Entrevista Roberto Maffezzolli - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ROBERTO MAFFEZZOLLI – popular Beto Maffezzolli: Filho dos saudosos Orlando Maffezzolli e Adeli Schumacker Maffezzolli; natural de Brusque, nascido aos 23.03.46. São em seis irmãos: (in memoriam), Ademar (in memoriam), Rogério, popular Lalau, Ademir e Roberto. Cônjuge: Elvi Kormann Maffezzolli, casados em 03.04.65; três filhas: Raquel, Íria e Sueli; cinco netos: Douglas, José Henrique (in memoriam), Igor, Arthur e Beatriz. Torce para o CACR, Corinthians e C.R. Flamengo.

Como foi sua infância?

Ainda na tenra idade, pelos sete anos, buscava calçados – de casa em casa – para meu pai consertar. Ia á Escola, até o segundo ano no Colégio Santo Antônio e depois até o quarto ano no Feliciano Pires e também jogava pelas na rua Quintino Bocaiúva, Santa Rita.

E a juventude?

Ah, na juventude freqüentava o Carlinhos Bar, no Hotel Gracher, eu era o freguês número 1. Ia de táxi namorar em Guabiruba, também participava das inesquecíveis tardes dançantes no Guabirubense, Schulenburg e no 14 de junho de Bateas.

Como conheceu a Elvi?

Num determinado domingo, não andava muito inspirado, ai meu mano, o saudoso Ademar, chegou e disse: “hoje tem jogo no Aymore, vamos juntos?” acabei indo, e lá pelas tantas acabei numa domingueira, no salão do Mão de Onça, onde conheci a Elvi, namoramos, noivamos e subimos ao altar, num período de três anos.

Em que clubes atuou?

Iniciei nos juvenis do C.A. Carlos Renaux – na época juntamente com o Saulo Tavares (ponteiro esquerdo), depois fui para o Botafoguinho, onde atuei ao lado dos saudosos Pavo Diegoli – meio campista e Dante Krieger –goleiro e, ainda com o Ciro Marcial Roza – centroavante, depois, por último, atuei no Nacional.;

Posição em que atuava?

Atuava na ponta direita.

Grandes atletas?

Entre outros, destacaria: Edson Cardoso, Ayone, o saudoso Ademar Maffezzolli, popular Bezerro e, ressalte-e, também atuava bem: Saulo Tavares, Ciro Marcial Roza, e os saudosos Pavo Diegoli e Dante Krieger.

Um grande dirigente?

O saudoso Néco Heil no C.A. Carlos Renaux.

Treinador?

Para mim foi o Ismar Campolino.

Árbitro?

Gostava de atuar quando Oscar Pinheiro apitava... muito bom.

Vitória inesquecível?

Foi na partida entre Nacional e Operário (Águas Claras), quando vencemos por 3 x 0, pela decisão da Liga, inclusive, também balancei a rede do guardião do Operário.

Gol memorável?

Foi um gol olímpico anotado contra o União.

Derrota que ficou atravessada?

Foi numa partida amistosa entre os juvenis do Renaux e Paysandu, quando perdemos por 1 x 0. Naquela época havia muita rivalidade.

Por que o futebol amador perdeu a graça?

A falta de incentivo é a maior causa, depois, atualmente a juventude tem muitas formas de utilizar o tempo, o que não ocorria nos velos bons tempos. De outro lado, a juventude hoje só quer balada...balada.

O que faz atualmente?

Sempre estive ligado ao comércio, já tive restaurante e lanchonete em Curitiba, em Navegantes e aqui. Agora tenho o “Congelado Beto Maffezzolli”, que toco com a esposa Elvi e a filha Raquel.

Lazer?

Encontrar os amigos, beber uma geladinha e estar com a família.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 12 de julho de 2008.