Entrevista Reni Fuchs - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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RENI FUCHS: O entrevistado da semana é Reni Fuchs, um dos grandes atletas, tanto com a jaqueta de clubes amadores, como dos profissionais: Renaux e do mais querido da Pedro Werner; natural de Brusque, nascido aos 06.11.49, filho do saudoso Ervino Fuchs e de Edeltrudes S. Fuchs; casado com Rosete Sartori Fuchs; filhos: Kleber Reni (35), Leonardo (33) e Dagoberto (31) e três netos: Gustavo (6), Mates (3) e Maria (09 meses).

Como foi a sua infância e juventude?

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Além de ir à escola, jogava futebol no 14 de junho (Bateas), caçava e tomava banho na represa da Buettner. Na juventude, joguei futebol, cursei o segundo grau, hoje ensino médio, servi o exército em Blumenau e comecei a trabalhar na empresa Garcia.

Sonho de criança?

Meu sonho era ser músico. Talvez até pelo fato de meu avô Paulo Fuchs ser músico.

Por que não realizou o sonho?

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Inicialmente pela dificuldade que enfrentamos no dia a dia: fui servir o exército, trabalhar, veio o casamento, vieram os filhos e a música ficou.

Como conheceu a Rosete?

Conhecemo-nos trabalhando ambos na antiga Intelba, trabalhávamos na expedição.

'Serviu o exército em Blumenau, uma palhinha?

Sim. No quartel pertencia a equipe de corredores... era velocista, até me chamavam de F 1000.

Escolaridade?

Cursei o antigo primário em Bateas, da quinta até o científico incompleto no Cônsul Carlos Renaux, tendo terminado o científico no Colégio Dom Pedro II, em Blumenau.

Primeira Professora? Melhor Professora?

Dona Odete Farias, vale salientar que o marido dela, o Euclides, foi um dos integrantes da equipe do Santa Luzia, em que consagramos campeão no 50 anos do C.E. Paysandu. Como melhor Professora tenho que foi a Ally Odete Ristow: veja só, eu ia de bicicleta para o Cônsul e quando chovia chegava molhado, ela tirava uma blusa e colocava em mim.

Pessoas que influenciaram?

Meus pais, bem me lembro que minha mãe sempre dizia; “em vez de um cigarro cmpre uma maça”, também tive influência da jovem guarda.

Equipes em que atuou?

Iniciei a carreira no 14 de junho (Bateas), depois atuei no Amazonas (Blumenau), e fui reserva na equipe do Palmeiras (Blumenau), em seguida: Santa Luzia, C.E. Paysandu, C.A. Carlos Renaux, Paulico Coelho e Santos Dumont.

Posição em que atuava?

Sempre atuei mais pela ponta esquerda, apesar de ser destro.


Títulos obtidos?

Campeão infantil pelo 14 de junho, campeão juvenil pelo Amazonas, campeão no 50 anos do Paysandu e campeão pelo Paulico Coelho.

Vitória memorável?

Foi atuando pelo Paysandu contra o Ferroviário de Tubarão, quando vencemos por 2 x 0, tendo anotado os dois gols do alvi-verde. A partida foi assistida pelo Almir de Almeida (Fluminense), empresário de Ana Lilian Steffen. Logo, depoiss, veio uma carta dela para que eu fosse fazer testes no Fluminense, todavia a diretoria do Paysandu não me liberou.

Gol inesquecível?

Eu não direi que foi o gol inesquecível; não foi anotado por mim, mas sim, uma jogada que o saudoso Edson Cardoso sempre preferia. Era um sonho dele e ninguém acreditava e eu acreditei na tão sonhada jogada: já nas saída inicial da bola fazer um gol, numa partida fiquei encima da linha que divide o gramado e na saída ele passou a bola e em dois toques já escutei no segundo … isso querida dizer para lançar a bola no segundo pau... e não deu outra, centrei e ele arrematou no fundo do barbante.

grandes nomes no futebol amador?

Dentre outros, destacaria: Carlinhos Wehmuth, Lico, o saudoso Edson Cardoso, Chico Simas e Dino.

Dirigentes?

Entre outros, citaria: o saudoso Nilo Debrassi, Darcy Pruner e o Dr Bilo. O Nilo Debrassi sempre conversava e me incentivava.

Treinadores?

O Esnel, o João Macedo (Santa Luzia), conversava muito e me apoiava... ele sabia que meu potencial era a velocidade e então ele incentivava a sair em velocidade e entrar na grande área, que poderia com isso, resultar até numa penalidade máxima. Depois servi com o filho dele, o Chico, que também era um dos dirigentes do Santa Luzia, até pela amizade com o Chico é que fui vestir a jaqueta do Santa Luzia.

Árbitro?

Alvir Rensi.

Por que o futebol amador perdeu a graça?

Acredito que foi a falta de incentivos da Prefeitura nas disputas inter bairros, como ocorrida nos velhos bons tempos. Outro fator que contribuiu muito foi o pagamento à jogadores. Hoje, uma equipe tem mais atletas de fora do que da localidade.

Fale-nos um pouco de sua trajetória profissional Iniciei na empresa Garcia -Blumenau, por uns dois anos, depois vim para a Intelba, permanecendo por uma década, em seguida na Krieger, quando trabalhei por uns 15 anos, e finalmente na Aradefe, onde já estou por 12 anos; exceto na Krieger – trabalhei no compras e na exportação – sempre estive trabalhando no setor de expedição.

Se fosse recomeçar? Ah, sem dúvida ia me dedicar mais aos estudos.

Hobby?

Toco um violãozinho e jogo futebol de salão na empresa Aradefe.

Alegrias?

Ter conhecido a Rosete, o nascimento dos três filhos e dos três netos.

Decepção?

Foi, como sendo botafoquense, na partida contra o Carlos Renaux, o alvinegro carioca estar perdendo por 5 x 1, para o tricolor brusquense.

O que aplica das aprendizagens da vida?

Aprendi e tento empregar que é preciso trabalhar para conquistar as coisas, o bom relacionamento e a honestidade que vale muito saber controlar as coisas.

A Diretoria do América F.C. Está desempenhando sua função social-esportiva, permitindo a utilização das dependências à criançada da localidade?

A comunidade não consegue a utilização das dependências, notadamente da praça esportiva, o estádio Maria Steffen e ressalte-se, que a maioria das áreas foram doadas pelas famílias Steffen , com a intenção de proporcionar entretenimento ao pessoal da comunidade.

Finalizando, se fosse prefeito que obras/ serviõs faria no Steffen?

Em primeiro lugar implantaria, urgentemente, a utilização das dependências do América F.C. Para a comunidade e, em segundo lugar, faria calçadas para evitar as crianç

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 22 de março de 2011.