Mudanças entre as edições de "Apresentação da Revista Notícias de Vicente Só por Ayres Gevaerd"
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− | Esse ideal está sendo cumprido desde 1958 quando se publicou o livro de [[Oswaldo Rodrigues Cabral]], “BRUSQUE — Subsídios para a história de uma Colônia nos tempos do Império”, ao qual se seguiram, “Folclore de Brusque” de Walter F. Piazza. o “Álbum do Centenário - 1960” e, mais recentemente, “A colonização alemã no vale do Itajaí-Mirim” de Giralda Seyferth, além de muitas e variadas crônicas publicadas em jornais e revistas. | + | Esse ideal está sendo cumprido desde 1958 quando se publicou o livro de [[Oswaldo Rodrigues Cabral]], “BRUSQUE — Subsídios para a história de uma Colônia nos tempos do Império”, ao qual se seguiram, “Folclore de Brusque” de [[Walter F. Piazza|Walter Fernando Piazza]]. o “Álbum do Centenário - 1960” e, mais recentemente, “A colonização alemã no vale do Itajaí-Mirim” de Giralda Seyferth, além de muitas e variadas crônicas publicadas em jornais e revistas. |
O grande e valioso acervo histórico que a Sociedade Amigos de Brusque reuniu e continua coletando merece nova publicação, além de interpretação, especialmente no que se refere aos documentos dos tempos coloniais. iniciados com o primeiro relatório do diretor [[Maximilian von Schneeburg|Maximiliano de Schnéeburg]], de agosto de 1860. | O grande e valioso acervo histórico que a Sociedade Amigos de Brusque reuniu e continua coletando merece nova publicação, além de interpretação, especialmente no que se refere aos documentos dos tempos coloniais. iniciados com o primeiro relatório do diretor [[Maximilian von Schneeburg|Maximiliano de Schnéeburg]], de agosto de 1860. |
Edição das 08h46min de 27 de novembro de 2023
APRESENTAÇÃO
Dentre as finalidades a que se propôs a Sociedade Amigos de Brusque, quando de sua fundação, a 4 de agosto de 1953, se encontrava a reunião de elementos para a formação e coordenação da história dos brusquenses.
Esse ideal está sendo cumprido desde 1958 quando se publicou o livro de Oswaldo Rodrigues Cabral, “BRUSQUE — Subsídios para a história de uma Colônia nos tempos do Império”, ao qual se seguiram, “Folclore de Brusque” de Walter Fernando Piazza. o “Álbum do Centenário - 1960” e, mais recentemente, “A colonização alemã no vale do Itajaí-Mirim” de Giralda Seyferth, além de muitas e variadas crônicas publicadas em jornais e revistas.
O grande e valioso acervo histórico que a Sociedade Amigos de Brusque reuniu e continua coletando merece nova publicação, além de interpretação, especialmente no que se refere aos documentos dos tempos coloniais. iniciados com o primeiro relatório do diretor Maximiliano de Schnéeburg, de agosto de 1860.
Os acontecimentos que se verificaram desde a criação do Município, em 1881, até nossos dias, são outros tantos elementos que devem ser relatados e estudos em sequencia, bem como os de toda a região do Vale do Itajai-Mirim.
A publicação de uma revista. simples, modesta, dentro de recursos financeiros garantidos, possibilitando, inicialmente, quatro números anuais, foi estudada e aprovada.
E o título? Oswaldo Rodrigues Cabral achou-o logo aceito com entusiasmo, pelo seu significado simples e original:
NOTICIAS DE “VICENTE SÓ”
BRUSQUE, ONTEM E HOJE
Por que “VICENTE SÓ”?
“VICENTE SÓ” aparece no primeiro mapa da sede da Colônia, 1860, e no primeiro Relatório da Administração, como terras de Pedro J. Werner, local onde desembarcaram os primeiros colonizadores, em titulos de propriedades coloniais e nos registros das Igrejas Católica e Evangélica, em Brusque.
Um trecho de “Reminiscências” publicado no jornal “Novidades” de Itajaí em 1907, transcrito neste primeiro número, fornece interessantes informações desse personagem que se tornou lendário, e dos primórdios da Colônia, cuja denominação foi pela primeira vez sugerida a bordo do “Belmonte”, ancorado na barra do rio Itajaí-Mirim, às 4 horas da tarde do dia 24 de julho de 1860.
"VICENTE SÓ” é hoje denominação de uma Praça em nossa cidade, aberta no exato lugar em que o precursor Pedro José Wemer acolheu a primeira leva de imigrantes.
Aí está a nossa Revista. Nela continuaremos contando a história de Brusque e de todo Vale do Itajaí — Mirim, de maneira simples e honesta, e a destacar o trabalho de todos aqueles que contribuiram e contribuem para o progresso de nossa região.
Ayres Gevaerd
- Publicado originalmente na Revista Notícias de Vicente Só n. 01 páginas 2 e 3. Acervo da Casa de Brusque