Entrevista Rogério Maffezzolli - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ROGÉRIO MAFFEZZOLLI, popular LALAU: Filho de Orlando e Arlete Schumacher Maffezzolli, natural de Brusque, nascido aos 15.08.59. São em quatro irmãos:Rogério, Ademir, Roberto e Ademar (in memoriam). Cônjuge: Elisa B. W. Maffezzolli, casados em 30.07.83; duas filhas: Cinthia e Jaqueline. Torce pelo Carlos Renaux e Flamengo.

Como foi sua vida no esporte?

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No futebol: atuei pelo Palmeirinha – dos 7 aos 15 anos; no Paulico Coelho, por um ano; Santos Dumont, também por um ano; juvenis do Carlos Renaux, por aproximadamente cinco anos – e no Jornal O Município. Tive a chance de atuar  nos titulares do Renaux – com o saudoso Hélio  Roza – todavia em virtude dos estudos e do trabalho não segui a carreira. No futebol de salão: joguei na Schlosser e no Ristow (mercado) e ainda, no Fluminense.

Muitas conquistas?

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Levantamos vários torneios, disputamos inúmeras partidas de honra, fomos campeões da cidade em duas oportunidades, levantamos o caneco do SESC, por três vezes, participamos da CME, disputamos os regionais – classificatório – e participamos do JASC em 79 e 85.

Três grandes atletas do futebol amador?

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Márcio Maffezzolli, Nelsinho Padeiro e Jairzinho Gonçalves (Narigudo).

A cidade comporta o retorno de Carlos Renaux e Paysandu?

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Sim, inclusive, sou a favor do retorno do Vovô, e do Mais Querido. Veja, se o Brusque não tem condições de permanecer na primeirona que retorne o Renaux e o Paysandu.

Você acha que ainda teria lugar para Renaux e Paysandu?

Eu acredito que sim. Se o jovem de hoje, diante de diversas alternativas para divertir-se, não for a campo, o pessoal mais antigo, que viveu a existência das duas tradicionais e históricas  equipes iria  com certeza aos estádios  reviver os bons tempos e prestigiar o verdadeiro futebol.

O que é necessário para um clube sobreviver financeiramente?

Uma união dos empresários no sentido de investir nos amadores mesclando com quatro a cinco atletas mais experientes e com liderança. Limitando a uma despesa em torno de 20 a 30 mil reais, vender espaços – placas – no estádio, ampliar o quadro de associados.

‘’Um grande treinador?

Afonso Schmidt

Um grande dirigente?

Rubens Fachini.

Três grandes atletas do Renaux no tempo em que você atuava?

Cláudio Zimmermann, Ricardo Hoffmann e Niltinho.

E no Paysandu?

Pilo (filho do Dorval Vieira), Alvaro (filho do Ivo Willrich), e Guto

E quanto ao mengo, o que está acontecendo?

Lá é falta de administração- organização – dos dirigentes, principalmente no que diz respeito às categorias de base. Na década de 70/80 investia-se na prata da casa – qual foi o resultado? – ficamos campeões do mundo. O que acontece hoje? Colocam meia dúzia de cabeça de bagre entre os novos, sufocando, inclusive o desenvolvimento daqueles que poderiam formar a sustentação técnica da equipe.

A fusão e Ruy Queluz?

O Ruy? É o Eurico Miranda do Paysandu. Se eu ganhasse uma loto iria investir no Paysandu e colocar o Ruy como dirigente. Se ele tivesse respaldo financeiro da tesouraria do clube pode estar certo, ele colocaria o clube nos eixos. Olha o Ruy funciona. Veja, fundamos a Associação Brusquense de Dominó, foram feitas uma série de promoções: O encontro da família, foi um sucesso! Roda da fortuna, churrasco, cada mulher recebeu uma rosa... ele sabe dirigir. Funcionamos com ele durante 10 anos.

Além de jogador de futebol?

Olha jogo um dominozinho!

O que faz Rogério Maffezzolli, hoje?

Sou comerciante. Tenho o bar Lalau’s

Referências

  • A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 08 de fevereiro de 2003.