Mudanças entre as edições de "Entrevista Maria de Lourdes Schmitz - Luiz Gianesini"

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'''Como veio para Brusque?'''
 
'''Como veio para Brusque?'''

Edição das 15h38min de 25 de março de 2013

Maria de Lourdes Schmitz.

MARIA DE LOURDES SCHMITZ: A entrevistada da semana com a Professora e Diretora de Teatro: Maria de Lourdes Schmitz; natural de Lages, nascida aos 01/!970; filiação: Namir e Leonora; cônjuge: Valério Schmitz; filho: Valério Schmitz Júnior

Como veio para Brusque?

Vim em 21/01/1984, depois da separação de meus pais.

 Foi bem acolhida em Brusque?

Sim, amo esta cidade e me considero brusquense de coração.

Como foi sua infância?

Tive algumas dificuldades devido a separação de meus pais, mas recebi muito amor de minha mãe. Eu e meus irmãos brincávamos muito...Tenho boas recordações desta época!

Sonhos de criança?

Ah, tive muitos sonhos, mas sempre ligados a arte. Queria aprender a pintar telas, tocar piano, ser bailarina. Como meus irmãos não gostavam muito destas coisas ligadas a arte, quando eu brincava de teatro, brincava sozinha. Criava personagens usando panela na cabeça, meias nas mãos, o sapato da mamãe e assim ia. Foi a partir destas lembranças que criei e pintei a série “Lembranças de Menina” e também a peça teatral “Enquanto mamãe dormia”. Também quis ser escoteira. Já realizei muitos dos sonhos de infância!

Como foi sua Juventude?

Foi aqui que comecei a ter contato com os livros, a minha grande paixão.

 Pessoas que a influenciaram?

Minha mãe, meu marido, meu filho, os artistas plásticos Silvia Teste e Silvio Pleticos. Ah, são tantas pessoas maravilhosas que fizeram ou fazem parte da minha vida, e com elas aprendo muito.

Formação escolar?'

Sou graduada em artes cênicas pela UDESC, pós-graduada em arte-educação e pós-graduanda em arteterapia. Estudar é muito bom!

De que prof. Você lembra com carinho?

Vera Lucia Ferraz, minha professora da 3ª e 4ª série, que saudade! Também da Sulanger Bavaresco, minha professora de dramaturgia na faculdade.

Qual de suas apresentações foi inesquecível?

Como atriz, “sonho de uma noite de verão” e “Pedro, livros e Margarida”. E diretora, “Enquanto mamãe dormia” e “noite de Natal”. É muito bom fazer teatro!

 Não ficou como esperava?

Todo trabalho teatral que faço, sempre penso que algo pode ser melhora. São tantas possibilidades de mudança, o teatro é uma abra aberta.

 Que tipo de peça predomina em seu repertório?

Gosto de trazer o cotidiano e refletir no palco, mas com uma pitada de comédia. Não gosto de coisas dramáticas, pesadas. Penso que a pessoa quer ir ao teatro para se divertir, mas ao mesmo tempo ela deve sair de lá, com alguns elementos que a façam refletir sobre a vida, o comportamento da sociedade, o seu comportamento, etc. Também escrevo textos bastante lúdicos, para o público infantil.

Quais nomes destacaria no teatro, inclusive em Brusque?

Os professores e diretores Fátima Lima e André Carreira, são bárbaros. Em Brusque temos Alécio Maçaneiro, Luciano Mafra, Douglas Leoni, e as jovens e talentosas atrizes Kétria Angiolett, Ritiele Zen e Stefanie Paulo, entre outros.

Como surgiu o Sebo?

O Sebo e Livraria Cantinho do Leitor surgiu em fevereiro de 1996, ele aconteceu devido ao meu amor pelos livros.

Que livros são mais procurados?

Romances, auto-ajuda e pela criançada, os gibis.

 Um resumo de sua trajetória profissional?

Trabalho no Cantinho do Leitor, sou professora e diretora de teatro. Ministro as oficinas no Espaço Arte Luz, que também é a sede da Associação da Companhia teatral Cenareta.

 O Valério, técnico têxtil, é um bom marido?

Maravilhoso! Uma pessoa especial, um parceiro que sempre me apoiou em tudo. Ele também faz parte Cia Teatral Cenareta, mas como a sua formação é mais técnica, ele cuida da iluminação e da parte burocrática, e eu a parte artística.

 Sou católico, você é espírita, quais as diferenças básicas?

Na verdade eu não sou espírita, sou universalista. Gosto e estudo o espiritismo, esta doutrinada trás ensinamentos maravilhosos. Acredito que a principal diferença é que o espírita acredita em reencarnação (e não é só o espiritismo que acredita) e o catolicismo não. O ser humano é um espírito encarnado que esta fazendo uma experiência na matéria, por isso não demos ser tão apegados as coisas materiais, vamos deixar tudo quando partirmos daqui. Deveríamos viver a vida com mais intensidade, mais amor. Olhar com atenção para as pessoas que nos cercam. Ser grato a DEUS pela vida, pela natureza...

Finalizando, quais as maiores alegrias e as maiores tristezas que você teve?

Uma das minhas maiores alegrias foi ter conhecido o Valério, ter tido o meu filho Valério Junior. Também estar no Sebo e conhecer pessoas e aprender muito com elas, desde qual o melhor chá para determinada doença a uma conversa sobre filosofia,...Na vida só vejo alegrias, as dificuldades que tive, considero aprendizado.

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição nº x. 2012.