Entrevista Jaime Cezari - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
Ir para navegaçãoIr para pesquisar
Três gerações da família Cezari.

JAIME CEZARI: Filho de Paulo e Olga Werner Cezari; natural de Brusque, nascido aos 23.02.62; dois filhos: Jaime Flávio (Alícia Gabriela Maueski)  e Cláudia Aline (Alex Imhof), também dois netos: Victor Hugo e Nicole. Torce para o Brusque, Corinthians Paulista e para o Mengo.

Como foi a sua infância?

Jogava futebol com a molecada e iniciei aos nove anos , trabalhando em corte de malha, para fazer tapetes, numa malharia no Maluche; também freqüentei a escola, cursando até a oitava série. Também, gostava de pescar.

Sonho de criança?

Meu sonho era ser jogador de futebol.

E a juventude?

Jaime Cezari no América FC.

Aos 15 anos fui trabalhar na Têxtil Maurici, bater tapetes, ajudava na estamparia; treinava no Paysandu – nos juvenis e quando faltava um titular atuava junto com os titulares – e cheguei  a organizar um clube de futebol na Cerâmica Reis, ah, também dava minhas paqueradas!

Formação escolar, foi até a oitava série?

Sim, fiz até a oitava série.

Melhor Professora?

 Dona Margarete, professora de matemática; reside na Santa Terezinha.

Equipes em que atuou?

Iniciei na molecada do Maluche, treinei no Paysandu e atuei pelo Nacional, Santa Luzia, Cerâmica Reis, Guarani, Ferroviário (rua São Pedro), e América F.C. (Steffen).

Posição em que atuava?

Atuava sempre na frente, como meia ou ponta direita; detestava atuar pela esquerda.

Só no futebol de campo?

Não, também atuei no futebol de salão, em campeonatos do Sindicato do Comércio. Trabalhava na Prosdócimo e atuava pelo Eletro Rádio Mark. Cheguei a ganhar a ‘ chuteira de ouro’ por ter sido o artilheiro com 36 gols, sendo que Israel Venturelli anotou 34. Foi um campeonato  com 18 equipes.

Vitória memorável?

Foi a partida contra o Ferroviário, inclusive abria a contagem na decisão da Liga, depois o Ferroviário empatou e nos penaltis levantamos o caneco.

Derrota que ficou atravessada?

Foi numa partida realizada no campo do Paysandu, vencíamos por 2 x 0 e acabamos perdendo por 4 x 2. Não lembro bem se foi contra o Olaria ou Nova Brasília.

Gol inesquecível?

Foi um gol olímpico, na partida amistosa entre o Cerâmica Reis contra o América.

Títulos obtidos?

Entre 88/89 até 92 fui Tetra Campeão, fui campeão pelo Santa Luzia, Guarani, Ferroviário e  América (Steffen). O legal ao levantar o título pelo América foi que um mês ficamos campeões  e noutro mês, o Brusque foi campeão catarinense.

Grandes atletas com quem atuou?

Entre outros, destacaria: Santa Luzia: Ricardo Hoffmann, o saudoso Edson Cardoso e Jairzinho; Guarani: Vitnei dos Santos, Ico e Jair; Ferroviário: Gerson, Alemãozinho e Nilton Reis; América F.C.: Vaíca, Edilson e Edmilson; Cerâmica Reis: Vaninho, popular Cachaça, Célio Cuchi e Valcir Vailatti

Por que o futebol amador perdeu a graça?

Muita política, depois pagavam alguns jogadores, outros não.

Grande dirigente?

O saudoso Gentil Pereira.

Grande treinador?

Euclides Maurici, popular Guido.

Árbitro?

Sílvio Theodoro da Costa (in memoriam) e também o Chiquinho Fagundes.  

Referências

  • Matéria publicada no EM FOCO, em 22 de fevereiro de 2011.