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| artigos={{cquote|''E chegaram aqui em Botuverá, o rio faz um remanso, bate, o rio bate aqui, faz um remanso assim sabe! Essa jangada foi ancorada aqui, bem ali no centro. À noite, choveu e o ribeirão encheu primeiro e essa água entrou no rio Itajaí-Mirim, e a jangada que não estava bem amarada rodou, rodou no remanso não foi levada embora, então disseram: ‘-Ma che Porto Franco’, isto é: que porto seguro. Assim, Botuverá sempre foi chamado de Porto Franco, Porto Seguro.''}}
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| artigos=A chuva de granizo, que ocorreu em outubro de 1950, permaneceu viva na memória dos brusquenses.
  
Porto Franco, hoje Botuverá, emancipou-se de Brusque, em 28 de abril de 1962. A Câmara Municipal de Brusque, sob a presidência do Sr. João Batista Martins, sancionou a resolução Nº. 238, que criava o Município de Botuverá e Guabiruba, desmembrados do território do Município de Brusque. Em 07 de maio de 1962, a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, homologou a criação dos municípios.
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O Sr. Antônio Cervi, nascido a 11 de março de 1933, relembrou esse fato quando de uma das minhas visitas ao Museu e Arquivo Histórico do Vale do Itajaí - Mirim carinhosamente conhecido como casa de Brusque), o tempo estava nublado e propício para uma dessas conversas que atravessam horas, ao badalar do “tique-taque” do antigo relógio da casa, perdemo-nos em recordações.
  
A data oficial da emancipação do Município de Botuverá, foi 09 de junho, quando assumiu provisoriamente como prefeito o Sr. Zeno Belli, que nasceu em 1912, e concorreu pelo Partido Social Democrático –PSD, para ocupar o cargo de 1962 a 1963. Quando das eleições municipais, para o cargo de prefeito, foi eleito o Sr. Sebastião Tomio, que ocupou o cargo de 1963 a 1969.
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O Sr. Antônio relembrou:
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{{cquote|''Eu morava no Santa Terezinha, e ia de bicicleta para lecionar no Bateas. Naquela época não havia estrada calçada, era estrada de barro até Bateias ...dias de chuva...chegava à escola completamente molhado e a calça respingada de lama...era sofrido. Quando chegava à escola de Bateas, trocava de roupa para poder dar aula, para o 1o e 2o ano que funcionavam à tarde. Era uma escola interessante, pois só a metade dela tinha forro, e a outra metade não. Eu estava dando aula e de repente começou uma trovada de granizo, começou a quebrar as telhas. A gurizada correu para a parte coberta com forro, foram debaixo das carteiras, da mesa, chorando e todos começaram a rezar em voz alta...pensávamos que o mundo ia acabar...''}}
 
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Edição atual tal como às 10h04min de 27 de julho de 2012


Tempestade e Granizo sobre Brusque

  • Marlus Niebuhr

A chuva de granizo, que ocorreu em outubro de 1950, permaneceu viva na memória dos brusquenses.

O Sr. Antônio Cervi, nascido a 11 de março de 1933, relembrou esse fato quando de uma das minhas visitas ao Museu e Arquivo Histórico do Vale do Itajaí - Mirim carinhosamente conhecido como casa de Brusque), o tempo estava nublado e propício para uma dessas conversas que atravessam horas, ao badalar do “tique-taque” do antigo relógio da casa, perdemo-nos em recordações.

O Sr. Antônio relembrou:

Eu morava no Santa Terezinha, e ia de bicicleta para lecionar no Bateas. Naquela época não havia estrada calçada, era estrada de barro até Bateias ...dias de chuva...chegava à escola completamente molhado e a calça respingada de lama...era sofrido. Quando chegava à escola de Bateas, trocava de roupa para poder dar aula, para o 1o e 2o ano que funcionavam à tarde. Era uma escola interessante, pois só a metade dela tinha forro, e a outra metade não. Eu estava dando aula e de repente começou uma trovada de granizo, começou a quebrar as telhas. A gurizada correu para a parte coberta com forro, foram debaixo das carteiras, da mesa, chorando e todos começaram a rezar em voz alta...pensávamos que o mundo ia acabar...

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