Entrevista Norival Bittelbrunn - Luiz Gianesini

De Sala Virtual Brusque
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NORIVAL BITTELBRUNN, popular Iquinho: Filho de José e Catarina Schoener Bittelbrunn; natural de Brusque, nascido aos 26.03.33; cônjuge: Ana Debrassi Bittelbrunn; filhos: Roberto (casou com Claudete, Nega –Day) e Regina (casada com Osni Krieger). Netos; Patrick, Priscila, Paula, Maicon e Julinho.

Há quanto tempo está ligado aos esportes?

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Aproximadamente 50 anos e, sempre no Guarani, ressalvando o período em que atuei nos juvenis e nos aspirantes do Paysandu.

Como foi seu ingresso na vida esportiva?

Quando jovem fui incentivado pelo Egon Petruscky, Darling Moritz – irmão do Danilo - e um grande jogador de futebol, Otto Moritz – pai do Danilo – a prática esportiva, quando o campo ainda era no terreno do Petruscky.

Então foi jogador de futebol? Quais as equipes em que atuou?

Sim, atuei nos juvenis e aspirantes do Paysandu e titular e capitão no Guarani.

Foi Presidente do azul e branco da General Osório?

Fui Presidente em onze gestões, sendo oito seguidas.

Além de Presidente ocupou outros cargos na Diretoria?

Sim, Diretor Social e de Patrimônio.

Quando Diretor Social, que iniciativas realizou?

Baile Azul e Branco, Baile do Chopp e Baile Caipira.

Quem da Diretoria mereceria ser destacado?

Jorge Bianchini, como Diretor de Esportes; Danilo Moritz, administração; Bernadete Moritz, como Diretora Social; Celio Fischer, tesoureiro; Lourival Augusto Wandrey, Patrimônio; Ayres Deichmann, Secretário; Ademir Cervi, Jurídico e Financeiro; Ouvídio Hassmann, Auxiliar Financeiro.

O que lembra – com carinho – de sua administração?

Foi que o Patrimônio foi construído – quase todo – nas minhas administrações, evidentemente, com a contribuição da Diretoria do Clube, que sempre acompanharam e aprovaram as iniciativas.

O terreno também foi adquirido na sua gestão?

Do terreno – ma área de 22 mil m2 – gostaria de lembrar um fato que merece registro: após várias tentativas em adquirir o terreno da família Schlosser, um belo dia - 1983 – recebo uma ligação de Dona Regina Schlosser, dizendo que cumpria a palavra, estava vendendo o terreno e, como havia prometido o primeiro comprador seria o Guarani, e que até as 19 horas daquele dia queria a resposta. O que fiz? Andei atrás do Célio Fischer – tesoureiro, do Danilo Moritz – que era o Diretor do Senai em Blumenau. O preço era dois milhões e só tínhamos em caixa 400 mil. O pessoal dizia que eu estava louco, como poderia pagar tamanha importância. Como o Ciro Marcial Roza estava também ligado ao Clube, resolvi procurá-lo, sendo incentivado a fechar negócio. Procuramos Dona Regina – eu, Danilo Moritz, Célio Fischer e Livino Moresco – conseguimos fechar em um milhão e quinhentos mil, em três parcelas. Fizemos promoções, mas nada deu resultado, a cada vencimento pedimos socorro ao Ciro, que respaldou os três compromissos. O que deve ser realçado é a palavra empenhada e cumprida por parte de Dona Regina Schlosser.

Esta área da frente, onde está localizada a sede?

Esta área foi adquirida da família Deichmann, quando meu tio, o Pubi Schoener, presidia o Clube e pago na administração de Walfredo Walle, com o resultado do lançamento de uma Kombi, na rifa.

Por que o Clube acabou com o futebol?

Aconteceu por volta de 1985/86, resultado de uma análise lógica, se o Clube era formado por inúmeros sócios, porque não estender as dependências para o lazer e a prática esportiva de um maior número desses sócios, vez que manter um campo de futebol ocupa muito espaço e só se ocupa vinte e dois jogadores.

Como surgiu o casal Iquinho e Ana, símbolo da Melhor Idade?

Foi na administração passada, após um concurso com seis casais, a Diretoria da Assistência Social, Julita Schlindwein, em determinado momento, ela disse: “ por que não o Iquinho e a esposa?” E a coisa pegou, acabamos aceitando.

Alguma mensagem final?

Sim, desejo a equipe diretiva do clube, liderada pelo Inácio Schwarz, todo o sucesso nos destinos do azul e branco, proporcionando a salutar prática esportiva a nova geração, que tanto necessita de orientação e oportunidade.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 13 de abril de 2002.