Entrevista Arthur Appel - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
Ir para navegaçãoIr para pesquisar
Arthur Appel1.jpg

ARTHUR APPEL: Filho de Henrique Appel e Maria M. Appel, natural de Brusque, nascido aos 14.10.1916. Cônjuge: Ivone (in memoriam). Presidente do Paysandu nos anos de 58,59,60 e 62.

Presidiu o clube? A executiva e o Conselho?

Arthur Appel2.jpg

Sim, presidi a executiva nos anos 58,59,60 e 62 e, também, o Conselho Diretivo em duas ou três oportunidades.

Ocupou outros cargos além de Presidente da Executiva e do Conselho Deliberativo?

Sim, ocupei diversos cargos: Segundo secretário, Primeiro secretário , Tesoureiro, segundo Vice e primeiro Vice-Presidente. Tenho lembranças fortes do cargo de tesoureiro.

Quais as realizações que recorda com carinho?

A taça levantada no torneio Seara, com alguns escorres históricos, como 6x1, no Olímpico e 6 x 1, no Marcílio Dias.

Como obtinha os recursos financeiros para manutenção do Clube e do Patrimônio?

Com a escolha de bons tesoureiros e, com linhas bem traçadas pela Diretoria, tudo transcorreu dentro do planejado.

Coração paysanduano?

Entre outros, citaria: Anselmo Mayer, que seria o Polaco de hoje, Ayres Gevaerd e, o sócio-fundador Adolfo Walendowsky.

O clube deve retornar ao futebol via FCF já?

Por enquanto, deveríamos formar uma equipe amadora com alguns reforços.

Participou e como foi a campanha brilhante de 56, quando Polaco dirigia os destinos do mais querido?

Sim. O Clube tinha um grande plantel de 56 a 60, sendo que em 60, a equipe foi montada com os juvenis, com o reforço de um goleiro.

Lembra em que outra época o plantel era de primeira linha?

Outra época que o mais querido tinha um time de chegada foi de 40 a 43, tanto que em 43 – todos amadores – no amistoso com o Canto do Rio, o Paysandu sofreu a menor goleada daquela briosa equipe dirigida por Otto Glória, ou seja, 4 x 1, vez que no Rio Grande do Sul, o Canto do Rio aplicou 7 x 1, em Blumenau, 6x 1e na Seleção Catarinense também 6 x 1. A partir de 43, os esforços foram direcionados na construção da atual sede, ficando o futebol de lado.

Machadinho disse que é preciso o retorno das pessoas que suaram pelo clube?

Sim, concordo plenamente. Apenas acrescentaria a necessidade de elevar o quadro de associados.

A luta da atual Diretora no sentido de resgatar o Patrimônio?

Não só é válida, como necessária e urgente. Inclusive, deveríamos recuperar a sede que está condenada. Sabemos que dependemos do Judiciário, vez que quem alugou foi o Brusque F.C., mas é preciso batalhar no resgate, sensibilizando o Poder Judiciário.

Referências

  • A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 08 de junho de 2002.