Entrevista Delvio Mayer - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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DELVIO MAYER: Filho de José Inácio e Valéria; natural de Iporão do Oeste –município desmembrado de Mondaí/SC, nascido aos 03.09.59; seis irmãos: Dorli, Dirceu, Délvio, Dalvo, Denise e Dejanir (in memoriam); cônjuge: Claudete Debarba; três filhos: Fernando, Franciele e Fabiane. Vereador pelo PMDB em Iraceminha na legislatura 97/00.

Iporão do Oeste?

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Sim, conforme a Lei promulgada 1098/88, que criou o Município.

Foi político em Iporã do Oeste?

Não. Há 10 anos fui para Iraceminha – ver Lei promulgada 1106/88 e Lei 7 577/89 que cria o município de Iraceminha - município de dista 45 km de São Miguel do Oeste e, a 100 km de Chapecó e lá que participei politicamente;

O que levou a ser candidato a Câmara de Vereadores?

Em Iraceminha, participava ativamente da comunidade: fui tesoureiro na Capela São José e Presidente da Associação São José, liderança que levou a ser convidado para concorrer à vereador.

Fale sobre Iraceminha. E sua participação na Casa Legislativa

O pessoal se ocupa na agricultura, cultivando fumo, milho e feijão e na pecuária: avicultura e suínos. O Prefeito, na gestão 97/00, quando fui vereador, era Antônio Dalmolin do PPB. A Câmara - na mesma legislatura – era constituída por 9 vereadores, sendo 5 da situação e 4 da oposição. Há 9 meses com o salário do vereador em atraso. Hoje ainda tem 7 salários para receber do legislativo.

Qual o contingente eleitoral de Iraceminha?

O contingente eleitoral nas eleições de outubro p.p. era de 5 mil eleitores, enquanto em outubro de 96, aproximadamente 3,6 mil eleitores.

Quais os projetos mais polêmicos que ocorreram?

Lembro de três caso: a) compra de um terreno para área industrial ao lado da BR 282, devido o local inadequado; b_ compra de um micro ônibus - transporte escolar – dinheiro proveniente de convênio com o MEC, todavia o chassis era de uma marca , o motor de outra; c) compra de uma retroescavadeira usada, visivelmente superfaturada.

Qual o trajeto seguido até aqui?

De agricultor em Iporã, fui para Iraceminha trabalhar no armazém do sogro e hoje, tenho a lanchonete instalada no Trevo do Steffen.

Valeu a experiência política?

Ser vereador em Iraceminha, tem dois aspectos: a experiência adquirida , sempre desejadas e, o lado negativo: a rivalidade é demasiada.

Como veio parar aqui?

Vim para Brusque, através de um cunhado, que após 20 anos de caminhoneiro empregado, adquiriu o seu próprio caminhão e logo tendo um acidente, desistiu e veio a ser borracheiro em Gaspar e, depois no Trevo do Steffen.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 30 de novembro de 2001.