Entrevista Humberto Torrezani - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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O entrevistado desta semana é Humberto Torrezani, popular Beto Torrezani, nascido em Brusque, aos 07.07.47, filho dos saudosos João e Francisca Torrezani; casado com Sueli Dell’Antônia, com a qual tem uma filha: a advogada Maria Cristina, casada com Ricardo Miranda Lopes; torce pelo CACR e C.R. Flamengo.

Sonho de criança?

Sempre pensei em ser barbeiro.

Você ainda mantém amigos da época da infância?

Sim, todos aqueles que jogavam futebol naquela época, inclusive você.

Histórico escolar?

Estudei até quarto ano no Feliciano Pires e fiz o supletivo pelo Honório Miranda no Dom João Becker

Matéria que mais gostava?

Educação Física.

E a que mais detestava?

Inicialmente não gostava de matemática, depois que comecei a entender os cálculos passei a gostar também da matéria.

Como conheceu a Sueli?

Foi nas tardes dançantes no Caça e Tiro Araújo Brusque.

Ela é Professora?

A Sueli lecionou no Estado e no Município, hoje está aposentada. Ela fez o Concurso na Prefeitura após ter o benefício previdenciário pelo Estado. No concurso obteve o 1º lugar.

Equipes em que atuou?

Na verdade só atuei pelo América F.C. do Steffen. Mais tarde, atuei com o pessoal da Fiação Renaux nas promoções que eram feitas.

Posição em que atuava?

Atuei na lateral direita e como quarto zagueiro.

Quais o clubes que existiam?

Bom, o América F.C.(Steffen), 14 de junho (Bateas), São Paulo (Rua Azambuja), Guarani, Santa Luzia, Sete do Zantão, Fluminense, Vasquinho, Floresta, (ambos da Rua Nova Trento) Santos Dumont, Cruzeiro (Figueira), São Luiz.

Qual era o maior rival do América F.C.?

Ah, o São Luiz! Cada vez era um Deus nos acuda.

Grandes atletas na época?

Entre outros destacaria, no América: Aderbal Tórmena, popular Balinnho, Beto Steffen, Marcelino Pereira, Harry Steffen, Pedrinho Steffen, Orides Carminatti, Tito Tórmena, você. (Eu? Só por que estou entrevistando? Não, você foi um grande goleiro.), e Jair (também goleiro); Santa Luzia: Osmar Ristow, Marcola, Nica, Caracas; Guarani: Mica Mattiolli e Zélis (in memoriam); São Paulo: Ziza e Nenê Polícia ; São Luiz: Deba, Calito, Mário Zimmermann (in memoriam); 14 de junho: Lico e Reni; Floresta: Batista e Chico Souza

Grande Dirigente?

O saudoso Werner Régis

Treinador?

Também o saudoso Werner Régis

Árbitros?

Destacaria, entre outros: Alvir Renzi, Valmir Rensi, popular Bigo, Mãozinha, Getúlio.

Vitória memorável?

Foi a decisão do futebol amador entre América F.C. e Fluminense, no estádio Augusto Bauer, quando vencemos por 3 x 0.

Derrota que ficou atravessada?

Foi numa partida pelo campeonato contra o São Luiz. Vencíamos por 2 x 0 e o São Luiz virou para 3 x 2, eliminando nossa equipe.

Títulos?

Foi o campeonato mencionado acima, quando sagramo-nos campeões invictos ao derrotar o .Fluminense no estádio do Clube Atlético Carlos Renaux.

Tem lugar para o tricolor brusquense e para a equipe esmeraldina?

Lugar até tem. Mas é muito difícil para se manterem. Acho difícil para as duas equipes.

Qual a melhor partida que assistiu?

Foi CACR x Metropol. Lembro que o Renaux vencia, mas o Metropol, com aquele timaço, virou e venceu.

Por que o Futebol amador perdeu espaço?

Acredito que a juventude frente a inúmeras alternativas optou por não praticar futebol.

A iniciativa da Administração municipal em organizar o campeonato amador poderá recuperar a mística do futebol amador existente na época de nossa juventude?

A iniciativa é válida , não sei se chegará a tanto de recuperar a mística, mas é um incentivo.

A equipe do Brusque deslancha ?

Não tenho acompanhado de perto, já faz tempo que não vou a um estádio para assistir jogos.

E a bocha?

Pois é, também perdeu o apelo. Gostaria de ressaltar que outro dia fui na Sociedade Pinheirinho, e assisti 6 garotos- lá de Poço Fundo - na cancha, olha e como jogavam bem!

Quais os pontos Positivos da Administração Paulo Roberto Eccel/Evandro de Farias?

As ruas bem sinalizadas e em ordem, o PAC

Quais obras/Serviços, no seu entender mereceriam uma olhada pela administração?

Ah, o calçamento na Rua Padre Antônio Eising é precário.

Como foi sua trajetória profissional?

Iniciei na Indústria Renaux, como mascate na espularia, tendo permanecido por uns quatros anos, em seguida fui para a Cia. Schlosser, iniciando na mecânica e, posteriormente, na montagem de pentes fixos e circulares de penteadeiras. Depois fui para a Tecelagem São Luiz1 (Adriano Schaefer) e, por último, na Fiação Renaux, como encarregado de Juntadeira, laminadeira, Penteadeira e Passador, permanecendo por 21 anos. Aí, obtive o benefício previdenciário e fiquei ainda trabalhando por mais 6 anos.

Algum curso de aprimoramento técnico?

Sim, fiz o curso de contramestre no Cetiqt, Rio de Janeiro

Referências

  • Matéria publicada no "EM FOCO" aos 13 de dezembro de 2013.