Mudanças entre as edições de "Entrevista Jacó Pedro Dalbosco - Luiz Gianesini"
(Criou página com ''''JACÓ PEDRO DALBOSCO – MADEIREIRA DALBOSCO''': Filho de Antônio Dalbosco e Lúcia Schaefer Dalbosco, natural de Brusque, nascido aos 14.09.57. São em dois irmãos: Carmem…') |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
− | '''JACÓ PEDRO DALBOSCO – MADEIREIRA DALBOSCO''': Filho de Antônio Dalbosco e Lúcia Schaefer Dalbosco, natural de Brusque, nascido aos 14.09.57. São em dois irmãos: Carmem e Jacó Pedro. Cônjuge: Sílvia Dognini Dalbosco, casados aos 04.12.87; filhos: Antônio Neto e José Augusto; torce para o C. A. Carlos Renaux, Corinthians Paulista e Fluminense. | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco1.jpg|thumb|right|150 px|Jacó.]]'''JACÓ PEDRO DALBOSCO – MADEIREIRA DALBOSCO''': Filho de Antônio Dalbosco e Lúcia Schaefer Dalbosco, natural de Brusque, nascido aos 14.09.57. São em dois irmãos: Carmem e Jacó Pedro. Cônjuge: Sílvia Dognini Dalbosco, casados aos 04.12.87; filhos: Antônio Neto e José Augusto; torce para o C. A. Carlos Renaux, Corinthians Paulista e Fluminense. |
− | '''Como transcorreu o ingresso da família no ramo madeireiro?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco2.jpg|thumb|right|150 px|Em parceria uma Serraria em Sinop (Mato Grosso) Madeireira Henderle Ltda.]]'''Como transcorreu o ingresso da família no ramo madeireiro?''' |
Em 28 de outubro de 1960, Antônio e Paulo Dalbosco iniciaram as atividades com serraria, na localidade de Limeira – que pertencia a Vitório Floriano, trabalhando com madeira da região, madeiras nativas. Em março de 1967, adquiriram a Serraria de Osvaldo Niebuhr, ou seja, as dependências onde atualmente está localizada a empresa – Santa Rita. Em 1974, a empresa passou a operar , além da serraria, com beneficiamento e esquadrias em geral, ainda com madeiras nativas da região. Em 1989, com a proibição de corte de madeiras nativas, passou-se a puxar madeira do estado do Pará – Dom Eliseu, situação esta que permaneceu até 1995, quando fiz parceria com a Madeireira Irapuru, até o ano de 2000, oportunidade em que a parceria passou a ser firmada com a Madeireira Henderle, parceria que vigora até hoje. | Em 28 de outubro de 1960, Antônio e Paulo Dalbosco iniciaram as atividades com serraria, na localidade de Limeira – que pertencia a Vitório Floriano, trabalhando com madeira da região, madeiras nativas. Em março de 1967, adquiriram a Serraria de Osvaldo Niebuhr, ou seja, as dependências onde atualmente está localizada a empresa – Santa Rita. Em 1974, a empresa passou a operar , além da serraria, com beneficiamento e esquadrias em geral, ainda com madeiras nativas da região. Em 1989, com a proibição de corte de madeiras nativas, passou-se a puxar madeira do estado do Pará – Dom Eliseu, situação esta que permaneceu até 1995, quando fiz parceria com a Madeireira Irapuru, até o ano de 2000, oportunidade em que a parceria passou a ser firmada com a Madeireira Henderle, parceria que vigora até hoje. | ||
− | '''Então a procedência da madeira é de Sinop, Mato Grosso ?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco3.jpg|thumb|right|150 px|Neto, Carmen e Antônio e Bárbara, netinha de Antônio.]]'''Então a procedência da madeira é de Sinop, Mato Grosso ?''' |
Sim, a madeira vem de Sinop, Mato Grosso (Cuiabá); Sinopk fica 2460 km daqui. | Sim, a madeira vem de Sinop, Mato Grosso (Cuiabá); Sinopk fica 2460 km daqui. | ||
− | '''Quais os tipos de madeiras predominantes no atendimento ao consumidor?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco4.jpg|thumb|right|150 px|Três gerações: Antônio, Jacó e Neto.]]'''Quais os tipos de madeiras predominantes no atendimento ao consumidor?''' |
Predomina a Itaúba, Cedrinho, Angelim e Cambará. O que mais tem mercado é a Itaúba e o Cambará. Como Cedrinho e o Angelim faz-se forros, divisórias e assoalhos. | Predomina a Itaúba, Cedrinho, Angelim e Cambará. O que mais tem mercado é a Itaúba e o Cambará. Como Cedrinho e o Angelim faz-se forros, divisórias e assoalhos. | ||
