Francisca dos Anjos de Lima e Silva

De Sala Virtual Brusque
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  • Álisson Sousa Castro

Francisca dos Anjos de Lima e Silva, mais conhecida por "Fanny", foi uma popular moradora do bairro Santa Terezinha em Brusque.

Nascida em 19 de janeiro de 1900, filha de João Raymundo dos Anjos e de Theodora da Silva. Casou-se com Eduardo de Lima e Silva Hoerham em Ibirama no dia 22 de setembro de 1920, residindo no Posto Indígena daquele município.

Fanny: uma vida em perspectiva=

Capa do livro de Aquiles Duarte de Souza.

Causou certa aflição a notícia de que seria lançada uma biografia sobre a Fanny no início de 2011. A causa do desconforto, segundo Celso Deucher, se daria ao fato de que

Algum desalmado criou pânico esta semana entre uma parcela significativa de vovôs da cidade. Espalhou o boato de que um escritor local havia encontrado o “famoso caderninho de fiados” da Fanny e que estaria publicando na integra em um livro. Na longa lista de clientes da mais famosa cafetina brusquense, haveria um rosário de nomes conhecidos e gente da mais alta roda social da cidade. Todos freqüentadores assíduos ou como se diz hoje em dia “clientes de carteirinha” da casa de tolerância de Fanny.

Deucher, para dar um exemplo concreto, expõe a opinião de um senhor de idade:

“Teve gente muito preocupada e sem tirar isso a limpo não ficou descansado. depois de tanto tempo isso ai poderia criar dissabores reais na vida de muita gente”, confessa um dos preocupados vovôs que estava numa cafeteria da cidade e soube da bombástica notícia na terça feira, dia 27. “Mas eu acho que este tal caderninho nem existe. É papo furado deste povo. Pelo que eu sei a Fanny não tolerava dívidas e se o cidadão ficava lhe devendo ela o procurava e educadamente pedia ao cliente para escutar a Rádio Araguaia no dia seguinte. A sutileza do convite era o que bastava para até o final do dia o cidadão passar lá no estabelecimento dela e acertar as contas”, diz o mesmo vovô.