Entrevista Eugênio José Reis - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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EUGÊNIO JOSÉ REIS: Filho de José Reis e Maria Quintino Reis; natural de Brusque, nascido aos 16.09.21. São em cinco irmãos: José, Gregório, Abelino, Eugênio e Manoel. Atual companheira: Milia Dalva Dognini. Catorze filhos: Arno, Ivo, Francisco, Sérgio, João, Luiz Carlos, Eriberto, Paulo, Cecília, Lídia, Lourdes, Iolanda, Bernadete e Tamires. Torce pelo C.A. Carlos Renaux.

Fale de sua vida profissional: empreendimentos, carreira profissional e atividades.

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Tive uma empresa de transportes com diversas filiais, depois uma casa de comércio na Rua Blumenau, e o início da Olaria e, finalmente, a Olaria na Cerâmica Reis. Há, aproximadamente 4 décadas fui adquirir o maquinário em Porto Alegre; com a viuvez e a dificuldade em conseguir a matéria prima, o barro ideal para a fabricação de tijolos, parei com o empreendimento.

Esportivamente?

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Na área esportiva, apenas praticava a bocha.

Grandes jogadores de bocha?

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Entre outros, citaria: Frederico Steffen, Arnoldo Schroeder, Érico Germano Morsch, Alfredo Todt, Alfredo Steffen, Gercino Brandes, popular Paraguai, Crispim Bordin e o seu pai (Evaldo Gianesini) também muitas vezes acompanhava, e jogava bem.

Como se deslocavam para jogar?

Levava o pessoal de carroça, na volta, todos para lá de Bagdá, chegavam a subir nos cavalos.

O senhor não reclamava da bagunça?

Normalmente não, mas um belo dia, atentaram tanto que coloquei a carroça para uma grota.

A palavra do homem hoje?

Hoje, não dá para emprestar um dinheiro, não dá para aceitar um cheque... uma lambança desgraçada.

Fatos marcantes de sua vida?

Um fato que jamais saiu de minha lembrança é que quando vinha de Perequê, com peixe, e ia até a Limeira Alta, lá nos Nodin e nos Vechi, passando por todo o Camboriú velho. Subia e descia constantemente. Dias destes, fui lá matar saudades de 40 anos atrás; outro fato que marcou muito minha vida foi que a Meia Praia foi eu que dei início, abrindo a capoeira; outro fato, quando fui adquirir o maquinário em Porto Alegre, meu irmão José ficou responsável para levar a minha falecida esposa Laurinda para a Maternidade, haja vista que estava para nascer o filho Eriberto e a viagem duraria alguns dias; também, o nascimento de meus filhos, netos, o companheirismo e a lealdade de Mília.

Como foi a história do barracão?

Barracão dai, o nome barracão. Um barraco para trezentas pessoas, a Prefeitura - não lembro se foi a de Blumenau ou a de Gaspar – deu a lona e o pessoal foi tirar o madeiramento na mata. Inclusive, vivem lá ainda as famílias: Barbieri, Bendini, Quintino, Andrietti e Schimielli.

Lembrança positiva?

Uma grande lembrança que levo comigo é que entrava nas casas de Calim, Otto, Willy Renaux e no Willy Hoffmann, como se fosse na minha.

Grandes políticos?

Para mim cito três grandes ex Prefeitos, os saudosos Dr Carlos Moritz, Cyro Gevaerd e Adolfo Walendowky, nessa ordem citada.

E vereadores?

Com vereadores não tive muita conversa, por isso deixo de citá-los.

O que faz Eugênio José Reis, hoje?

Aposentado e procuro visitar os antigos companheiros.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 6 de fevereiro de 2004.