Entrevista Bento Tarter - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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BENTO TARTER: Filho de João Tarter e de Andelina Bernardi Tarter; natural de Nova Trento, nascido aos 12.09.25. São em quinze irmãos. Viúvo de Ergília Mafra, vive hoje, com Ida Noldin. Seis filhos com Ergília: Benta, Marli, Luiz, Lúcio, Lauro e Laurinho; doze netos e sete bisnetos. Torce pelo CACR, hoje S.C Brusquense, São Paulo e Flamengo.

Por quanto tempo integrou a Diretoria do Sete de Setembro?

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Dirigi o Sete de Setembro por uma década e meia, aproximadamente, entre 73 e 88; campo era nas terras de João Marcheswky, avô do Joãozinho – popular Nino, hoje, dirigente da Buettner.

Nomes que merecem lembrança , que não mediram esforços pelo Sete?

Entre outros, destacaria: Arnoldo Flores, popular Arnoldo Maçaneiro (in memoriam), Arnoldo Ristow (in memoriam), Osmar Ristow, Hélio Severino, Wilimar Schwanke, Nildo Melo, Laurindo Ristow, Nica Ristow, Luiz Mazzolli, Ivo Marchewky (in memoriam).

Vitória inesquecível?

Foi a última decisão, no antigo campo, quando vencemos a decisão por 1x 0, salvo engano, foi contra o Paquetá; o gol foi anotado pelo Ilton Appel, inclusive, Ilton pegou a bola do Jogo, colocou embaixo do braço e levou como lembrança.

Grandes atletas que vestiram a jaqueta do Sete?

Entre outros, citaria: Nica, Laurindo e Osmar Ristow, Hélio Severino, Célio (Céloca), o saudoso Pinto, Euclides Farias, Batista, Móck, Arlindo Dias, popular Tatu, Calo Constantino, Luiz Rosin, Aristeu, Marcola, Caracas, Ivo Koschnick, Erlito de Faria, Arnoldo e Moacir Zimermann, Calito, Lindolfo e Arno Klabunde (in memoriam), Olávi Gattis, Aldo Gonçalves, Waldemar Ristow, popular Baga, Wankinha, Edson, popular Éti, Jaison, popular Nenen, Pedro Rocha, Quidinho, Aroldo Imhof e Ilton Appel.

Treinadores?

O que lembro que encaminhava a equipe em campo foram: Hilário Bernardi e Hélio Severino.

Árbitros?

Dante Cruidz, Hélio Severino, Evaldo Coelho (in memoriam) e Valmir Rensi.

O Sete retornará com sucesso?

Sim, se formarem uma Diretoria eficiente e dinâmica dará certo; o Mário Santino Eccer já está planejando formar uma diretoria dinâmica.

Como contaria sua vida em poucas palavras?

Trabalhava na lavoura, com meus pais, ia Escola – que ficava há uns 6 km – uma ou duas vezes por semana, caçava, pescava – aos 12 anos viemos morar em Brusque – dançava e namorava. Aos 18, fui servir o Exército, em São Francisco, onde aprendi a assinar meu nome, vez que tínhamos uma hora de aprendizagem por dia, de segunda à sexta. Aos 18, Antônio Sabino, me chamou para trabalhar na Renaux, mais precisamente, na Fiação e no terceiro turno - onde permaneci por 30 anos, sendo 25 na Fatre e 5 na Fiação Limoeiro. Aos 23 anos casei com Ergília Mafra e, quando faltava um ano e meio para as Bodas de Ouro, perdi a Ergília, hoje, vivo há 8 anos com Ilda Noldin.

Como foi a decisão para virem para Brusque?

A terra em Espraiado – Nova Trento – era fraca, como meu pai era também carpinteiro, conseguiu com Germano Klann, um arrendamento no Moro dos Polacos – mas tinha muito pernilongo, aí conseguiu com Francisco Uller, outro arrendamento, mas fizemos um poço de 8 metros e nada de água, aí conseguimos vir morar ali, onde é hoje a rua Válter Barteld.

O casamento ainda é válido?

Casamento não, é só reparar em nossa volta... o que vale hoje, é amizade, respeito, carinho e amor, em outras palavras, eu sabendo levar ela, e ela sabendo me levar.

Como conheceu a Ida?

Após, quase um ano e meio, quando andei abatido pela perda de Ergília, próximo das Bodas de Ouro, fui no Sesc, convidado pelo Mário Eccel, no encontro da terceira idade, fui tirá-la para dançar – até ensinei a dançar – e fomos reencontrando até juntar os lençóis. Amanhã, dia 16 de novembro, completará 8 anos que estamos convivendo.

A boa dança?

Gosto de dançar acompanhando a música, contudo, hoje, o pessoal quer dançar mais rápido que a música.

Lazer?

Uma bocha com certeza!

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 21 de janeiro de 2007.