Entrevista Dino José Dalcégio - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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Dino José Dalcégio.

DINO JOSÉ DALCÉGIO: Filho de Alexandre e Rosa Tomio Dalcégio, natural de Botuverá, nascido aos 17.05.56; cônjuge: Margarida Schumacher Dalcégio, casados aos 08.05. 82; três filhos: Arthur Alexandre, cursando Engenharia Mecânica na UFSC – tirou o segundo lugar na classificação do vestibular para a cadeira de engenharia- Maiara – Cursando Medicina na UFSC – obteve a sexta classificação geral no vestibular e Martina, cursando o segundo grau no Honorário Miranda; foi Vice- Prefeito, na Administração Ademir Luiz Maestri. Torce pelo C. A. Carlos Renaux e Botafogo.

Fale de sua formação e carreira.

Em 67, fui para Rio Negrinho –Seminário, depois o primeiro grau em Corupá, o segundo grau em Curitiba, o noviciado em Rio do Cerro e em Brusque, Estudos Sociais – filosofia, em seguida pós-graduação em Administração de empresas. Vice-Prefeito 83/88 e, ao mesmo tempo colei grau em bacharel em Direito, em 88, na Univali. Em 88, Diretor da Fiação Botuverá e em 92, com duas frentes: Diretor da Tecelagem Atlântica e a Fábrica de meias Griffo’s e, finalmente a Daltex e a Administração dos Postos de Combustível da família.

Como era administrar um município do porte de Botuverá?

Antes da Constituição de 88, dos 199 municípios catarinenses, éramos o 196 município em arrecadação. Hoje, com 213 municípios, devemos ocupar a 140 a150 posição. A CF/88, ressalte-se, a partir de 01.01.89, trouxe mais retorno aos municípios brasileiros. Então, antes, na época em que administrávamos Botuverá a arrecadação só permitia a manutenção dos equipamentos e cobrir a folha do quadro de pessoal.

Como foi a Administração 83/88?

A Prefeitura foi administrada de uma forma um tanto equivocada, apesar de sugerirmos que fosse alterada a forma de administrá-la, jamais foi acatada.

Como foi o relacionamento com o Poder Legislativo?

Tivemos um relacionamento normal, inclusive, tínhamos a maioria na Casa Legislativa. Os Projetos de Leis tramitavam normalmente.

Quais as principais obras realizadas?

A quadra de esportes – com recursos de Brasília, a Escola do Sessenta e do Lajeado, a reforma das Escolas de Vargem Pequena e Vargem Grande, a ampliação da Escola de Águas Negras e a quadra de esportes, a construção da Delegacia de Polícia, recebemos como doação para o Estado, pela Votorantim das terras da Caverna e implantamos a Celesc, até então com energia fornecida pela Cooperativa de eletrificação rural – que adquiria a energia da Celesc e revendia - resultando , com a medida adotada, numa melhor qualidade e na redução do custo da energia aos agricultores.

Qual foi o seu verdadeiro papel na dobradinha Ademir Luiz Maestri/Dino José Dalcégio, na Administração de Botuverá, na gestão 83/88?

A administração burocrática da Prefeitura e a busca de verbas e convênios junto ao Governo estadual e federal. Registre-se, algumas vezes fui acompanhado pelo Ademir Luiz Maestri, Prefeito.

Nunca pensou em candidatar-se à Prefeito?

Até fui convidado, entretanto como fui morar em Brusque e, com a necessidade sempre crescente de dedicação – quase que exclusiva na administração da empresa e Postos, não aceitei. Ressalte-se, que sempre estive e estou ligado à política, mas não penso em sair como candidato à Prefeito.

Quais as perspectivas par ao PP em Botuverá?

O PP tem muitos votos em Botuverá, todavia o Partido não dispõe de um candidato com qualificação para enfrentar os opositores, historicamente já testados política e administrativamente.

O que faz Dino José Dalcégio, hoje?

Administro a empresa Griffo’s; administro a Daltex e os Postos, gosto de andar à cavalo, leio jornais diariamente, leio Veja, Super-Interessante e a Exame.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 07 de maio de 2004.