Entrevista Rolf Willrich - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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ROLF WILLRICH, popular LEBA: Filho de Ernesto e Bertilha Ristow Willrich, natural de Brusque, nascido aos 12.02.36. Cônjuge: Ivete , nascida aos 21.12.36 e casados em 11.12.57. Quatro irmãos: Rolf, Ivo, Maude e Erica (falecida com 17 anos). Cinco filhos: Rolf Ernesto, Elsisa Beate, Solange, Erica Simone e Marcelo. Onze netos: Priscila, Taciane, Taíse, Cíntia, Jaqueline, Eduardo, Natália, Gustavo, Milena, Guilherme e Gabriel. Tornce pelo Carlos Renaux, Santos e Flamengo

Uma palhinha da descendência

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O filho Rolf Ernesto casou-se com Janete Erbs; o casal tem os filhos: Taíse e Taciane. Elisa Beate, com Rogério Maffezzolli, filhos: Cíntia e Jaqueline; Solange, com Gérson Bueno, filhos: Priscila, Eduardo e Milena; Erica Simone com Jorge Leoni, filhos: Natália e Gustavo e o Marcelo com Regina do Nascimento, filhos: Guilherme e Gabriel.

Há quanto tempo esteve ligado ao esporte?

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Aos 14 anos - 1950 – joguei nos juvenis do C. A. Carlos Renaux, por um período de dois anos. Dos 14 aos 22, ou seja, por seis anos atuei na equipe principal do Renaux, depois dos 22 anos fui para o Paysandu, onde permaneci por 14 anos. Depois ia aos jogos como torcedor ate a fusão, momento em que larguei tudo. Em 53, quando levantamos o titulo estadual entrei em diversas partidas.

No período - dos 14 aos 36 anos – em que foi jogador, quais foram os três melhores jogadores do Renaux?

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Ivo Willrich, Isnel e Petruscky

E do Paysandu?

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Heinz Appel, Julinho Hidelbrand e Péquinha

Melhor treinador?

Nori Mosimann

Que seleção poderia ser formada na época, representando o futebol de Bruque?

De Brusque, a seleção a seguir seria melhor que a Brasileira de hoje: Mosimann, Afonsinho, Ivo, Euclides Bianchini, Orival Bolognini e Isnel; Petruscky, Teixeirinha, Julinho, Heinz Appel e Agenor.

Quais os grandes times na época?

Carlos Renaux, Olímpico, América de Joinville, Avaí, Figueirense, e depois veio o Metropol.

Tem lugar para o clássico, ainda?

Veja bem, mudou muito, na época, todos jogadores daqui – prata da casa – atuavam por amor à camisa. Veja o meu caso em particular, trabalhava na Schlosser e jogava. Os estádios lotavam de torcedores, torcedores e até crianças. Hoje o pessoal quer receber e muito. Hoje, há várias alternativas, naquela oportunidade não tinha nem TV. Tradicionais famílias acompanhavam os dois clubes: Os Schaefer com o Renaux, os Appel, Sassi, Maluche, Morelli e outras com o Clube Esmeraldino.

E a fusão?

Quando decidiram pela fusão me desliguei, nem jogos vou mais assistir.

E a luta da atual diretoria?

É essencial o resgate do patrimônio histórico, resultado do empenho destemido de grandes famílias brusquenses. Só que o pessoal deveria ajudar mais o Ruy, que aliás continuou a luta travada pelo Gerhard Nelson Appel. Jamais poderá ser deixado o resultado dos esforços dos antepassados, para outros, agora usufruírem.

O que Leba faz, hoje?

Sou aposentado e comercializo empadinhas feitas pelo filho Marcelo.

Lê a Coluna Dez?

Leio sempre.

Referências

  • Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 20 de dezembro de 2002.