Entrevista Valter Maorizzi - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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VALTER MAORIZZI, popular PACA: Filho de Hercílio Maorizzi (in memoriam) e Otília Hodecker; natural de Brusque, nascido aos 04.05.51. Cônjuge: Arlete Deichmann Maorizzi, casados aos 02.06.73; um casal de filhos: Válter Júnior e Marilú (casada com Odirlei Bózio); um casal de netos: Gabriel (Júnior), e Amanda Carolina (Marilú).

Por que o apelido Paca?

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Quando nasci, pesei cinco quilos e duzentas gramas, a parteira foi a frau Fuchs, quando minha vó me viu disse: “não parece ser gente, parece ser uma paquinha”, isso porque eu era bem gordinho, aí foi, inicialmente, paquinha, depois paca e paca gaiteiro, até hoje.

Como foi a educação recebida dos pais?

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Meu pai sempre cobrava trabalho e honestidade.

O que lembra com carinho da infância?

Da infância, bem me lembro, das peladas, quando atuava nos infantis do Paysandu e do Renaux. O Darcy Ramos era treinador do Paysandu e no Renaux, era o saudoso Mário Vinotti, e da sanfona que pegava escondida de meu pai.

Em que posição atuava?

Atuava como quarto zagueiro.

Algum título, em especial?

Foi um título de campeão sul-brasileiro no exército.

Lembranças positivas do exército?

Foi ter atuado com o Britinho, que tarde veio atuar no Brusque, e ter tido como companheiro de farda, o Dr Celso, Secretário Municipal de Saúde e, também, os ensaios que fazia na banda do exército.

O que lembra com saudades da juventude?

Ah... as serenatas! Tínhamos uma turma boa, inclusive o Ademar Tomazoni e outros amigos.

Como conheceu a Arlete?

Conheci num dia de festa no Aymoré, quando retornando da festa, vi ela em pé próximo do portão, eu vinha pilotando uma “vespa”, parei, e pedi um copo d’água. Depois fomos nos conhecendo melhor no Honório Miranda, onde fizemos o segundo grau, namoramos, por aproximadamente um ano e meio e, mais um ano de noivado e, subimos ao altar.

Quando surgiu a música em sua vida?

Iniciei na música aos 7 anos, meu saudoso pai, professor de música – por notas; eu ficava observando ele tocar e iniciei a tocar acordeão, que pegava às escondidas dele, no quarto.

A música é um dom?

Sim, para ser músico é preciso ter dom; e no meu caso específico, até pelo fato de o pai ser professor de música, o sangue está impregnado de musicalidade.

Em que grupos abriu a sanfona?

Em bandas e conjuntos iniciei aos 17 anos: vinte anos no Show 7, dez anos no Nivert e seu conjunto, quatro anos na Bier Kapelle e seis anos na banda musical, Araújo Brusque.

Por que Show Sete?

O nome show 7 é porque éramos em sete integrantes. O saudoso Luiz Carlos Vichini, popular Calito (guitarra), Odemar Cavichiolli, o popular Marinho (vocalista), Dilson João Lopes da Silva (baterista), e mais os quatros que ainda teimam em gosta de música: Lino Tomazoni, Valmor Alexandre, Pedro Sestrem, popular Didi e eu.

Grandes músicos?

Entre outros, citaria: Bruno Moritz (acordeão), Lico Vechi (teclado), Toni Soares (vocalista), Aliatar Taboni (vocalista, no ritmo boemia), o saudoso Pedrinho Knihs (pistão), Lauro Fischer (vocalista), e a dupla Ciro e Dejair (vocalista e violão).

Quais foram as melhores apresentações?

Ah!... as melhores apresentações foram durante a realização da Fenarreco. Ressalte-se, tive apresentação em todas as edições da Fenarreco.

Alguma preferência por gênero musical?

Toco todos os ritmos, mas o que mais me toca, é a música típica.

Quais era os salões mais populares?

0s mais populares eram os salões do Schulemburg, Bandeirante, Beneficiente, Guabirubense, Santos Dumont, Guarani, Aymoré, entre outros.

O que é uma sexta feira perfeita?

É aquela que pode-se dizer: uma semana que correu tudo bem, é na espera de um final de semana com um almoço em família... churrasquinho.

Espera alguma coisa de 2008?

Além de saúde, as minhas “ bodas de ouro” na música, em maio e, as bodas de coral (35 anos) com Arlete, em junho.

Para o lazer, alguma preferência?

Não tem jeito ... é a música.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, na semana de 09 a 16 de maio de 2008.