Entrevista Catarina Erotides Moresco - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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CATARINA EROTIDES MORESCO: Filha de Alexandre e Christina Paza Zucco ; natural de Brusque, nascida aos 30.04.44. São em 10 irmãos: Hercílio (in memoriam), Laura, Arlindo (in memoriam), Olívia, Padre Walmor, Zélia, Terezinha, César, Marlene e Catarina. Cônjuge: Evaldo Moresco, casados aos 07.07.62; quatro filhos: Luís Alexandre, Antônio César (in memoriam), Evaldo Júnior e Ana Cristina. Cinco netos: Alessandra (Ale), Gabrielle (Gabi), Antônio Césasr (Tom), e os gêmeos: Carlos Alexandre e Luís Antônio.

Como foi sua infância e juventude?

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Minha infância e juventude foram muito sadias. Papai era muito enérgico. A gente tinha que andar muito certinho para não correr o risco de receber um castigo ou uma surra como era costume na época. Minha mãe foi sempre foi amiga e companheira, jamais alterava a voz com os filhos.

Como conheceu o Professor Moresco?

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Foi uma coisa muito boa que aconteceu em minha vida, conhecendo o Moresco. Sendo ele, na época, um homem já responsável, professor, com uns aninhos a mais que eu, era o homem ideal para a gente casar. E foi o que aconteceu, casamos dois anos e meio após nos conhecermos na antiga Casa Nair, numa loja de calçados.

E as noras e genros?

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Tenho duas noras: a Maglécia e a Caroline; muito caprichosas e um genro, Aguinaldo Luís Kormann, que diz que sou sua segunda mãe.

Um resumo de sua vida profissional?

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Minha vida foi dedicada a meu marido, meus filhos, meus pais e aos pais do Moresco e a todas as pessoas que precisavam de alguma ajuda.

Como surgiram as atividades na Ação Paroquial?

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É muito interessante uma atividade numa Ação Social. Quase sempre você tem que ser convidada; dificilmente tomamos a iniciativa de nos oferecermos. No ano de 1980, dona Mônica Archer foi convidada para ser Presidente da Ação Social Paroquial São Luiz Gonzaga e, não sei como, nem a razão, me ligou convidando-me para participar de uma reunião em sua residência. Fui... e comecei, então a ajudar no atendimento aos carentes, no antigo Salão São José, Ressalte-se, na época, já funcionava um Clube de Idosos. Comece a me entrosar com o grupo que estava sem coordenadora. Dona Júlia de Oliveira era secretária e me dava a maior força. Na hora do lanche eu corria no Archer, antiga loja 4, comprava umas cucas, bolachas para um lanchinho. Fazíamos um joguinho; algumas enrolavam linhas, outras bordavam. Eram umas 20 pessoas. Assim, fui tomando gosto pela atividade. Milha filha, Ana Cristina, estava com três anos e eu levava junto. Ela atendia as pessoas com todo carinho, caminhando com as que tinham dificuldade.

E o Clube dos Idosos?

Os grupos de idosos da Paróquia existem desde 1979. O objetivo desses grupos é de valorizar a vida do idoso. A idade não é motivo para trancar-se em casa e viver na ociosidade e a dança é uma das melhores terapias para o stress, daí ser a nossa filosofia adotada em nosso clube: “dançar faz bem”.

Grandes nomes na Ação Paroquial?

Entre outros, citaria: Dona Julia de Oliveira, Mônica Archer, Tereza Viteritte, Trude Merico, Rogéria Melo, Maria Odete Muller, Padre Roque, Arlete Schoning, Marlene Petruscky, Padre Carmo (hoje Dom Carmo), Padre Eli e Ivan Krieger.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Matéria publicada em 30 de novembro de 2005.