Entrevista Esnel Miralha Lopes - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Esnel, com a camisa São Paulina, lembrando os velhos e bons tempos.

ESNEL MIRALHA LOPES, popular Esnel e Isnel: Filho de Sabino Colombia Lopes e Margarida Miralhia Lopes, natural de Uruguaiana/RS, nascido aos 24.05.35. São em 5 irmãos: Carmen, Cléia, Egídia, Esmael e Esnel. Cônjuge: Santinha Olívia Venturelli Lopes, casados aos 07.06.58; três filhas: Rita de Cássia, Lourdes Marina e Meiri. Oito netos: Jasmini, Miquéias (pianista), Ingridt, Felipe, Luiza, Tailin, Ituani e Camila. Torce pelo C.A. Carlos Renaux, Ponte Preta e Botafogo.

Batatais: Em pé: Barrela, Adilson, Julião, Veríssimo, Esnel e Camilo. Agachados: Edgar, Árdua, Ponci, Lisoti e Agenor.

Em que equipes atuou?

Iniciei no Atlético C. Joaçaba, fui para o Internacional de Lages, em 52, vim para o C.A. Carlos Renaux, São Paulo, Ponte Preta, por duas temporadas no Comercial de Ribeirão Preto, retornei à Ponte Preta – na Ponte atuei aproximadamente por oito anos, Portuguesa de Desportos e Batatais. Atuei na Seleção Catarinense, Seleção Paulista e na Seleção Brasileira de novos.

Esnel com Pilolo, Ivo Willrich e outros.

Como foi sua vinda para o tricolor brusquense?

Foi numa partida em que o Carlos Renaux disputou com o Internacional de Lages. Gostaram de meu futebol e fui convidado para envergar a jaqueta tricolor.

Érico Bianchini, Maria Wendhausen - cumprimentando o representante do Coritiba - João C.R.B.

Em que posição atuava?

Médio volante.

Títulos mais importantes?

Campeão Catarinense de 53, com a jaqueta do C.A. Carlos Renaux e Campeão Sul Americano pela Seleção Canarinho em 62, em Lima, Perú.

Grandes nomes no C.A. Carlos Renaux?

Entre outros citaria: Pílolo, Orival Bianchini, Agenor, Pereirinha e Ivo Willrich.

No Paysandu?

Julinho Hildebrandt, Heinz Appel e Pékinha.

Na Ponte Preta?

Na Ponte Preta foram vários os grandes jogadores, entre eles destacaria Bibi.

No São Paulo?

Canhoteiro, Mauro (Seleção Brasileira), e Dino Sani.

No Comercial de Ribeirão Preto?

Piter e Carlos César.

No Batatais?

Lisoti e Veríssimo.

Grandes treinadores?

Otto Glória (Portuguesa de Desportos), Feola (São Paulo), Francisco Sarno e Gentil Cardoso (Ponte Preta).

Grandes dirigentes?

João Bauer, Érico Bianchini, Lelo Bauer, Chico e Néco Heil e no Paysandu: Arthur –Polaco – Jacowicz.

Uma vitória marcante em sua carreira?

A vitória por 3 x 2 contra o América de Joinville, com a qual sagramos campeão Catarinense de 53.

Um gol inesquecível?

Foi o gol que anotei aos 40 minutos do segundo tempo , contra a Ferroviária de Araraquara, em que vencemos por 1 x 0.

Fatos marcantes em sua carreira?

O nascimento de meus filhos e netos; ter encontrado a companheira Olívia; o gol contra a Ferroviária de Araraquara; com 18 anos já vestir a camisa da Seleção Catarinense; ter atuado na Seleção Paulista; a conquista do Estadual de 1953, pelo C.A. Carlos Renaux e, a conquista do Sul Americano em Lima, pela seleção de novos e as amizades construídas com o futebol.

Como deveria ser o retorno do C.A. Carlos Renaux e Paysandu?

Ah, deveria haver um intercâmbio com as equipes amadoras de Brusque e região e, encaminhar as promessas aos dois clubes e ali fazer um trabalho de base e, também manter um convênio com Clubes mormente do interior de São Paulo.

O que faz Esnel, hoje?

Estou aposentado e participo do grupo de veteranos de Brusque.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 19 de março de 2004.