Entrevista Ilton Augusto Appel - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
Ir para navegaçãoIr para pesquisar
Ilton Augusto Appel.jpg

ILTON AUGUSTO APPEL, popular ILTON APPEL: o entrevistado da semana é Ilton Augusto Appel, popular Ilton Appel, filho de Geroldo Appel e Irene Olinger Appel; natural de Brusque, nascido aos 04.04.37; São em seis irmãos: Ingo, Ilton Augusto, Ivan (in memoriam), Ivo Carlos (in memoriam), Ilma e Ismar. Era casado com Ivete Erbs Appel (in memoriam), atualmente vive com Bernadete Habitzreuter; quatro filhos: Edemilson, Amarildo, Fábio e Renato. Seis netos: Tatiane e Eliton (Edemilson), Renan e Vinicius (Amarildo), Nícole (Fábio) e Rafael (Renato). Torce para o C.E. Paysandu, Palmeiras e Botafogo.

Como foi sua infância ?

Minha infância foi legal porque quando eu podia estava jogando futebol; também caçava passarinho com clapa e pescava

Sonho de criança?

Ser jogador de futebol

Sente falta da infância e juventude?

No folego sim.

Juventude?

Minha juventude foi ótima, não perdia uma tarde dançante Shulenburg, Ipiranga e no salão do mais querido da Pedro Werner e futebol.

Pessoas que influenciaram?

Confiava mais em mim do que em terceiros. A luta foi minha mesmo porque a gente gostava. Meu pai queria que eu trabalhasse na fábrica de refrigerante e torrefação -Café Érico. Então trabalhávamos das 8 as 11,30 e das 13,30 as 18 horas, mas meu pai liberava as 15,30 horas para ir até o Paysandu e, ia de bicicleta da Intelba até o Estádio C.C. Renaux (campo do Paysndu)..

Formação escolar?

Estudei até quarto ano, tendo iniciado no Alberto Torres, continuado no colégio das Irmãs e, finalmente no Feliciano Pires.

Uma grande professora ?

Valquíria no Alberto Torres.

Equipes em que atuou?

Iniciei no C.E. Paysandu, mas não encontrei as oportunidades que esperava, então fui para os juvenis do CA Carlos Renaux, treinado pelo Nori Mosimann e fui observado pelo Érico Appel e outros que fizeram que eu decidisse retornar ao mais querido, No Paysandu também joguei nos juvenis, nos aspirantes, algumas vezes, e depois na equipe principal, perfazendo uns 15 anos de prática de futebol no verde e branco

Posição?

Atuava na defesa, tanto nas duas laterais, como central e também de quarto zagueiro.

Você se espelhava em algum jogador?

Sim, no Nilton Santos do Botafogo.

Gol inesquecível?

Foi uma partida disputada no Estádio Augusto Bauer no clássico da cidade, contra o CACR, quando vencíamos por 4 x 3 e o tricolor chegou a empatar e no finalzinho, veio um escanteio, chutei no cantinho esquerdo do goleiraço Mosimann constituindo a vitória por 5 x 4.

Vitória memorável?

Foi esta que falei contra o CACR por 5 x 4.

Uma derrota que ficou atravessada?

Foi contra o Guarani, pelo Campeonato da Liga, quando perdemos por 3 x 2.

Título?

Fomos campeões da Liga em 59, quando disputamos com o Tiradentes, Humaitá, Usati, Guarani e Carlos Renaux

Grandes atletas de seu tempo de futebol?

No CACR: Mosimann, Tesoura, Afonsinho, Ivo Willrich, Bolognini, Pilolo, Petruscky, Aderbal, Otávio, Teixeirinha e Agenor e no C E Paysandu: Osvaldo Appel, Ari Garcia, Cachaça, Valdir Belz, Wallace, Nilo Boing, Dagoberto, Julinho, Mimi e Heinz Appel.

Grande Dirigente?

Arthur Appel

Treinador?

Bruno Appel, popular China.

Árbitro?

O popular mãozinha

Quem deveria ser o treinador da Seleção Canarinho?

Sem dúvida o Felipão

Por que o futebol amador perdeu a graça?

Entre outras causas vejo que a juventude tem outras alternativas que não tínhamos em nosso tempo

Decepções?

Tive sim com meus familiares, veja só: tinha parente na gerência da CEF e no antigo IAPI e não observaram em me filiar ao INSS, na época IAPI.

Alegrias?

O casamento com a saudosa Ivete, o nascimento dos quatros filhos e os seis netos e, após a viuvez ter encontrado a Bernadete

Lazer?

Jogo bolão- bola 23 - no Marabá, no Caça e Tiro Araújo Brusque (temos uma turma de uns 20 participantes). Minha companheira Bernadete também participa do bolão – no grupo Casais Unidos – às segundas feiras (o grupo é formado por aproximadamente 14 casais)

Uma palhinha sobre a trajetória profissional

Desde pequeno no Café Érico, onde permaneci até os 23 anos, quando fui para a Cia. Schlosser, oportunidade em que trabalhei como urdidor, tendo ficado nessa empresa por 5 anos, ai com a crise houve uma limpa de operários, mas fui um dos últimos a ser mandado embora – é que eu jogava futebol de salão pela empresa. Depois fui trabalhar na expedição na Fatre, por uns quatro anos e finalmente, fui para Curitiba trabalhar na Acarpa – semelhante a Acaresc – até obter o benefício previdenciário.

O que faz Ilton Augusto Appel, hoje?

Estou aposentado, cuido de jardins para terceiros e jogo bolão

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 16.01.13.