− | '''E o Mogno?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco5.jpg|thumb|right|150 px|Idos de 64, o caminhão Antônio e Paulo Olha o Jacó, ainda menino, lá no alto.]]'''E o Mogno?''' |
O corte do Mogno, Castanheira e Piqui não é permitido, são árvores em preservação. | O corte do Mogno, Castanheira e Piqui não é permitido, são árvores em preservação. | ||
− | '''Existe alguma limitação ao corte quanto ao diâmetro da árvore?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco6.jpg|thumb|right|150 px|Idos de 67.]]'''Existe alguma limitação ao corte quanto ao diâmetro da árvore?''' |
Sim, o corte é permitido com o diâmetro, acima de 40 centímetros. | Sim, o corte é permitido com o diâmetro, acima de 40 centímetros. | ||
− | '''Que altura atingem a Itaúba, cambará, cedrinho e o Angelim?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco7.jpg|thumb|right|150 px|Idos de 60.]]'''Que altura atingem a Itaúba, cambará, cedrinho e o Angelim?''' |
O cambará, Cedrinho e o Angelim, aproximadamente 25 metros, enquanto a Itaúba, mais ou menos, 18 metros. | O cambará, Cedrinho e o Angelim, aproximadamente 25 metros, enquanto a Itaúba, mais ou menos, 18 metros. | ||
Linha 29: | Linha 29: | ||
Sim, quando atinge acima de 80 cm de diâmetro, a itaúba fica oca. | Sim, quando atinge acima de 80 cm de diâmetro, a itaúba fica oca. | ||
− | '''A época do corte tem relação com o ataque de “broca”` e do “cupim”?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco8.jpg|thumb|right|150 px|Sílvia.]]'''A época do corte tem relação com o ataque de “broca”` e do “cupim”?''' |
Quanto a “broca”, voga a época do corte, a resina é propícia para o ataque da “broca”. O ideal é o corte no vazante de maio. Mas, também, pode-se proceder o corte nos meses que não tem “R.”. O “cupim”, depende da qualidade da madeira e, não exatamente da época do corte da madeira. | Quanto a “broca”, voga a época do corte, a resina é propícia para o ataque da “broca”. O ideal é o corte no vazante de maio. Mas, também, pode-se proceder o corte nos meses que não tem “R.”. O “cupim”, depende da qualidade da madeira e, não exatamente da época do corte da madeira. | ||
− | '''Quantos empregos diretos''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco9.jpg|thumb|right|150 px|Hoje.]]'''Quantos empregos diretos''' |
Tenho cinco funcionários, incluindo o motorista, indiretamente emprega 13. | Tenho cinco funcionários, incluindo o motorista, indiretamente emprega 13. | ||
− | '''O mercado esta bom?''' | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco10.jpg|thumb|right|150 px|Idos de 1945.]]'''O mercado esta bom?''' |
− | O mercado está bom, lamenta-se, apenas , que os encargos impeçam a empresa de lucrar... o negócio é não chorar, mas sim trabalhar. | + | [[Ficheiro:Jacó_Pedro_Dalbosco11.jpg|thumb|right|150 px|Jacó e Sílvia.]]O mercado está bom, lamenta-se, apenas , que os encargos impeçam a empresa de lucrar... o negócio é não chorar, mas sim trabalhar. |
{{Referências|Referências}} | {{Referências|Referências}} | ||
*Jornal Em Foco. Entrevista publicada na semana de 22 de abril a 01 de maio de 2005. | *Jornal Em Foco. Entrevista publicada na semana de 22 de abril a 01 de maio de 2005. | ||
[[Categoria:Entrevista Luiz Gianesini|Jaco Pedro Dalbosco]] | [[Categoria:Entrevista Luiz Gianesini|Jaco Pedro Dalbosco]] |
Edição das 09h46min de 4 de dezembro de 2012
JACÓ PEDRO DALBOSCO – MADEIREIRA DALBOSCO: Filho de Antônio Dalbosco e Lúcia Schaefer Dalbosco, natural de Brusque, nascido aos 14.09.57. São em dois irmãos: Carmem e Jacó Pedro. Cônjuge: Sílvia Dognini Dalbosco, casados aos 04.12.87; filhos: Antônio Neto e José Augusto; torce para o C. A. Carlos Renaux, Corinthians Paulista e Fluminense.
