Entrevista Miguel Moacir Machado - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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MIGUEL MOACIR MACHADO, popular Machadinho: Filho de Manoel Francisco Machado e Maria Lemark Machado (uma das primeiras professoras de Português em Dom Joaquim); natural de Biguaçu, nascido aos 29.09.30. Cônjuge: Maria Verônica Costa Machado. Quatro filhos: Mirian Maria, Márcio (casado com Marli), Mauro (casado com Denise) e Maria Aparecida. Oito netos: Andresa, Júnior, Neto, A line,Diego, Taís, Camila, Ana Paula e Maria Luiza. Machadinho foi Tesoureiro do Paysandu- década de 50.

Está ligado ao Paysandu há muito tempo?

Com certeza, há uns 50 anos.

Ocupou algum cargo no mais querido?

Sim, lembro bem de ter ocupado o cargo de tesoureiro.

Como foi o Machadinho, como Tesoureiro?

Acabei com os vales que eram concedidos. Pagava, mensalmente, os atletas, com exceção do treinador, o saudoso Rubens, pra o qual fazia o pagamento semanal, Mesmo assim, de vez em quando, ele tentava um vale, todavia, consegui evitar tal procedimento.

Quem indicaria como ‘ coração paysanduano’?

Germano Hoffmann, Urbano Kistenmacher, Armando Euclides Polli, Ruy Carlos Queluz, Arthur Appel, Arthur Jacowicz – o Polaco, Bruno Silva, Beto Staack, Bilo, Francisco R. Dal’ Igna, Ivo Groh, Érico Hoffmann, Finóca, e outros grandes paysanduanos – a gente sempre pode esquecer alguém que não poderia ser esquecido- como por exemplo, o Dalmir Kistenmacher, sempre ajudou o clube quando solicitado. Além dos saudosos Arthur Kistenmacher, Bruno e Oscar Maluche e Gerhard Nelson Apppel.

Como vê a luta da atual diretoria em resgatar o patrimônio?

Respeitamos mito o trabalho do Ruy e sua equipe. O movimento é válido e necessário no sentido de resgatar o trabalho árduo dos antigos paysanduanos, muitos, inclusive , contribuíram decisivamente.

Teve algum fato curioso na passagem do Sr pelo Clube?

Teve um sim. Trabalhava no Archer e o Paysandu foi jogar em Joinville. Enchi o porta-malas do carro com foguetes. Ressalte-se, que só o Dr Chico – Francisco Roberto Dal’ Igna – sabia e fomos acompanhar a equipe esmeraldina. O Alfredo Deichmann, que viajou conosco, não sabia. Não deu outra: Joinville era um foguetório só. E como disse, foi uma surpresa para os paysanduanos, vez que só o Dr Chico sabia da existência dos foguetes, tanto que ao chegar lá, ao abrir o porta-malas, o Alfredo retrucou: “Se eu soubesse que tinha vindo sentado encima dessa bomba, não teria vindo”

Quer deixar alguma mensagem aos paysanduanos?

Sim. Os paysanduanos devem se movimentar mais, no sentido de um engajamento positivo, agora, além, evidentemente, de retornarem e auxiliarem no se faz necessário para um retorno glorioso.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 27 de abril de 2002.