Entrevista Geovane Evair Régis - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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GEOVANE EVAIR RÉGIS, popular Cachaça

Primeiramente, faça sua apresentação:

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Sou Geovane Evair Régis, nasci aos 06.08.66, casei com Sandra Rezini aos 31.03.90 e temos duas filhas: Fernanda Luisa (16.10.92) e Amanda Cristina (27.04.95); meu sonho de criança era ser jogador de futebol; minha infância e juventude foi jogar futebol; a pessoa que mais me influenciou foi meus saudoso pai, Werner Régis; torço pelo América F.C. (Steffen), Paysandu e Flamengo

Como surgiu o apelido Cachaça?

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Surgiu numa ocasião em que íamos para um baile no Guabirubense, no caminho paramos num bar – Espetinho – e meus colegas pediram um cuba com uísque e vodca e eu, como estava com pouca grana, pedi o cuba com coca-cola e cachaça, ai não deu outra... começaram a dirigir-se a mim com o apelido de “cachaça”.

Como conheceu a Sandra?

Conheci a Sandra no Beneficente, era o baile da escolha da rainha da Renaux. Namoramos uns três anos, noivamos e subimos ao altar.

Em que equipes atuou?

Iniciei minha carreira no infantil do Dom Joaquim, em 83, fui para o juvenil do Paysandu. Em 85, após sair do C.E. Paysandu, disputei o estadual de juvenis atuando pelo CACR. Em 86, fui para o América F.C, ainda em 86, atuei pelo Schlosser, tendo obtido o título da Liga. Em 91, fui para o aspirante do Brusque e, em 92, retornei ao América F.C., quando conquistamos o campeonato da Liga. Em 93, fui para o Santos Dumont. Em 94, me transferi para a Portuguesa (Santa Terezinha) e, em 95 a 97, novamente no América F.C, quando pendurei as chuteiras.

Posição?

Sempre goleiro.

Títulos?

Tri campeão juvenil pelo Paysandú, 83/85, em 86, campeão da Liga de futebol de campo pelo Schlosser e em 92, pelo América F.C. E 85/86, Bi campeão das Olimpíadas Sesianas, na modalidade de futebol suíço, atuando pela empresa ZM.

Alguma lembrança marcante?

Foi ter sido convocado juntamente com Sid Oliveira e Luiz Carlos Carminatti para atuarmos na Seleção Catarinense de Juvenis.

Grandes atletas?

Entre outros, destacaria: pelo Paysandu: Sid Oliveira, Luiz Carlos Carminatti, popular Xará e Ronaldo Eccel. Pelo Renaux: Gilmar Vilamoski, Fabio Schaadt e Agenor, popular Negão. Pelo América F.C: Vaíca, Daniel Soares e Luiz Fernando Batchauer. Pelo Santos Dumont: Ademir Andrade e, pela Portuguesa: Ricardo Fantini.

Dirigentes?

Vladi Appel e o saudoso Afonso Schmidt

Treinador?

Veiga, do Brusque.

Árbitros?

Bigo e Bujão Vinotti

Vitória memorável?

Na verdade foram duas: uma atuando pelo juvenis do CEP, idos de 83, na preliminar de Paysandu e Joinville, quando vencemos o juvenis do Joinville por 1 x 0, a outra foi em 84, atuando pelo Paysandu, no clássico citadino, quando vencemos por 1 x 0, tendo eu inclusive, defendido dois pênaltis.

Defesa inesquecível?

Foi nos idos de 85, na partida entre os juvenis do CACR e Figueirense, no Orlando Scarpelli, na preliminar de Figueirense e Marcílio Dias, quando fiz uma defesa difícil, numa cobrança de falta.

Derrota atravessada?

Foi no final do campeonato da Liga de futebol amador, na partida entre as equipes do América F.C. e Santos Dumont, quando falhei no segundo gol anotado pelo Santos Dumont e perdemos o título.

Por que o futebol amador perdeu a graça?

Porque a partir da década de 90, as equipes começaram a pagar atletas para reforçar o time. Veja o caso do América F.C., que pagava dois ou três jogadores e para o resto não havia verba.

O que é uma sexta-feira perfeita?

É aquela que permite reunir minha família: a esposa Sandra e as filhas Fernanda Luisa e Amanda Cristina e minha mãe, a dona Bérgia.

Referências

  • Matéria publicada em “TRIBUNA” em 03.04.2009.