Mudanças entre as edições de "Entrevista Telmo José Tomio - Luiz Gianesini"

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*Jornal Em Foco. Edição nº x. 2012.
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*Jornal Em Foco. Edição de 19/02/2013. Pág. 10-11.
 
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Edição atual tal como às 15h16min de 26 de fevereiro de 2013

Telmo José Tomio e a esposa Simone.

O entrevistado da Semana é o Professor Telmo José Tomio, filho de José Airton Tomio e Ivaci Nunes Alves Tomio; natural de Itajaí, nascido aos 12.06.73; cônjuge: Simone Jaqueline Dalsóquio Tomio. Professor efetivo de Sociologia e Filosofia, da Rede Pública Estadual de Santa Catarina, lecionando na Escola de Educação Básica Conselheiro Astrogildo Odon de Aguiar, em Barra Velha. Torce para o Vasco da Gama.

Você sabe por que seu nome é Temo José?

Meu pai quando tinha uns 12 anos, morava no bairro de Cordeiros, em Itajaí. Ali conheceu um menino que se chamava Telmo José Mezzadri, hoje dentista em Itajaí. Meu pai diz que sempre achou o nome bonito. O meu segundo nome, José, era o segundo nome do meu bisavô Daniel José Tomio, e é o primeiro nome do meu pai, José Airton Tomio.

Como foi sua infância e juventude?

Tive uma infância feliz, marcada pelas festas de família, férias no sítio, onde os primos se encontravam, marcada pelas descobertas do dia a dia.

Sonho de criança?

Tive vários: ser capitão de navio, ser fazendeiro, ter muitos filhos, ser maestro, ser padre...

Saudades do tempo de criança?

Sim.

Quando era criança queria ser adulto?

Sim.

Como foi a educação recebida de seus pais?

Recebi uma educação dada com muito amor dentro dos princípios cristãos e da moral Católica.

Pessoas que influenciaram?

Os padres.

Como conheceu a esposa?

Embora sejamos parentes distantes, nosso primeiro contato foi pela Internet.

Que escolas frequentou?

Colégio Fayal, em Itajaí. Seminário São José, em Orleans. Seminário São Leonardo Muriado, em Araranguá, onde estudei no Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens (hoje Colégio Murialdo) e no Colégio Estadual. Estudei também no Seminário Nossa Senhora das Dores, da Ordem dos Servos de Maria, em Turvo – SC. Estudei um ano no Seminário Arquidiocesano de Azambuja, em Brusque. Depois estive no Seminário Servos de Santa Maria, em Curitiba, e no Noviciado Nossa Senhora de Fátima, em Buenos Aires – Argentina. Foram 10 anos de Seminário: 3 anos com os padres Josefinos de Murialdo, 1 ano com os padres diocesanos, 6 anos com os padres da Ordem dos Servos de Maria. Fiz 3 anos de Composição e Regência, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Formei-me em Filosofia, com habilitação em História e Sociologia, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Fiz pós-graduação em Psicopedagogia pelo ICPG/IFES.

Primeiro/a Professor/a?

dona Eli de Camargo Prange – no Colégio Fayal.

Grandes Professores:

Padre Cornélio Dall’Alba -CSJ, Sr. Alexandre Merico, Monsenhor Valentim Loch, Frei Joacir Maria Borges -OSM, Frei Valdir Maria Borges - OSM, Frei Clodovis Boff – OSM, Frei Eduardo Quirino de Oliveira – OP, Dr. Nildo José Von Lübke.

Como surgiu o desejo de montar a árvore genealógica?

Em 1997, quando eu ainda estava no seminário, tive um grande desejo de saber sobre minhas origens, sobre os antepassados de meus pais.

Há muitas dificuldades em receber dados para montar a árvore genealógica?

Sim. Muitas pessoas têm medo de fornecer informações. Deixam pra depois, acabam se esquecendo.

Grandes nomes na área de montagem de árvore genealógica?

Salvador de Moya, Moacyr Domingues, Regina Cascão, Aguinaldo Valentim Fidelis, Elpídio Novaes Filho, Inácio Silva Mafra, Antônio Roberto Nascimento, Ricardo Costa de Oliveira, Brigitte Brandenburg, Aderbal Philippi, Gilson Justino Rosa, vários membros do CBG e do INGESC.

Que famílias constam da árvore genealógica?

