Mudanças entre as edições de "Entrevista Bruno Moritz Neto - Luiz Gianesini"
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Edição atual tal como às 09h23min de 16 de abril de 2013
O entrevistado da semana é o músico especialista em instrumentos de teclas com ênfase no acordeão, Bruno Moritz Neto, nascido em Brusque, aos 20 de novembro de 1982, filho de Bruno Júnior e de Maria Cristina Bianchini Moritz, casado com Izabel Krieger Moritz. Torce para o Brusque Futebol Clube.
Quais são as lembranças que você tem da sua infância?
Gostava muito de ouvir os LP’s que colocavam enquanto eu brincava, depois que comecei a tocar escutava as músicas para tirar de ouvido .
Sonho de criança?
Ser o melhor acordeonista de minha geração.
Como foi sua juventude? O que mais gostava de fazer para se divertir?
Durante minha juventude passei por diversas cidades em busca de conhecimento musical: Itajaí, Joinville, Mogi das Cruzes em São Paulo e depois São Paulo mesmo, quando em Brusque saia com os amigos da Turma do MNF para fazer muitas festas.
Quais eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua infância e juventude?
Não lembro de algum evento único, acho que a mudança que o mundo deu do momento em que nasci até os dias de hoje pode ser considerado o maior impacto, eu nasci numa das últimas gerações que ouvia vinil e usava máquina de escrever, hoje num aparelho menor que uma caixa de fósforo cabem mais de 20 mil músicas e você manda e recebe textos ele livros via WI FI, pensando nisso dá um pouco de medo do que vai vir por aí.
Pessoas que influenciaram?
Meus pais, e meus avós, minha família num geral, na música tive e ainda tenho uma grande influência do mestre Sivuca que foi um divisor de águas na questão do acordeon no Brasil e no mundo.
Como era a escola quando você era criança? Quais eram as suas melhores e piores matérias? De que atividades escolares e esportes você participava?
Frequentei o Colégio São Luiz desde a primeira série do ensino fundamental até a primeira série do ensino médio foram 9 anos de convivência quase que basicamente com a mesma turma, éramos muito unidos. Na época existia a Maratona Cultural que misturava cultura e conhecimento em diversas provas que valiam pontos - era o maior evento do colégio e nossa sala ganhou algumas vezes essa maratona. Bom sempre tive facilidade para línguas, ia muito bem em português, inglês, literatura, geografia e história, nas matérias de cálculo é que eu ficava devendo sempre, o que vem a provar que música e matemática podem até ter a ver alguma coisa, mas que não são interdependentes.
Formação escolar?
Minha vida escolar foi: Jardim de infância Divina Providência; Colégio São Luiz da primeira série do ensino fundamental ao primeiro ano do ensino médio; no Positivo Joinville, a segunda e terceira série do ensino médio; primeiro ano preparatório para o vestibular de música com aulas de regência, piano e composição com o Maestro Antônio Freire Mármora em Mogi das Cruzes/SP; Universidade Livre de Música, Piano Erudito Nível Superior em São Paulo/SP; Universidade de São Paulo, composição e Regência e Universidade do Vale do Itajaí – Curso de Licenciatura em Música
Primeira professora?
Minha alfabetizadora foi a Dona Martha da primeira série B, do colégio São Luiz. Ela era um amor de pessoa com uma paciência e amor pelo ensino, infelizmente anos depois veio a falecer de câncer, minha primeira educadora musical foi a Professora Antonieta Kraus -e eu tinha 5 anos - também uma grande educadora.
Grandes Professores?
Têm muitos, alguns pelo ensino, outros pela ética profissional. Posso citar alguns como o seu Valentim Beber que além de lecionar história e geografia, com extrema competência, era comprometido com a Fanfarra do Colégio São Luiz; esse é um exemplo de professor que vai além da sala de aula, outro exemplo de professor de piano que eu tive na ULM – a ULM era a antiga Universidade Livre de Música, hoje em dia se chama Centro de Educação Musical Tom Jobim – Chamado Mario Casalli, ele além de aperfeiçoar minha técnica me ensinou a não tocar somente com a mão ou a cabeça mas colocar o coraçãol em cada música , mas enfim todos os professores pelos quais passei deixaram marcas profundas e eternas.
Grandes músicos?
Hoje em dia Santa Catarina está repleta de ótimos musicista; eu trabalho com vários deles, um bom exemplo para mim é o Felipe Coelho que além de ser ótimo musicista é um grande compositor; além dele destacaria o Raul Misturada que é um recifense emprestado para Santa Catarina e que é um dos compositores mais geniais e inventivos que eu conheço, mas enfim a lista é imensa
Como surgiu a música em sua vida?
Com naturalidade na infância, sem nenhuma obrigação, fui conhecendo tudo aos poucos, como um bebe que aprende a caminhar.
Grandes participações que fez?
Já fiz muitos shows e festivais, em nível regional, estadual, nacional e mundial ; em cada um deles aprendi um pouco mais com os colegas de profissão; conheci ótimos músicos, ótimas pessoas que viraram excelentes amigos; a última grande excursão foi à China onde me apresentei com meu trio –Felipe Coelho (violão), Didi Maçaneiro (percussão) e eu (Acordeon)
Alguma música em especial gosta de tocar?
Gosto de tocar sempre a última que estou estudando por que geralmente é a que mais exige de mim.
Além do acordeão, que instrumento toca?
Além do acordeão toco vários instrumentos de teclado, além de arranhar um pouquinho os de corda e percussão.
Cada vez mais difundido suas apresentações?
Tem poucos Estados do Brasil onde não passei, cada vez estamos indo mais longe com nosso trabalho, destaque para as apresentações fora do Brasil: na Itália, Alemanha, Suiça, Áustria, Nova Zelândia e China
Referências
- Jornal Em Foco. Edição de 1º de novembro de 2011.