Entrevista Carlos Koschnick - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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CARLOS KOSCHNICK, popular CARACAS: Filho de Paulo e Maria Koschnick, natural de Brusque, nascido aos 03.02.37. Cinco filhos: Ademilson, Arlete, Carlos Filho, Adilson e Eliete; oito netos: Andresa, Maicon, Lidiane, Tiago, Jean Carlo, William, Bruna e Analú.

Em que equipes atuou?

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Atuei em diversas equipes: Juvenis do Paysandu, Vera Cruz, Santa Cruz, Operário, Aspirantes do Paysandu, Guarani, Humaitá, Sete de Setembro, Santa Luzia, Paquetá e Canto do Rio (Rio Branco).

O que lembra - com carinho - de sua gloriosa vida futebolística?

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Ah! Supercampeão em 66, pelo Humaitá; campeão invicto da LDB, pelo Sete de Setembro; campeão interbairros pelo Canto do Rio

Na sua época áurea – além de você, evidentemente - quem foram os craques da bola?

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Pires, Pépe, Mário Debatin (Guarani), Hercílio Ristow (Operário), Virgílio Maurici, Juarez Piva, Valdir Valle, Eudes, Alvim Peixinho, Pipi e Déco (Humaitá), Marcola, Ivo Koschnick, Ilton Appel, Valdirzinho e Osmar Ristow (Sete de Setembro), Nelsinho Casqueiro, Minela e Você (Santa Luzia), Sardinho, Calito Wegner, e Móque (Paquetá), Mia, Bili e Chico (Canto do Rio_. Só que tem uma coisa, dos três goleiros que citei, Minela, você e o Vírgilio Maurici, o último coloco em primeiro lugar

Além de atleta, desempenhou outras atividades no futebol?

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Sim, treinador de várias equipes, destacando-se no Americano, Paquetá, Águas Claras, Boa Parada e Caçador.

Como foi sua experiência como treinador?

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Muito boa, inclusive, pelo Caçador, sagramo-nos Vice-Campeões do Campeonato da localidade e pelo Boa Parada, campeões do troféu Radio Cidade.

Que fatos interessantes você guarda das grandes jornadas nos gramados?

Num jogo contra a equipe na qual atuava o Marcola, ele agachou-se, um pouco, para colocar a bola na cabeça e, como você disse que só tirava a bola com a mão e, com a mão é falta,o que fiz: dei um impulso e pulei, tirando a bola sobre a cabeça com os pés, e o jogo continuou sem qualquer falta. O outro fato foi quando me transferi para do Sete para o Santa Luzia, no primeiro clássico que teve, o pessoal do Sete andou me caçando pelo campo todo. Num determinado instante da partida, na linha intermediária, entre o centro do gramado e a grande área do Sete, vinha a bola pelo alto, vi dois jogadores do Sete correrem, um em direção do outro, quando observaram que eu ia chegar na bola, aceleraram. O que fiz ? Dei um toque de cabeça na bola e os dois jogadores do Sete, Arnoldo e Evilásio, ser arrebentaram um contra o outro, sendo paralisado o jogo e levados ambos ao Hospital. Olha, foi coisa de doido!.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 06 de abril de 2002.