Mudanças entre as edições de "Predefinição:Artigos destacados/29 de julho"

De Sala Virtual Brusque
Ir para navegaçãoIr para pesquisar
 
Linha 3: Linha 3:
 
| titulo=[[Tempestade e Granizo sobre Brusque]]
 
| titulo=[[Tempestade e Granizo sobre Brusque]]
 
| autor=Marlus Niebuhr
 
| autor=Marlus Niebuhr
| artigos=A chuva de granizo, que ocorreu em outubro de 1950, permaneceu viva na memória dos brusquenses .  
+
| artigos=A chuva de granizo, que ocorreu em outubro de 1950, permaneceu viva na memória dos brusquenses.
  
O Sr. Antonio Cervi, nascido a 11 de março de 1933, relembrou este fato quando de uma das minhas visitas ao Museu e Arquivo Histórico do Vale do Itajaí - Mirim carinhosamente conhecido como casa de Brusque) , o tempo estava nublado e propicio para uma dessas conversas que atravessam horas, ao badalar do “tic-tac” do antigo relógio da casa nos perdemos em recordações.
+
O Sr. Antônio Cervi, nascido a 11 de março de 1933, relembrou esse fato quando de uma das minhas visitas ao Museu e Arquivo Histórico do Vale do Itajaí - Mirim carinhosamente conhecido como casa de Brusque), o tempo estava nublado e propício para uma dessas conversas que atravessam horas, ao badalar do “tique-taque” do antigo relógio da casa, perdemo-nos em recordações.
  
 
O Sr. Antônio relembrou:
 
O Sr. Antônio relembrou:
  
{{cquote|''Eu morava no Santa Terezinha , e ia de bicicleta para lecionar na Bateias. Naquela época não havia estrada calçada, era estrada de barro até Bateias ...dias de chuva...chegava na escola completamente molhado e a calça respingada de lama...era sofrido. Quando chegava na escola de Bateias, trocava de roupa para poder dar aula, para o 1o e 2o ano que funcionavam à tarde. Era uma escola interessante pois só a metade dela tinha forro, e a outra metade não. Eu estava dando aula e de repente começou uma trovada de granizo, começou a quebrar as telhas. A gurizada correu para a parte coberta com forro, foram debaixo das carteiras, da mesa, chorando e todos começaram a rezar em voz alta...pensávamos que o mundo ia acabar...''}}
+
{{cquote|''Eu morava no Santa Terezinha, e ia de bicicleta para lecionar no Bateas. Naquela época não havia estrada calçada, era estrada de barro até Bateias ...dias de chuva...chegava à escola completamente molhado e a calça respingada de lama...era sofrido. Quando chegava à escola de Bateas, trocava de roupa para poder dar aula, para o 1o e 2o ano que funcionavam à tarde. Era uma escola interessante, pois só a metade dela tinha forro, e a outra metade não. Eu estava dando aula e de repente começou uma trovada de granizo, começou a quebrar as telhas. A gurizada correu para a parte coberta com forro, foram debaixo das carteiras, da mesa, chorando e todos começaram a rezar em voz alta...pensávamos que o mundo ia acabar...''}}
 
}}
 
}}
 
<noinclude>
 
<noinclude>
 
</noinclude>
 
</noinclude>
 
</onlyinclude>
 
</onlyinclude>

Edição atual tal como às 10h04min de 27 de julho de 2012


Tempestade e Granizo sobre Brusque

  • Marlus Niebuhr

A chuva de granizo, que ocorreu em outubro de 1950, permaneceu viva na memória dos brusquenses.

O Sr. Antônio Cervi, nascido a 11 de março de 1933, relembrou esse fato quando de uma das minhas visitas ao Museu e Arquivo Histórico do Vale do Itajaí - Mirim carinhosamente conhecido como casa de Brusque), o tempo estava nublado e propício para uma dessas conversas que atravessam horas, ao badalar do “tique-taque” do antigo relógio da casa, perdemo-nos em recordações.

O Sr. Antônio relembrou:

Eu morava no Santa Terezinha, e ia de bicicleta para lecionar no Bateas. Naquela época não havia estrada calçada, era estrada de barro até Bateias ...dias de chuva...chegava à escola completamente molhado e a calça respingada de lama...era sofrido. Quando chegava à escola de Bateas, trocava de roupa para poder dar aula, para o 1o e 2o ano que funcionavam à tarde. Era uma escola interessante, pois só a metade dela tinha forro, e a outra metade não. Eu estava dando aula e de repente começou uma trovada de granizo, começou a quebrar as telhas. A gurizada correu para a parte coberta com forro, foram debaixo das carteiras, da mesa, chorando e todos começaram a rezar em voz alta...pensávamos que o mundo ia acabar...

(...)

Clique no título para continuar lendo: Tempestade e Granizo sobre Brusque