Entrevista Osmar Azevedo - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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OSMAR AZEVEDO, popular Nicola: Filho de Marcelino e Guilhermina Ramos Azevedo; natural de Brusque, nascido aos 03.03.41. São em cinco irmãos: Lourdes Maria, Iliete, Orides, Pedro Luiz e Osmar. Cônjuge: Isolde Heckert Azevedo, nascida aos 16.03.48, casados aos 01.04.64; quatro filhos: Fábio Luiz, Alex Sandro, Marlon Marcelo e Tânia Maria; dois netos: Mauro Sidnei e Leandro. Torce para o C.E. Paysandu, Ponte Preta e Fluminense.

Como surgiu o apelido Nicola?

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Foi quando era criança, jogando bolinha de gude – quilica. Era seco na jogada e aí deram o apelido que acabou pegando, inclusive, permanecendo até hoje.

Uma palhinha da descendência

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Marlon Marcelo casou com Angela Gamba, filho: Mauro Sidnei; Tânia Maria com Márcio Heckert, filho: Leandro; Fábio Luiz e Leandro são solteiros.

Atuou em que equipes?

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Iniciei no juvenil do Paysandu, quando levantamos o bi campeonato, 58/59, pela LDB – Liga Blumenauense de Futebol, integrada por Paysandu, Carlos Renaux, Olímpico, Palmeiras, Tupi de Gaspar; depois fui para o Vasquinho – Rua Nova Trento, e em seguida: Floresta, Santa Luzia, São Paulo (rua Azambuja), Humaitá (Nova Trento), e retornei ao Vasquinho, onde pendurei as chuteiras.

Em que equipe foi mais gostoso atuar?

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Foi nos juvenis do mais querido da Pedro Werner, o ambiente era muito bom.

Posição em que atuava?

Ponta Direita.

Melhor partida que fez?

Foi num clássico entre o Paysandu e o Renaux, em que vencemos o tricolor por 2 x 1, no estádio esmeraldino. Sempre foi delicioso vencer o tricolor brusquense.

Gol inesquecível?

Foi contra os juvenis do Carlos Renaux em 58, numa jogada de área, gritei para o Nilton Schaadt “deixa” e fuzilei o arqueiro tricolor. Foi demais!

Uma vitória memorável?

Foi um 4 x 0 aplicado no Olímpico, em plena Alameda Rio Branco, pelo campeonato de juvenis. Ressalte-se os 4 gols foram anotados por Nilton Schaadt.

Grandes equipes amadoras?

Naquele tempo tinha grandes equipes; Vasquinho, Floresta (ambos da Rua Nova Trento), São Paulo (Rua Azambuja), Santa Luzia, Sete de Setembro (Zantão), Cruzeiro (Figueira), América (Steffen), Serrinha (Tomaz Coelho) e Nacional.

Grandes dirigentes?

Athur Appel, Walter Borba e Henrique Heckert.

Grandes treinadores?

Entre outros, citaria: Pedro Werner, Osvaldo Schulemburg e Ismar Heckert, popular Óca.

Grandes atletas amadores?

Destacaria: Henrique Heckert, Batista, Pelé, Chico Souza, Ziza, Di Bork, Nego Bork, Marcola, Nene Ristow, Nica Ristow, Nelsinho Casqueiro entre tantos.

Bons goleiros?

Gianesini, Minela, Pompéia e Euclides Farias. Você citou meu nome porque estou entrevistando você? Nada a ver, você foi um bom goleiro (oh, Pelé, o mano Nicola está sendo sincero? Com certeza. (Oh Ruy, oh Cezinha, o Nicola diz que citou meu nome, mas que nada tem a ver, por estar sendo entrevistado , o Pelé também, será que é porque também foi entrevistado por nós?)

Grandes atletas profissionais que viu atuar?

Julinho R. Hildebrandt, Teixeirinha, Egon Petruscky, Godoberto, Heinz Appel, Nilo Boing, Di Bork, Ivo Willrich, Esnel, Pilolo, Orival Bolognini e outros.

Algum filho seguiu seus passos no esporte?

Só o Alex Sandro atua no futebol de salão.

Como deveria ser a participação dos clubes brusquenses?

Um representando a cidade, os outros dois no amador, preparando para aquela equipe que represente a cidade.

De preferência o mais querido representando Brusque?

Com toda certeza.

Como foi a sua vida profissional?

Iniciei aos 14 anos - mascate – na Renaux; aos 16 fui trabalhar no depósito de gêneros alimentícios do Polaco (Arthur Jacowicz), permanecendo por uns quatro anos; depois fui para os Irmãos Mallossi, onde permaneci por aproximadamente por 20 anos; em seguida, na Comercial Mallossi, mais uns nove anos obtive o benefício previdenciário.

O que faz atualmente?

Estou aposentado, gosto de pescar, assistir futebol e noticiário na telinha.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 30 de junho de 2005.