Entrevista Nelson Dalcastagne - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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NELSON DALCASTAGNE, popular Nelsinho Casqueiro: Filho de José Dalcastagne, popular Zé Casqueiro, e Cídia Santos Dalcastagne, popular Dona Santa; natural de Ponta Grossa/PR, vindo para Brusque com um ano de idade; nascido aos 11.06.47. Cônjuge: Adelina Bastos; cinco filhos: Alcídia Mara, Nelson Evandro, Clóvis Adriano, Nelson José e José Acácio; cinco netos: Bárbara, Nicole, Gabriele, Sara e Gabriel.

Como foi sua carreira futebolística?

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Comecei nas bases do Santo Amaro, fui em seguida para o Santa Luzia, juvenis do C.A. Carlos Renaux, retornei ao Santa Luzia, por último em Brusque, no Sete de Setembro (Zantão). Fui para o Estado do Paraná em 1974, joguei no Pinheirinho, Capão Raso, Ipiranga, São José dos Pinhais – atualmente o Malutron e, retornei ao Berço da Fiação Catarinense em 1991, não retornando mais aos gramados.

Quem você indica – além de você evidentemente – como grandes jogadores do futebol amador na época?

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Marcola, Nenê Ristow, Caracas, Pelé, Móque, Lingor Hort, Nica, Pavezinho, Valdir Rensi, Lauro e Raul Gohr (Cedrense), Moacir (Cruzeiro), Batista e Chico Souza (Floresta), Ivo, Lelo e Tim Casagrande, Zelóca, Tinho, o popular esquerdinha, Maneca e Isaac Pieper, Evérton, o Bólinha, o mano Davi, o saudoso Ivo Marchewsky e quanto aos goleiros: Você, o Merico, Minela, Euclides Farias. Ressalte-se o Santa Luzia sempre teve bons goleiros.

O que lembra com saudados dos bons tempos?

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Gostaria de citar três fatos: a) Ajudamos a fazer o campo do Santo Amaro, registre-se à picareta, juntamente com Hélio Severino, Pedróca e Tékinha (alfaiates) e outros grandes esportistas da localidade; b) da torcida do Santa Luzia. Olha era uma torcida especial, que acompanhava, brigava pela equipe do Santa Luzia; c) de ter tido a felicidade de passar por grandes treinadores: os três saudosos João Macedo, Dilo, Jorge Pinotti e o Dino da Luz. Olha que os homens entendiam de táticas e estratégias futebolística!

Fato curioso daqueles tempos?

Um fato curioso que bem me lembro é que quando passávamos pelo Moura, encima de um caminhão pau de arara, a gente gritava “Pedro oco!” e o homem pegava a pica pau e atirava para todos os lados.

O que Nelsinho faz hoje?

Tenho dois programas radiofônicos, que são levados ao ar pelas ondas da Araguaia: ” Bom dia trabalhador” e “Nelsinho só alegria”. Saliente-se Programas ao vivo.” Bom dia trabalhador “ é apresentado diariamente pela manhã das 4 as 6 horas e “ Nelsinho só alegria”, aos sábados à tarde, a partir das 16 horas, ambos com a boa música de nossa terra.

Sendo seu coração tricolor, não tem um lugarzinho para o “ mais querido”?

Tem sim. Olha a maioria de meus grandes amigos são torcedores do “mais querido”.

Palavra final?

Fiquei sabendo que você está entrevistando o João Henrique Marchewsky, deverá ser uma grande entrevista, vez que já o avô dele tinha um dos engenhos de farinha mais famosos na época. E o João Henrique é uma grande pessoa.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 18 de maio de 2002.