Mudanças entre as edições de "Escultura-Momentos"

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Em entrevista à repórter Patrícia Lima do jornal O Município, Steiner declarou que o bloco de mármore de 10 toneladas em que trabalhou era bastante maleável, já que possui poucas formações de cristais (cinco vezes mais duro do que o mármore). Trabalhando sozinho, na época Steiner só havia trabalhado com madeira, sendo aquela sua primeira experiência com escultura de mármore. Sobre a experiência do Simpósio, Steiner comentou que:
 
Em entrevista à repórter Patrícia Lima do jornal O Município, Steiner declarou que o bloco de mármore de 10 toneladas em que trabalhou era bastante maleável, já que possui poucas formações de cristais (cinco vezes mais duro do que o mármore). Trabalhando sozinho, na época Steiner só havia trabalhado com madeira, sendo aquela sua primeira experiência com escultura de mármore. Sobre a experiência do Simpósio, Steiner comentou que:
  
{{cquote|Com aquele francês ali da frente, estou podendo observar um exmeplo de obstinação. Ele trabalha todo o dia, quase sem parar. Por isso sua obra está bastante adiantada. Quando fico cansado, olho para ele e ganho disposição. [...] Estou entorpecido no meio de tanta gente. Estava acostumado a trabalhar no isolamento, convivendo somente com a obra. Agora, estou rodeado de gente, de novas técnicas e de novas experiências e culturas.}}<ref>LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.</ref>
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{{cquote|Com aquele francês ali da frente, estou podendo observar um exmeplo de obstinação. Ele trabalha todo o dia, quase sem parar. Por isso sua obra está bastante adiantada. Quando fico cansado, olho para ele e ganho disposição. [...] Estou entorpecido no meio de tanta gente. Estava acostumado a trabalhar no isolamento, convivendo somente com a obra. Agora, estou rodeado de gente, de novas técnicas e de novas experiências e culturas.<ref>LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.</ref>}}
  
Estrutura monolítica e dela surgem figuras humanas.  
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A obra representa o movimento da vida e as sensações que acontecem através dos momentos. Para Steiner, "o primeiro momento mostra um ser fechado para o mundo, que não se permite conhecer a vida e não deixa com que os outros conheçam e interajam consigo. O corpo encolhido e o coração escondido mostram uma pessoa que não aceita relações, pois não lida com elas"<ref>LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.</ref>. Essa seria uma fase inicial em que a pessoa (de qualquer idade) ainda não se conhece. O segundo momento "mostra o corpo solto, aberto, e o rosto com um leve ar de sorriso, com a personagem jogando um beijo para quem a observa"<ref>LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.</ref>.
  
A obra representa o movimento da vida e as sensações que acontecem através dos momentos. Fridel Steiner
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{{cquote|O corpo está exposto, mas o coração ainda está fechado. Um bom exemplo de pessoas desse tipo, que se encaixam nessa fase são os adolescentes. Sem conhecerem a si próprios e aos seus anseios e desejos, são extrovertidos, mas inconsequentes. O coração ainda não se mostra, pois o seu dono sequer sabe o que há dentro dele. A liberdade do corpo é usada de forma pouco responsável, e esta fase acaba deixando marcas severas para toda a vida.<ref>LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.</ref>}}
  
 
O artista nasceu em 30 de agosto de 1963.
 
O artista nasceu em 30 de agosto de 1963.

Edição das 15h13min de 27 de janeiro de 2025

Momentos
F29-02.jpg
Artista Fridel Steiner
Nacionalidade Brasil 50
Técnica mármore esculpido
Dimensão 2,30m x 1,0m x 1,0m
Data 2002
Acervo II Simpósio Internacional de Esculturas do Brasil
Localização Praça Sesquicentenário, Brusque.

Fridel Steiner foi o único brasileiro a participar do II Simpósio Internacional de Esculturas do Brasil realizado entre 1º e 30 de novembro de 2002 nas dependências do Kartódromo em Brusque-SC. Natural de Guabiruba, Steiner residia no bairro Nova Brasília em Brusque.

Em entrevista à repórter Patrícia Lima do jornal O Município, Steiner declarou que o bloco de mármore de 10 toneladas em que trabalhou era bastante maleável, já que possui poucas formações de cristais (cinco vezes mais duro do que o mármore). Trabalhando sozinho, na época Steiner só havia trabalhado com madeira, sendo aquela sua primeira experiência com escultura de mármore. Sobre a experiência do Simpósio, Steiner comentou que:

Com aquele francês ali da frente, estou podendo observar um exmeplo de obstinação. Ele trabalha todo o dia, quase sem parar. Por isso sua obra está bastante adiantada. Quando fico cansado, olho para ele e ganho disposição. [...] Estou entorpecido no meio de tanta gente. Estava acostumado a trabalhar no isolamento, convivendo somente com a obra. Agora, estou rodeado de gente, de novas técnicas e de novas experiências e culturas.[1]

A obra representa o movimento da vida e as sensações que acontecem através dos momentos. Para Steiner, "o primeiro momento mostra um ser fechado para o mundo, que não se permite conhecer a vida e não deixa com que os outros conheçam e interajam consigo. O corpo encolhido e o coração escondido mostram uma pessoa que não aceita relações, pois não lida com elas"[2]. Essa seria uma fase inicial em que a pessoa (de qualquer idade) ainda não se conhece. O segundo momento "mostra o corpo solto, aberto, e o rosto com um leve ar de sorriso, com a personagem jogando um beijo para quem a observa"[3].

O corpo está exposto, mas o coração ainda está fechado. Um bom exemplo de pessoas desse tipo, que se encaixam nessa fase são os adolescentes. Sem conhecerem a si próprios e aos seus anseios e desejos, são extrovertidos, mas inconsequentes. O coração ainda não se mostra, pois o seu dono sequer sabe o que há dentro dele. A liberdade do corpo é usada de forma pouco responsável, e esta fase acaba deixando marcas severas para toda a vida.[4]

O artista nasceu em 30 de agosto de 1963.

Exposições / premiações:

  • 1º Encontro da Arte na Praça de Brusque;
  • Concurso obras de arte 500 anos – Brasil;
  • Exposição obras de artistas brusquenses (BRUEM);
  • Exposição de presépios em dezembro (SP);
  1. LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.
  2. LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.
  3. LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.
  4. LIMA, Patrícia. A beleza que nasce do barulho da serra. O Município. Brusque, 8 nov. 2002. In: M2 Comunicação. Clipagem Prefeitura de Brusque. Mês de novembro de 2002. Acervo Prefeitura Municipal de Brusque.