A primeira árvore que comecei a montar tem as famílias: Tomio, Gianesini, Azzini, Colzani, Censi, Melato, Barni, Rezini, Maestri, Rampelotti, Dalzocchio (Dalsóquio, Dalçóquio, etc), Lana, Souza da Silva, Borba, Espíndola, Nunes, Rocha, etc. Enfim, famílias interligadas. Após eu me associar ao Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG), no Rio de Janeiro, e ao Instituto de Genealogia de Santa Catarina (INGESC), tornei-me um pesquisador genealogista constante, pois, descobri uma coisa que gosto muito de fazer. Atualmente, estou trabalhando numa grande pesquisa onde estou montando as genealogias de todas as primeiras famílias que habitaram a região da Foz do Itajaí, desde o rio Camboriú até o rio Itapocu, de aproximadamente 1750 à 1880, do litoral ao interior. Estou trabalhando também com as genealogias dos italianos de Brusque, Botuverá, Nova Trento, Gaspar, Luís Alves. E pesquiso também as genealogias das famílias de Imaruí, na região de Laguna, de onde é minha família materna.

Como está na árvore a família Gianesini?

A família Gianesini é a família da minha trisavó Giuseppina Gianesini Tomio, casada com eu trisavô Daniele Antônio Tomio. Eu aprofundei bastante os estudos sobre os Gianesini. Estive em Telve, na região de Trento. Há algumas lacunas nos dados de duzentos anos atrás, pois, alguns livros de registros foram destruídos no período da Primeira Guerra Mundial. Porém, consegui remontar aos anos 1600. Ainda tenho que concluir. Uma parte bastante incompleta é aquela das gerações atuais.

Que percentual você calcula dos encaminhamentos que faz na busca de dados e que retornam?

Uns 40 % respondem à pesquisa e fornecem seus dados.

Alguns reconhecimentos?

Poucas pessoas dão valor à pesquisa genealógica.

Maior medo é de envelhecer ou de entristecer?

Entristecer.

Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou fez?

Sim. O arrependimento e a constante conversão nos faz crescer na graça de Deus.

Qual o maior desafio que enfrentou?

O pós-operatório da cirurgia bariátrica.

Fale de sua trajetória pessoal e profissional:

Sou professor há 11 anos. Sou maestro-regente do Coral Fratelli d’Italia, de Guaramirim, que canta também na Paróquia Senhor Bom Jesus, e na Paróquia Santos Anjos. Na minha vida fui maestro dos corais: Santa Cecília – Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá; Pequenos Cantores do Santíssimo Sacramento e Pequenas Cantoras da Imaculada Conceição, da Igreja Matriz, no centro de Itajaí; Coral Maria Mãe da Igreja, em Curitiba; Coral Infantil da Capela São Judas Tadeu, em Itajaí; Coral Infantil do Parque Dom Bosco, em Itajaí; Coral Litúrgico do Santíssimo Sacramento de Itajaí. Coral Padre Antônio, de Nereu Ramos – em Jaraguá do Sul; Coral do Círculo Trentino de Nereu Ramos, em Jaraguá do Sul. Como maestro de banda, fui regente da Banda Paula Pedroso do Amaral, da Escola Tia Paula, em Curitiba; fui contra-mestre da Banda Guarani, em Itajaí; fui maestro-regente da Banda do Lar Fabiano de Cristo, em Itajaí. Como organista, atuei por mais de 10 anos na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Itajaí; na Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá, por 2 anos; no Santuário de Azambuja, por 1 ano; na Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, por 3 anos; na Paróquia Maria Mãe da Igreja, em Curitiba, por 6 anos; no Santuário de Fátima, em Pilar, Buenos Aires, por 1 ano; na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Nereu Ramos–Jaraguá do Sul, por 3 anos.

Algo que apostou e não deu certo?

A vida religiosa. Quase me tornei padre. Foi uma experiência magnífica. Admiro muito meus amigos que perseveraram.

O que aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?

Fazer as coisas com perfeição. Ter muita paciência. Ser bondoso sempre.

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?

A falta de reconhecimento me decepciona. Grande alegria da minha vida: minha mulher, Simone.

O que faz hoje?

Estou de férias. Aproveito para colocar umas pesquisas em dias, e para agilizar uns mutirões genealógicos que coordeno pela internet.

Quais os lazeres preferidos?

A pesquisa genealógica, música, viagens (estivemos visitando os Canyons na divisa de SC com o RS, na semana passada). Fotografar fotos antigas de pessoas, parentes ou não, para a genealogia. É uma grande dificuldade conseguir fotos. Por isso, eu sempre tiro fotografias das fotos que as pessoas me mostram, já que as pessoas têm medo de emprestá-las. As fotos enriquecem muito a pesquisa.

Finalizando, contatos?

Contatos: telmotomioosm@yahoo.com.br Resido atualmente em Balneário Piçarras, Santa Catarina.

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 19/02/2013. Pág. 10-11.