Mudanças entre as edições de "Escultura-Momentos"
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Edição atual tal como às 15h27min de 27 de janeiro de 2025
- Dr. Álisson Sousa Castro, Historiador.
Fridel Steiner foi o único brasileiro a participar do II Simpósio Internacional de Esculturas do Brasil realizado entre 1º e 30 de novembro de 2002 nas dependências do Kartódromo em Brusque-SC. Natural de Guabiruba, Steiner residia no bairro Nova Brasília em Brusque.
Em entrevista à repórter Patrícia Lima do jornal O Município, Steiner declarou que o bloco de mármore de 10 toneladas em que trabalhou era bastante maleável, já que possui poucas formações de cristais (cinco vezes mais duro do que o mármore). Trabalhando sozinho, na época Steiner só havia trabalhado com madeira, sendo aquela sua primeira experiência com escultura de mármore. Sobre a experiência do Simpósio, Steiner comentou que:
“ | Com aquele francês ali da frente, estou podendo observar um exmeplo de obstinação. Ele trabalha todo o dia, quase sem parar. Por isso sua obra está bastante adiantada. Quando fico cansado, olho para ele e ganho disposição. [...] Estou entorpecido no meio de tanta gente. Estava acostumado a trabalhar no isolamento, convivendo somente com a obra. Agora, estou rodeado de gente, de novas técnicas e de novas experiências e culturas.[1] | ” |
A obra representa o movimento da vida e as sensações que acontecem através dos momentos. Para Steiner, "o primeiro momento mostra um ser fechado para o mundo, que não se permite conhecer a vida e não deixa com que os outros conheçam e interajam consigo. O corpo encolhido e o coração escondido mostram uma pessoa que não aceita relações, pois não lida com elas"[2]. Essa seria uma fase inicial em que a pessoa (de qualquer idade) ainda não se conhece. O segundo momento "mostra o corpo solto, aberto, e o rosto com um leve ar de sorriso, com a personagem jogando um beijo para quem a observa"[3].
“ | O corpo está exposto, mas o coração ainda está fechado. Um bom exemplo de pessoas desse tipo, que se encaixam nessa fase são os adolescentes. Sem conhecerem a si próprios e aos seus anseios e desejos, são extrovertidos, mas inconsequentes. O coração ainda não se mostra, pois o seu dono sequer sabe o que há dentro dele. A liberdade do corpo é usada de forma pouco responsável, e esta fase acaba deixando marcas severas para toda a vida.[4] | ” |
Com relação ao terceiro e último momento, Steiner comenta que
“ | Essa pessoa, representada pela mulher, está cheia de consciência e coragem para enfrentar os desafios que aparecem. Ela usa a liberdade para o melhor.[5] | ” |
O artista nasceu em 30 de agosto de 1963.
Exposições / premiações:
- 1º Encontro da Arte na Praça de Brusque;
- Concurso obras de arte 500 anos – Brasil;
- Exposição obras de artistas brusquenses (BRUEM);
- Exposição de presépios em dezembro (SP);
- ↑ LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.
- ↑ LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.
- ↑ LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.
- ↑ LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.
- ↑ LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.