Como transcorreu o ingresso da família no ramo madeireiro?
Em 28 de outubro de 1960, Antônio e Paulo Dalbosco iniciaram as atividades com serraria, na localidade de Limeira – que pertencia a Vitório Floriano, trabalhando com madeira da região, madeiras nativas. Em março de 1967, adquiriram a Serraria de Osvaldo Niebuhr, ou seja, as dependências onde atualmente está localizada a empresa – Santa Rita. Em 1974, a empresa passou a operar , além da serraria, com beneficiamento e esquadrias em geral, ainda com madeiras nativas da região. Em 1989, com a proibição de corte de madeiras nativas, passou-se a puxar madeira do estado do Pará – Dom Eliseu, situação esta que permaneceu até 1995, quando fiz parceria com a Madeireira Irapuru, até o ano de 2000, oportunidade em que a parceria passou a ser firmada com a Madeireira Henderle, parceria que vigora até hoje.
Então a procedência da madeira é de Sinop, Mato Grosso ?
Sim, a madeira vem de Sinop, Mato Grosso (Cuiabá); Sinopk fica 2460 km daqui.
Quais os tipos de madeiras predominantes no atendimento ao consumidor?
Predomina a Itaúba, Cedrinho, Angelim e Cambará. O que mais tem mercado é a Itaúba e o Cambará. Como Cedrinho e o Angelim faz-se forros, divisórias e assoalhos.
E o Mogno?
O corte do Mogno, Castanheira e Piqui não é permitido, são árvores em preservação.
Existe alguma limitação ao corte quanto ao diâmetro da árvore?
Sim, o corte é permitido com o diâmetro, acima de 40 centímetros.
Que altura atingem a Itaúba, cambará, cedrinho e o Angelim?
O cambará, Cedrinho e o Angelim, aproximadamente 25 metros, enquanto a Itaúba, mais ou menos, 18 metros.
Alguma curiosidade quanto ao diâmetro da Itaúba?
Sim, quando atinge acima de 80 cm de diâmetro, a itaúba fica oca.
A época do corte tem relação com o ataque de “broca”` e do “cupim”?
Quanto a “broca”, voga a época do corte, a resina é propícia para o ataque da “broca”. O ideal é o corte no vazante de maio. Mas, também, pode-se proceder o corte nos meses que não tem “R.”. O “cupim”, depende da qualidade da madeira e, não exatamente da época do corte da madeira.
Quantos empregos diretos
Tenho cinco funcionários, incluindo o motorista, indiretamente emprega 13.
O mercado esta bom?
O mercado está bom, lamenta-se, apenas , que os encargos impeçam a empresa de lucrar... o negócio é não chorar, mas sim trabalhar.
Referências
- Jornal Em Foco. Entrevista publicada na semana de 22 de abril a 01 de maio de 2005.