou vice-presidente e, estou assumindo a Presidência, devido o licenciamento do Presidente Jair Vargas. No Zoobotânico, fui Presidente por sete anos, nas administrações de Danilo Moritz e Hylário Zen, ressalte-se,uma lembrança positiva em minha carreira profissional, menciono com orgulho que naquele período foram construídas 46 obras dentro da Fundação Zoobotânica. Integro o quadro do Rotary há 35 anos. Presidi esse clube de serviço em duas oportunidades.

Acompanhou a batalha judicial para retomar o patrimônio tricolor e esmeraldino?

Sim, acompanhei e destacaria dois nomes naquela batalha: Badinho pela lado tricolor brusquense – um artífice na recuperação do patrimônio e no lado esmeraldino, o Ruy Carlos Queluz – fundamental no sucesso da retomada do patrimônio.

Grandes dirigentes?

Entre outros, citaria: Leonardo Loos, meu irmão pela coragem – quando presidiu o tricolor brusquense – trazendo o Vasco da Gama e o Fluminense para atuar em Brusque e o saudoso Arno Carlos Gracher.

Bons treinadores?

Destacaria: Hélio Rosa, Joel Castro Flores e Rubens Freitas.

Bons atletas?

Dos mais antigos: Pilolo, Agenor, Teixeirinha, Ivo Willrich, Petruschy, Esnel, Otávio Bolognini, entre outros e dos mais recentes: Bob e Lico.

Brusque tem lugar para ser representada por três equipes?

Como a cidade cresceu muito, acredito que para três equipes, talvez não , mas para duas agremiações com certeza. A terceira equipe formaria atletas para as duas que representassem o Município de Brusque.

O Brasil tem acerto?

Está difícil, com alta carga tributária e de juros, vejo com preocupação o futuro.

Os preços estão balizados em U$ 3, por que não abaixam para o consumidor se há mais de quatro meses o dólar ronda a casa do U$ 2,70?

Segredos do governo, ele sempre tem razão e o povo não.

Esta de acordo com a política de fixação da SELIC?

A SELIC tem que abaixar quanto antes, o Brasil necessita de produção e não juros altos.

Tem lido a Voz de Brusque, e a Coluna Dez?

Sou assinante de A Voz de Brusque e sempre leio a Coluna Dez.

O que faz Juca Loos, hoje?

Estou aposentado, prossigo administrando a empresa e continuo ativo na S.E. Bandeirante e no C.A. Carlos Renaux e no Rotary Club Brusque.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 13 de maio de 2005.