Entrevista Armando Euclides Polli - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ARMANDO EUCLIDES POLLI: Filho de Afonso e Madalena Polli; natural de São João Batista, nascido aos 22.11.1921. Cônjuge: Juracy Gevaerd Polli. Filhos: Pedro Afonso (Técnico Têxtil), Armando José (Médico), Heloísa – casada com o atual Vice-Presidente do Paysandu, Emydio G. de Oliveira, Marcos (Engenheiro), Cátia e Suzana.

O Sr está ligado aos esportes há quanto tempo?

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Sim, por aproximadamente 60 anos e, sempre ao clube esmeraldino.

Ocupou cargos na Diretoria do verde e branco?

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Ocupei diversos, notadamente, a Secretaria por quase 3 décadas, o Conselho Deliberativo,f ui Bibliotecário em 47 e, presidi a executiva no triênio 66/68.

De quem recebeu e a quem entregou as chaves do Clube?

Recebi do saudoso Bruno Maluche e entreguei ao também saudoso Gerhard Nelson Appel.

Quais as atividades profissionais que o Sr desempenhou?

Gerenciei o Recurso Humano na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, por aproximadamente 4 décadas; Secretário Executivo do Sindicato Patronal, por quase meio século.

Que outros nomes o Sr destacaria, como portadores de coração paysanduano?

Arthur Kistenmacher, Urbano Kistenmacher, Gerhard Nelson Appel, Arthur Appel, Arthur Jacowicz, Carlos Cid Renaux, Erich Bueckemnan, Ivo José Renaux, Ingo Arlindo Renaux, Antônio Haendchen, popular Toni Haendchen, BrunoMaluche e Adalberto Appel, popular Beto Appel.

O Sr Carlos Cid Renaux, representou muito a Armando Euclides Polli?

Sim, um amigo de coração.

O integrante da primeira diretoria do Paysandu em 30.12.1918, Pedro Gevaerd – Procurador do Clube – tem algum parentesco com a família?

Sim, é o pai de minha esposa Juracy.

Quais foram as principais obras realizadas pela Diretoria que o Sr presidiu?

Fizemos o campo novo e a cozinha junto à Sede.

O Sr acha válida a luta da atual Diretoria quanto ao Patrimônio?

Sim, não só é válida, como necessária e fundamental, veja o patrimônio está acabando-se. Temos que tirar aquele cara da sede quanto antes.

E maledita fusão?

Quanto a fusão em si, sou favorável, o que não pode acontecer é deixar o patrimônio às favas. O Brusque poderia representar a cidade com o futebol e os patrimônios permanecerem com o Renaux e Paysandu. Até mesmo, pelo descaso como o Brusque tratou todo esse patrimônio dos dois tradicionais clubes do futebol catarinense. Uma afronta ao trabalho árduo de muitos abnegados desde 1993.

E o futebol hoje?

Por enquanto o Paysandu deveria promover futebol com a juventude, vez que a atual situação impede qualquer sonho maior.

Referências

  • A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 16 de março de 2002.