Entrevista Danilo José Rezini - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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DANILO JOSÉ REZINI: Filho de José I, Rezini (in memoriam) e Olívia E. Rezini; natural de Brusque, nascido aos 19.04.54. São em três irmãos: Humberto, Maria das Graças e Danilo José. Cônjuge: Sílvia H. Silva Rezini, casados aos 05.12.77; três filhos: Daniela, André e Priscilla. Torce para Vasco, Corinthians e torcia para o Paysandu –Foi Diretor de Futebol ( após a fusão, torce para o Brusque F.C. . Presidente do Legislativo Brusquense.

Uma palhinha da descendência

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Daniela casou com Fabiano – filho de Edésio Gonçalves de Oliveira e André e Priscilla são solteiros.

Politicamente?

Fui vereador em três legislaturas, a saber: 01.01.93 a 31.12.96, quando obtive 801 votos, de 01.01.97 a 31.12.00, também com 801 votos e, de 01.01.01 a 31.12.04, com 1083 votos.

O papel do vereador?

Ser vereador é ter possibilidade de fiscalizar, fazer lei e reivindicar junto à Prefeitura e os órgãos competentes as necessidades e anseios de nossa população.

E o comando do Legislativo?

Uma satisfaça, que já por duas vezes, tive o privilégio de comandar o Poder Legislativo, fazendo com transparência, lealdade e companheirismo, dando a todos os vereadores condições de desenvolver os seus trabalhos legislativos.

Lembra da composição das três últimas legislaturas, nas quais fez parte?

93/96: Norival Fischer, Marcus Antônio Luiz da Silva, João Decker, Valdir Baumgartner, Danilo José Rezini, Francisco Antônio de Souza, Luiz Carlos Beuting, Paulo Sebastião Paoli, Ivan Roberto Martins, Maria de Lourdes Fantini Benvenutti, Ivo Mário Melato, Dejair Macado, Arno Klabunde, Osmar Búrigo e Altino Maçaneiro.

97/00: Dagomar Carneiro, Danilo José Rezini, Dilson Luis Fachini, Gleusa Luci Fischer, José Frena, José Zancanaro, Luiz Carlos Beuting, Newton Patrício Crespi, Osmar Ristow, Paulina Coelho Harle, Rogério dos Santos, Valdir Baumgartner, Valério Imhof, Valmor José Vechi e Vendelin Bósio.

01/04: Danilo José Rezini, Dirlei da Silva, Fabrício Gevaerd, Ademir Braz de Souza, Rogério dos Santos, Ivan Roberto Martins, Luiz Carlos Bianchi, Vendelin Bósio, Valmir Ludwig, Zenito José Brogni, Edésio Gonçalves de Oliveira, Júlio Atanásio Gevaerd, Nildo Raiser, Paulina Coelho Harle e Vilmar Bunn.

Nunca pensou em candidatar-se a Vice-Prefeito?

Já participei de três eleições para vereador e uma para deputado estadual. Participo do partido político – PPS – quem em 2004, com certeza, irá participar das eleições municipais, sendo avaliado todas as possibilidades, inclusive, ter candidato próprio ou em um coligação.

Valeu a experiência com a candidatura a Deputado Estadual?

Considero que tudo vale a pena na vida, ganhar ou perder, faz parte do jogo, mas tudo, tem que ser feito com dignidade, respeito, companheirismo. Acrescente-se que soma-se positivamente o conhecimento de novas pessoas e regiões.

E a participação esportiva?

Sempre estive envolvido com o esporte, principalmente o futebol, sendo esta uma oportunidade de conhecer toda a estrutura do futebol catarinense.

Como atleta?

Quando garoto comecei jogando no Grêmio - não o de Porto Alegre, mas o Grêmio dos Frates do Seminário Sagrado Coração de Jesus – depois, atuei no Guarani – Bugre da General Osório – e, finalmente, uma passagem pelo Clube Esportivo Paysandu, como ponta direita nos juvenis.

E sobre a Federação?

Continuo como Vice-Presidente da Federação Catarinense de Futebol, tendo o prazer de presidir por 21 dias, quando o Presidente Delfin viajou para Trindad Tobago com a Seleção Sub-17.

Lembranças positivas do futebol e da política?

O time de coração é o Paysandu, aonde vivi meus melhores momentos, tendo sido Diretor Esportivo, quando o Presidente era o Sr Dorval Vieira. Acredito que tanto no futebol, como na política, você tem a possibilidade de fazer novos amigos, conhecer novas pessoas, sendo o futebol a paixão nacional e, a política, a grande discussão nacional.

Fatos marcantes?

Considero que um fato marcante na política foi fazer o número de votos em duas eleições, ou seja, 801 votos na eleição de 1992 e em 1996. Poderia ir para o Guiness Books. No futebol, foi no ano de 1992, quando o Brusque F.C. sagrou-se Campeão Estadual.

Grandes atletas do seu tempo, no futebol amador?

Foram: Pelé, Nica Ristow, Nego Bork e os irmãos Pires.

Um grande dirigente, um treinador que merece ser lembrado – no amador?

Foram, como dirigentes: o saudoso João Macedo e Paulico Coelho e treinadores: Darci Barcaça e Afonso Schmidt.

Grandes atletas do Carlos Renaux que viu atuar?

Pereirinha, Lico e Bob

E do Paysandu?

Kussi, Chiquinho Appel e Edson Cardoso.

Grandes dirigentes do Carlos Renaux e Paysandu?

No Carlos Renaux: Lelo Bauer, Irmãos Loos e Arno Gracher e no Paysandu: Gerhar Nelson Appel, Darcy Pruner e Arthur – Polaco – Jacowicz.

Grandes treinadores do Renaux e do verde e branco?

No Carlos Renaux: Décio Esteves, Áureo Manliverle e Dirceu Mendes e no Paysandu: Pimentel, Hélio Rosa e Décio Leal.

Um jogo memorável que assistiu no campo?

Foi o clássico Renaux e Paysandu. O Paysandu estava ganhando, e o juiz só acabou o jogo quando o Carlos Renaux empatou. Outro, o Brusque com o Avaí em 1992, quando o Brusque sagrou-se campeão.

Como deveria ser o retorno dos dois clubes: Renaux e Paysandu?

Sou de opinião de que Brusque deva ter um time só no futebol profissional, bem estruturado, que represente com dignidade o nosso Município, podendo ser o Brusque Futebol Clube. Os tradicionais clubes, C.E. Paysandu e C.A. Carlos Renaux – que tem uma história no futebol catarinense – devem se organizar no aspecto social e no futebol amador, proporcionando a seus associados o lazer, a prática do esporte, e a reformulação do seu patrimônio que, é sem sombra de dúvida, a marca da pujança do nosso povo.

Uma palhinha sobre a acabada “fusão”...

A fusão foi interessante enquanto durou, sendo que hoje vivemos outra realidade, e é preciso repensar os nossos conceitos e, que, o Brusque F.C. , C.E. Paysandu e C.A. Carlos Renaux, procurem formas ideais e atualizadas para desenvolverem seus projetos, tendo como objetivo final, o bem do futebol de Brusque e, principalmente, de seus abnegados torcedores.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 11 de julho de 2003.