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Edição das 09h54min de 27 de julho de 2012
Tempestade e Granizo sobre Brusque
- Marlus Niebuhr
A chuva de granizo, que ocorreu em outubro de 1950, permaneceu viva na memória dos brusquenses .
O Sr. Antonio Cervi, nascido a 11 de março de 1933, relembrou este fato quando de uma das minhas visitas ao Museu e Arquivo Histórico do Vale do Itajaí - Mirim carinhosamente conhecido como casa de Brusque) , o tempo estava nublado e propicio para uma dessas conversas que atravessam horas, ao badalar do “tic-tac” do antigo relógio da casa nos perdemos em recordações.
O Sr. Antônio relembrou:
“ | Eu morava no Santa Terezinha , e ia de bicicleta para lecionar na Bateias. Naquela época não havia estrada calçada, era estrada de barro até Bateias ...dias de chuva...chegava na escola completamente molhado e a calça respingada de lama...era sofrido. Quando chegava na escola de Bateias, trocava de roupa para poder dar aula, para o 1o e 2o ano que funcionavam à tarde. Era uma escola interessante pois só a metade dela tinha forro, e a outra metade não. Eu estava dando aula e de repente começou uma trovada de granizo, começou a quebrar as telhas. A gurizada correu para a parte coberta com forro, foram debaixo das carteiras, da mesa, chorando e todos começaram a rezar em voz alta...pensávamos que o mundo ia acabar... | ” |
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